Mário Soares ainda cumpria o seu primeiro mandato como
Presidente da República mas já pensava no segundo. Não lhe passava pela cabeça
viver menos de uma década no Palácio de Belém - e, concluiu, nunca o
conseguiria se não tivesse o apoio de um grupo de comunicação social. Problema:
por aqueles dias, Soares considerava que a imprensa lhe era hostil. Solução que
encontrou: promover a criação do seu próprio grupo, que funcionasse como uma
espécie de ponta de lança da sua agenda política – e se, pelo caminho, ainda
fosse possível fazer algum dinheiro para financiar o Partido Socialista (PS),
tanto melhor. Foi assim que nasceu a Emáudio.
Para ficar à frente da empresa, o Presidente, que
formalmente não podia ter nada a ver com o projecto, escolheu um homem da sua
total confiança: Rui Mateus, seu braço-direito e presidente da Fundação para as
Relações Internacionais (FRI) [uma entidade inspirada por Soares, alegadamente
criada para gerir interesses ligados a si e ao financiamento do PS], que ficou
com 60% do capital. Os restantes 40% foram divididos por oito sócios, todos
próximos de Soares, como eram os casos de Carlos Melancia, João Soares ou
Almeida Santos.
A captação do dinheiro necessário para os grandes
investimentos foi feita ao mais alto nível. Sílvio Berlusconi, o magnata da
comunicação social italiana que viria a tornar-se Primeiro-Ministro, foi o
primeiro convidado a apresentar uma proposta a Soares. Apesar do pequeno show
que montou no Palácio de Belém – onde instalou um mini-estúdio de televisão
para impressionar a assistência –, o excêntrico empresário ficou pelo caminho.
O candidato seguinte foi sugerido por Frank Carlucci, ex-embaixador americano
em Lisboa e velho conhecido de Soares, que apresentou o nome do australiano
Rupert Murdoch, dono do gigante da comunicação social News Corporation, como
uma possibilidade.
Em Março de 1987, já depois de ter enviado representantes
para negociar com Rui Mateus, Murdoch deslocou-se a Portugal, onde após um
jantar em Belém com Mário Soares firmou um acordo com Mateus com vista à
criação conjunta de uma empresa destinada a investimentos nos media em Portugal
e nos territórios de língua portuguesa – e Macau estava no seu radar.
Também Murdoch acabaria por ficar pelo caminho, varrido por
um terceiro gigante dos média: Robert Maxwell, o seu rival número um que,
segundo relata Rui Mateus em Contos Proibidos: Memórias de um PS Desconhecido,
conquistou Soares ao sublinhar que "os nossos muitos milhões de leitores,
dos nossos seis jornais de grande circulação na Grã-Bretanha, necessitam e
desejam conhecer mais, da mais alta autoridade, o pensamento e os planos do
primeiro socialista da Europa".
O ego de Soares não resistiu a tanto carinho: não passaria
muito tempo até que a ligação fosse oficializada. "Com muitas dezenas de
milhar de contos 'oferecidos' por Maxwell em 1987 e 1988, com consideráveis
verbas oriundas do 'ex-MASP' [Movimento de Apoio de Soares à Presidência] e uma
importante contribuição de uma empresa próxima de Almeida Santos, houve o
suficiente para aumentar o capital da empresa de cinco para cem mil contos,
para comprar um prédio no Príncipe Real e equipá-lo com algum luxo",
descreve Rui Mateus.
Rapidamente se percebeu que o objectivo basilar de Maxwell
era Macau, o admirável território onde havia tantos milhões de patacas para
distribuir e para onde Soares nomearia brevemente como Governador o seu amigo e
camarada Carlos Melancia. O empresário sugeriu a criação de um canal de
televisão sob administração portuguesa. Soares, ou os seus próximos por si,
criaram condições para que isso acontecesse, abrindo a possibilidade da entrada
no capital da Teledifusão de Macau (TDM). Tudo parecia correr bem até que
Maxwell decidiu recuar, comunicando aos sócios da Emáudio o seu desinteresse em
continuar. Mas já muito tinha sido feito até àquele momento – e nem tudo de
forma limpa.
