Observador:
Gaspar Castelo Branco foi o único alto funcionário do Estado a morrer às mãos das Forças Populares (FP) 25 de Abril, faz esta segunda-feira precisamente 30 anos. Foi a data escolhida pelo Presidente da República para, a título póstumo, condecorar com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique o antigo director-geral dos serviços prisionais, a primeira vítima mortal das FP25 a ser agraciada com uma ordem honorífica.
Faz hoje trinta anos que era Sábado, "dia de reflexão" para as eleições presidenciais que Mário Soares ganhou por um triz. Precisamente o triz da esquerda comunista que lhe deu uma vitória por escassa margem de um estádio da Luz em dia de enchente.
No Sábado seguinte o Expresso noticiou o acontecimento mas nem por isso lhe deu grande destaque de primeira página. O terrorismo das FP25 era coisa da Esquerda que sempre se tolerou em Portugal como brincadeira infantil da juventude. Uma boa parte dos políticos da esquerda actual por lá andou, nas udp´s, fec-ml, luar, prp-br, etc etc.
Obviamente não querem que lhes lembrem estas tragédias que afectaram um país e moldaram uma mentalidade que ainda perdura.
Método de execução de Gaspar Castelo Branco: bala na nuca. À boa maneira dos anos trinta em Moscovo.