sexta-feira, outubro 31, 2014

Marcello Caetano merece ser recordado de outra forma

Um  tal Orlando Raimundo há umas semanas atrás foi notícia na revista Tabu, do jornal Sol, a propósito da reedição de um livro sobre Marcello Caetano intitulado "A última dama do Estado Novo", publicado originalmente há cerca de dez anos.

O que escreveu na altura suscitou vários reparos de monta aos familiares de Marcello, designadamente a filha Ana Maria e o filho Miguel que logo na altura lhe fizeram saber coisas do seu desagrado desmentindo-o em factos que apresentou como verdades.  Dez anos depois, em vez de corrigir os erros e refazer a obra, insistiu na publicação das mesmas histórias merecendo agora um "direito de resposta" do filho Miguel de Barros Alves Caetano, na mesma revista Tabu, do jornal Sol de hoje.


Conhecendo a obra de Marcello Caetano e sabendo o que o mesmo fez no seu tempo, facilmente acredito na versão dos familiares em detrimento das historietas de pretensos autores que revelam uma dignidade abaixo do standard mínimo nestas coisas.
Marcello Caetano foi um grande governante que Portugal teve, certamente digno de louvores e apreço que o Portugal democrático se recusa a conceder-lhe, continuando a apodá-lo e ao regime anterior de..."fascista", imitando o léxico comunista mais retrógrado e fossilizado, como se fosse a expressão mais pristina da realidade.

A justiça em relação a Marcello Caetano e ao regime de então,  tarda já 40 anos. Mas virá um dia.

Questuber! Mais um escândalo!