Em 1988, o Expresso noticiou um esquema de alegado tráfico
de influências em favor da Emáudio no processo de privatização da TDM,
colocando Soares de nervos em franja – a sua reeleição podia ser posta em xeque
caso o seu nome fosse associado repetidamente ao caso. Paralelamente, os
interesses da Emáudio em Macau tinham evoluído para outros sectores. E quem
apareceu para lhe "dar a mão" na viagem ao sempre agitado submundo da
economia macaense? Stanley Ho, o dono do jogo macaense, milionário encartado e
homem mais influente do território. Ofereceu-se para entrar no capital da Emáudio.
Rui Mateus garante que fez tudo para que isso não acontecesse. Sem efeito.
O aeroporto que estragou o sonho
Um dos grandes projectos de Carlos Melancia era a construção
de um aeroporto internacional em Macau. Um investimento faraónico que
movimentaria muitos milhões de patacas e em que a Emáudio acabou por se ver
envolvida. Conta Rui Mateus que um dia depois da tomada de posse de Carlos
Melancia como Governador, recebeu instruções da secretária da Presidência da
República, Osita Eleutério, para receber o "camarada" António Strecht
Monteiro, filho de um militante do PS amigo de Mário Soares. Monteiro
representava os interesses de uma empresa pública alemã, ligada ao partido SPD,
que administrava o aeroporto de Frankfurt. Objectivo: garantir que, agora que o
Governador mudara, a empresa alemã continuaria, como até então, ligada ao
projecto do novo aeroporto.
Em 1988 Strecht Monteiro contactaria novamente a Emáudio,
mas desta vez em representação da Weidleplan, uma empresa germânica de
consultadoria que pretendia, também ela, estar envolvida no projecto do
aeroporto. "Pediam-nos apenas que lhes abríssemos portas (…) Como era
habitual nestas situações, o alemão Peter Beier [director da empresa] prometia
um donativo político de 50 mil contos [hoje seriam cerca de 250 mil euros] à
organização que lhe indicássemos. E, uma vez mais, como sempre acontecera,
informámos Mário Soares, os sócios da Emáudio e (…) Carlos Melancia, todos
concordando com a proposta desde que a Weidleplan estivesse disposta a
submeter-se às regras e aos eventuais concursos", continua Rui Mateus, um
homem cujo paradeiro é hoje desconhecido.
Feito o acordo, o dinheiro foi transferido para a Emáudio.
Mas um pequeno percalço deitou tudo a perder: a Weidleplan acabou por ficar de
fora do projecto por decisão de Carlos Melancia, que escolheu a Aeroportos de
Paris para a prestação de serviços de consultadoria. O caldo estava entornado.
Apertado pelos alemães para "cobrar" a contribuição, Strecht Monteiro
exigiu a Mateus uma conversa com Melancia. Mas este já não lhe ligava.
Foi então que Rui Mateus - que entretanto caíra em desgraça
junto de Soares, Melancia e restantes sócios da Emáudio por se recusar a
abdicar da sua quota na empresa em favor de um projecto ligado à Fundação Mário
Soares - teve uma ideia: porque não tentar contactá-lo por fax?
"Ofereci-me logo para lhe dar o número de fax de casa do Governador (…)
Naquela altura eu não estava exactamente na melhor das relações com Mário
Soares ou Melancia. Estava (...) furioso e, num aparte, acrescentei que
aproveitasse para lhe pedir a ele o dinheiro, uma vez que tinha ficado com
ele", descreve em Contos Proibidos.
Dois dias depois, quando Mateus chegou ao seu gabinete tinha
em cima da secretária uma cópia do fax que efectivamente fora enviado.
"Nele lamentavam não terem 'ainda recebido qualquer resposta referente ao
projecto do Aeroporto de Macau' e, salientando terem cumprido os desejos de
Melancia 'em termos financeiros', pediam para reaver o dinheiro gasto.
Aproximadamente cinquenta mil contos pagos 'de acordo com as suas instruções' e
juros de 9%!"
Carlos Melancia, a quem aquele documento deixava em muitos
maus lençóis, ignorou a sua recepção, numa decisão que viria a perceber ter
sido trágica. Mas Rui Mateus estava disposto a levar o caso às últimas
consequências. Acreditava que a Emáudio tinha o "dever moral" de
devolver o dinheiro à Weidleplan. E recusava sair prejudicado caso a Emáudio
fosse liquidada, como tudo indicava que iria acontecer. Em meados de Janeiro de
1990, telefonou a Strecht Monteiro, ameaçando-o com a possibilidade de revelar
o fax à comunicação social. Em Fevereiro de 1990, naquilo que classificou como
um "acto desesperado", Rui Mateus entregou mesmo, contra a vontade
dos seus autores, uma cópia do fax alegadamente incriminatório ao jornal O
Independente. Um míssil que sabia que, uma vez rebentado, não deixaria pedra
sobre pedra. E não deixou mesmo.
