quarta-feira, outubro 01, 2014

Os donos da História não querem que se conheça o passado

Expresso online:
 
António Filipe não queria acreditar quando, terça-feira à tarde, viu o regresso da velha troika à Assembleia da República. António Óscar Carmona, Américo Tomás e Craveiro Lopes são três dos bustos incluídos numa exposição sobre os presidentes da República, que foi montada terça-feira à tarde nos corredores do andar nobre do Parlamento e que será inaugurada esta semana. Mas a presença dos três presidentes do Estado Novo "indignou" o deputado do PCP, que também é vice-presidente da Assembleia da República (AR). E levou a questão à reunião desta manhã da comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais.
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O protesto do deputado do PCP na Primeira Comissão foi acompanhado de imediato pelos deputados do PS Isabel Moreira e Jorge Lacão, e por Cecília Honório, do BE. Mas, à direita, Carlos Abreu Amorim (PSD) e Teresa Anjinho (CDS) contra-argumentaram que "não podemos apagar nem rescrever a História".

O debate em comissão aqueceu quando Jorge Lacão disse a Abreu Amorim que esta exposição é o mesmo que se o Parlamento alemão ou italiano expusessem bustos de Hitler e Mussolini.






Para estes "democratas" a História de Portugal começou quando eles foram para a Assembleia da República, tricoctar leis para as bancarrotas. Estes herdeiros directos da tradição estalinista de apagar figuras incómodas das fotografias, fazem a mesms tristes figuras.


Contudo, a História apesar de reescrita e apagada não deixa de ser História. Estas páginas da revista Século Ilustrado de 1 de Agosto de 1970 aquando da morte de Salazar ajuda-os a aprender e a lembrar.












Questuber! Mais um escândalo!