quinta-feira, outubro 09, 2014
Marinho e Pinto, o stripper que esconde as vergonhas...
Marinho e Pinto, fazendo jus aos seus costumes conservadores, já não vai fazer o strip prometido dos seus vencimentos e rendimentos. Perante a audiência do voyeurismo nacional, ávida de revelações, vai mostrar o estritamente necessário à manutenção do espectáculo indecoroso em que se meteu, mas esquiva-se às vergonhas. Marinho é apenas um stripper da tanga que dá aos outros como condimento da sua estratégia de aprendizi de feiticeiro. Até agora, falhou todos os truques. Pode ser que ainda lhe reste algum, mas duvido.
Neste caso, Marinho não revela que recebeu 54 mil euros, pela reintegração, após sair de Bastonário da OA. Já toda a gente sabe que recebeu pelo que a estultícia releva da pura estupidez, mas enfim. Mas... afinal, integração em quê, se quando saiu da OA já sabia que iria ingressar "na política"? E se até ficou a ganhar o tal salário que agora considera vergonhoso quando sabia exactamente que assim era no momento em que se candidatou a tal?
Marinho quando foi para a OA pediu e foi-lhe concedido que teria um vencimento correspondente ao de um Conselheiro do STJ. Pediu e foi-lhe concedido esse tal "subsídio de integração" que agora considera vergonha revelar, apesar de toda a gente saber que o recebeu, mesmo sem necessidade alguma de "reintegração".
Por outro lado, o Público de hoje conta o que não se sabia ainda e é relevante para mostrar como Marinho e Pinto é "transparente": parece que esteve no Brasil, em Niterói, durante oito anos. Apesar de ser daqueles tipo Sócrates- chapa ganha, chapa batida- e isso é o próprio quem o confessa, terá amealhado nesse tempo cerca de 312 mil euros a que acresce um valor incerto em património imobiliário: seis apartamentos, um prédio de cinco andares inacabado e ainda três lotes de terreno.
Ou seja, Marinho e Pinto é um tipo rico. Mas esconde tal coisa como uma vergonha...
Por outro lado, ainda mais sombrio que estes, Marinho revela ao TC que durante o ano de 2013 ganhou um pouco mais de 108 mil euros como trabalhador dependente da OA. Um juiz Conselheiro não ganha isso, nem perto disso. E não tem carro ao dispor nem despesas por conta de outrém...isso para além dos rendimentos que acumulou ( e que um Conselheiro em princípio não pode acumular) de colaborações nos media ( na RTPi) e que lhe renderam quase trinta mil euros, ou seja, nesta última parcela, menos do que ganha um juiz de primeira instância.
Segundo o jornal, essa verba de rendimentos declarados por Marinho e Pinto e supostamente paga pela OA não condiz com as contas da própria OA.
Marinho e Pinto vai ter que esclarecer, mesmo sem strip-tease, a discrepância.
E é isto que quer ser candidato a presidente da República! Pobre República...
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