Na manhã em que a história fez manchete, Melancia recebeu
muitas chamadas. A primeira foi de Jorge Coelho – o homem que lhe deu a
notícia. A sua reputação estava de rastos. Em Portugal falava-se de suborno e
de corrupção. Pouco depois, ligou-lhe o inevitável Stanley Ho.
- Senhor Governador, queria falar consigo, pode ser?
- Sim, claro. Passe cá no palácio.
Face a um Melancia desolado, o empresário foi directo ao
assunto.
- De que é que precisa, em que posso ajudá-lo?
O Governador ainda acreditava que sobreviveria apenas com a
protecção de Soares.
- Deixe lá, isto é uma intrigalhada que tenho de resolver
com o Presidente da República.
Stanley acenou com esferas de influência ao mais alto nível.
- Pensa que seria útil se eu activasse os meus contactos no
Governo chinês?
Melancia continuava em negação.
- Acho que não, isto é algo que pode prejudicar muito a
imagem de Portugal, mas vou tentar resolvê-lo em breve.
A repercussão da notícia foi brutal. Soares foi colocado
instantaneamente em xeque. Teria ele tomado conhecimento da existência do fax?
Qual a sua real ligação ao projecto megalómano da Emáudio? Melancia pediu-lhe
uma audiência. Juntos haveriam de encontrar uma solução digna para os dois.
Quando chegou a Belém apanhou um banho de água fria: Soares estava mais
preocupado com a sua imagem pessoal do que em defender a reputação destroçada
do amigo. "Senti-me atraiçoado. Percebi que ele estava dedicado a assegurar
a sua reeleição e que isto era um problema que dispensava", viria a
declarar.
O castelo de cartas desmoronava-se à sua frente. As dúvidas
em torno das suas responsabilidades no caso, alimentadas ao longo de vários
meses pelas notícias - sobretudo as publicadas
no Expresso, em que o jornalista Joaquim Vieira expôs detalhadamente o
escândalo -, tornaram, no espírito de Soares, inevitável a saída de Melancia.
Aconselhou-o a demitir-se. Este resistiu. Achava que não devia nada a ninguém.
Acabaria por não suportar a pressão. Quando aterrou em Portugal para entregar a
carta de demissão, alguém lhe perguntou: "Bom, se tu alguma vez recebeste
esta verba da empresa que perdeu, quanto é que recebeste da que ganhou?"
Depois de ter sido acusado de corrupção pelo Ministério
Público, em 1993, o ex-Governador foi absolvido em tribunal. A absolvição foi
confirmada nove anos depois pelo Supremo Tribunal de Justiça. No dia em que a
sentença foi divulgada, Mário Soares ligou-lhe. Melancia mandou dizer que não
estava.
Fontes:
Soares, Uma Vida, de Joaquim Vieira - Esfera dos Livros
Jorge Coelho: o Todo-Poderoso, de Fernando Esteves - Esfera
dos Livros
47 comentários:
E as fotos gigantes no Largo da Rataria? Parece que estamos na Coreia do Norte, eh, eh... morreu o Grande Líder, o Paizinho das Massas.
As televisões não param, os jornais em uníssono, todos sem excepção. Nem uma só voz discordante, uma opinião diferente, uma pergunta séria e objectiva. É demais! Chiça!
É despudorado. E alguém se lembra do que disseram do funeral de Sá Carneiro, em Dezembro de 1980?
Enfim, temos uma democracia cada vez mais pimba.
Comentários para quê? Estavam criadas as bases do Portugal democrático que hoje temos. Todos ao gamanço como ensinou o pai da democracia. O "povo que mais ordenha" paga tudo e está cada vez está mais burro. No fassismo contava piadolas e anedotas ao Salazar, ao Tomaz e ao Caetano. Agora faz genuflexão e abana as orelhas à rapaziada da gerigonça que lhe come as papas na cabecinha democrática e enfia os supositórios de demagogia no sim senhor.
Fazendo fé no relato transcrito, o motivo que levou à vitória do Maxwell (que teve um fim...esquisito) diz-nos tudo que é preciso saber sobre Soares.
Não me alongarei mais porque não gosto de bater em mortos.
Não se trata de bater em mortos mas de alertar os vivos para os factos históricos que permanecem escondidos ou a esconder.
E isso diz muito sobre a tal democracia de que o indivíduo terá sido pai, numa alusão estúpida ao papel de padrinho de um regime que no início o tinha como líder de um grupo partidário com dois milhares de pessoas, no máximo.
Dito pelo próprio falecido numa entrevista de 1994 a Miguel Sousa Tavares que lhe perguntou tudo o que era preciso.
Os mortos velam-se com recato e pudor. Não com espectáculo de propaganda política como estão a fazer com o decesso.
E por isso autorizam que se diga o resto que eles não querem dizer.
Não acho que não se devam criticar os mortos.
FDP vivo é FDP morto, nada muda.
Nem foi tanto o seu post que me levou a escrever o que escrevi.
Faz-me confusão regozijo com a morte de alguém, seja quem for, e tem havido muita com a do Mário Soares.
Não tenho regozijo algum. É-me indiferente o seu desaparecimento, porque não o conhecia. Conheço o filho dele, pessoalmente.
No entanto, o que escrevo tem a ver com o significado político do que o mesmo foi, dizia e representou na sociedade portuguesa.
Politicamente, Portugal estaria muito melhor se Mário Soares tivesse perdido as eleições presidenciais de 1986. Nunca teria sido o que foi.
O que fez até 1986 foi uma borrada completa, em termos políticos. Dizer que foi o pai da democracia é estúpido.
Dizer que defendeu a Liberdade em 1975 é verdade mas não foi apenas ele e nem sequer foi o mais importante nessa tarefa. Se não tivesse existido a Liberdade de não sermos comunistas teria sido igualmente defendida, nem que fosse á custa das armas. E o comunismo seria derrotado.
Acho importante relembrar até porque há um sr. pr que diz pretender combater pela «imortalidade do seu legado».
Nessa medida, falar do que fez não é atingir quem morreu mas contribuir para a verdade (ainda que inconveniente, mas se isto é democracia, ou mesmo não sendo, existe o direito de referir inconveniências contrárias às conveniências do poder vigente) sobre o legado que transcende o homem falecido aos 92 anos.
Tenho algumas dúvidas que o problema maior tenha sido a sua eleição em 1986, dramático foi o caldo que determinou aqueles quatro candidatos de 1986, 3 politicamente lamentáveis e 1 eticamente repugnante o qual, estou convicto, se fosse eleito serviria fielmente o mesmo veneno daqueles.
A mediocridade que domina os dirigentes de hoje foi construída então, a aversão à meritocracia, e o discurso controlado (em prol do socialismo) que dominou a década precedente e que levou àquelas tristes candidaturas de 1985. Comparemos o que foi feito e quem foi escolhido em 1976, no pós revolução e o que se passou em 1932, e será fácil como foi um tempo perdido e destrutivo de um país.
E algumas infelicidades históricas, o falecimento prematuro de Sá Carneiro, o domínio do seu partido nos anos seguintes por pintos e outros pássaros sem força moral, bem como o desaparecimento físico ou político de gente que era diferente e podia fazer diferente. Apesar de tudo CS era melhor do que os que o precederam, mas em muitos aspectos enredado promoveu aquele repugnante candidato (que pessoalmente SáCarneiro execrava), para além das sua limitações.
O nefasto legado construiu-se nos anos 1975 a 1985, MS embora possa ter estado do lado certo em 1975, por conveniência política, foi irrelevante para a sua vitória. Militarmente a fandanga do outro lado não tinha hipóteses, socialmente estavam em clara minoria e, obviamente, os americanos nunca o permitiriam. E como em qualquer sítio com riscos de comunismo os americanos não o autorizariam os soviéticos sacaram o que puderam mas sabiam das regras e que o rectângulo não podia ficar para eles.
Lamentável foi a inevitável vitória pós prec ser diminuída pela negociata, subsistindo a tralha preciana dominante em muitos setores.
Os EUA com a sua proverbial incompetência, desleixo e até qualquer coisa de corrupto, chamaram o tipo que se apresentava como chefe dos não comunistas (fosse ele quem fosse). Para nossa infelicidade pareceu-lhes então que era MSoares (ou convinha a algum tipo da cia / embaixada que fosse aquele). O seu feito de MS foi ser o tuguinha que entrava na embaixada (apesar de não saber a língua e cultura básica, tinha o seu inequívoco despacho e capacidade pessoal, e a lata, que lata, qual babouche), o que assegurou uma década perdida e nunca recuperada, com venenos que 40 anos passados continuam a irradiar.
Respeitando de forma cristã o homem falecido, Concordo que não podemos esquecer o legado!
O PR de agora e o Mário Soares têm muito em comum.
É certo que me parece que o Marcelo não se preocupa muito com dinheiro e que tais mas preocupa-se com outras coisas que, por caminhos diferentes, são muito semelhantes.
Eu fiquei contente Q o filho da puta se Quinou
Extático! melhor dizendo (nao fora eu 1 retornado)
menos despesa pro estado LOL
Não me vou repetir (muito) sobre não ter tv e andar no geral desligado desta realidade, mas lá vou dando uma vista nos jornais online e em algum que esteja pousado por aqui e ali. Ontem o Público era o site de cima a baixo com o paizinho da pátria, os outros idem e li uma coisa ou outra na diagonal: Para quem como eu considera que neste país até a direita é de esquerda, daria para licenciatura, mestrado e doutoramento em "ciências" políticas ou uma tese de sociologia básica. Que espectáculo deprimente.
Um tal de Marques Lopes no DN, nem li até ao fim por questões de sanidade, mas o homem não consegue imaginar o Mundo sem Soares, a admiração por ele não tem limites, etc, etc. Este indivíduo costuma sentar-se à direita nas tvs quando se discutem "importantes assuntos para a nação"… ou estarei enganado? Até é doentio isto. Não entendo.
E sobre o comentário do Kaiser Soze, aquilo que me começa a parecer é que o presidente dos afectos quer ser uma espécie de Mário Soares, mas mais magro. Uma espécie de bucha e estica da presidência da república. Estão todos bem uns para os outros. -- JRF
ÓDIO, MUITO ÓDIO..
http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/pedro-marques-lopes/interior/o-melhor-remedio-de-nos-todos-5592829.htm
MAIS ÓDIO MATA-MAIS QUE O SHELTOX.
https://youtu.be/qIzeAig8DXk
Estas desgraçadinhas não têm facebook?
A tua é mais bonita.
O meu focinho sempre tem autoria do Goya.
Já os teus gasganetes são de pessoal das barracas de viúva socretina.
Alguém por aí não compreende como é que alguém se pode regozijar com a morte de alguém.
Percebo, parece que o tal Soares o fez quando morreu o Salazar.
De resto gostava de ouvir a Sra. que lhe ganhou uma eleição no Parlamento europeu e que foi destratada com argumentos que deveriam tirar as Cancias do galinheiro.
Ou então o palhaço Alegre, que deve estar surdo desde a eleição para PR em que o outro lhe chamou de santo.
Porra, até o Cavaco e o Eanes parece que atrofiaram.
O tipo foi um arrogante dos piores, quem quer gosta, quem não quer não gosta e tem todo o direito disso.
Agora não me digam outra vez que era o pai.
Do obituário à biografia. Muito bem!
O archivo é vasto...
TRUMP HOMEM BOM PARA ESTES COMENTADORES. UM MUST.
http://www.lepoint.fr/automobile/salons/le-salon-de-detroit-suspendu-aux-tweets-de-donald-trump-09-01-2017-2095591_656.php?M_BT=454062092752&m
PARA OS SAUDOSISTAS. a versão portuguesas da Legião ESTRANGEIRA, CHEIA DE MERCENÁRIOS. Beber vinha é dar de comer a um milhão de portugueses, crianças alimentada com um pequeno almoço de sopas de cavalo cansado. deixa-me rir das barricas Lisboa, dos marçanos vindos da provincial trabalhar nas mercearias, carvoarias. O que valia é que minha mãe, tias e amigas tinham seus "pobezinho", mas não podem dar esmola aos pobezinhos umas das outras Eram em exclusivo.
https://youtu.be/CCiCjqlHQmw
para os retornados e outros compinchas, A TIA AVILEZ. SAIU DO SEU PALÁCIO COR DE ROSA, toda plastificada e em vez de olhos ficou com fenestras, como a ZAZIE.
http://observador.pt/especiais/mario-soares-o-lutador/
OBSERVADOR O JORNAL ON LINE DOS DIREITALHAS.
Pode port favor fazer uma pesquisa do vendeiro jornal OBSERVADOR?
MAS TODO OS COMENTÁRIOS AQUI APROSADOS SÃO ANONIMOS MENOS OS MEUS.
https://youtu.be/4K1q9Ntcr5g
OS GENROS:
O GENRO DE TRUMP O VERDADEIRO PRESIDENTE. TRUMP É apenas o PALHAÇO RICO.
https://www.publico.pt/2017/01/09/mundo/noticia/trump-planeia-nomear-genro-para-cargo-na-casa-branca-1757665,
outro genro o de CAVACO SILVA, que abichou quase de borla o PAVILHÃO ATLÂNTICO , pago com o dinheiro doa contribuintes.
O Sousa Tavares filho, do alto da sua superioridade moral (quem sabe snifar umas coisas dá para isso) esteve na SIC a ofender toda a gente que tenha uma opinião negativa sobre o falecido.
Diz o bicho que só os energumeros é que não gostam do homem, ou não lhe devem mundos e fundos por tudo aquilo que fez.
Não gosto de um nem de outro, para mim incomodava-me mais a morte do meu periquito. Se calhar sou binergumero
Lidia
Um xanax resolve isso
No minuto de silêncio que antecedeu o jogo de ontem no estádio José de Alvalade entre o Sporting e o Feirense em homenagem ao defunto, os espectadores presentes reagiram com uma assobiadela monumental.
Afinal parece que há quem não goste mesmo do Só Ares, apesar de os merdia aprisionados pelo regime quererem fazer passar a ideia contrária.
PS:
Saberá este ou esta Lídia da censura que se pratica na sua adorada terra da liberdade?
"França proíbe anúncio sobre trissomia 21 para não ofender mulheres que abortaram"
http://rr.sapo.pt/noticia/69463/franca_proibe_anuncio_sobre_trissomia_21_para_nao_ofender_mulheres_que_abortaram
Ou da proibição à liberdade de opinião?
"França criminaliza sites pró-vida"
http://rr.sapo.pt/noticia/70095/franca_criminaliza_sites_pro_vida
É esta FRATERNITÉ, EGALITÉ e LIBERTÉ que esse ou essa Lídia venera?
> Joaquim Vieira: "quando o livro saiu, o Rui Mateus foi entrevistado pelo Miguel Sousa Tavares na SIC, e a primeira pergunta que este lhe fez foi: 'Então, como é que se sente na pele de um traidor?' Toda a entrevista decorreu sob essa ideia."
> Decerto MST assina por baixo o escrito pelo seu consogro Ricardo Salgado sobre o PREC 'de direita'...:
• Mário Soares "Chocou-se com nova destruição do Grupo Espírito Santo, agora por um PREC de direita, de políticos despreparados e sem a visão de Estado que sempre o caracterizou"...
São um nojo os media que temos, que não param com as "lavagens ao cérebro" como se estivessemos na Coreia a chorar o grande líder. E até a "Lourença" anda de luto carregado!
o povo está-se cagando no funeral
isto é social-fascismo puro e duro tipo fidel, estaline, mao e cia
triste espectáculo do passeio do caixão
urna só nas eleições
uzê, uzê, uzê, LIF é esta a fórmula
munto boa noute senhoras, senhores ...
PARA AS ZAZIS E OUTRA ESCORIA, na minha adorada França não há censura e até a MARIE LE PEN NÃO TEM COM COMENTADORES COMO OS DE SENHOR JOSÉ. UM NOJO. UM ESCARRO ESTES RETORNADOS. Merecia outras pessoas que dignificassem o seu trabalho de copy-paste de jornais e revistas antigas. Lindo só poe isso de vez em quando dou uma espreitadelas e mostra a colegas.
http://24.sapo.pt/opiniao/artigos/gente-sem-bochechas#_swa_cname=sapo24_newsletter_2017-01-09 14:21:48&_swa_csource=Newsletter&_swa_cmedium
CONVERSA DE QUADRILHEIRO, DE INTRIGA BARATA, DESCRITA NO LIVRO DE CAMILO CASTELO BRANCO - O CRIME DO PADRE AMARO -.
https://outlook.live.com/owa/?path=/mail/inbox/rp
MAS Afinal o dono do blog é ANÓNIMO .Le.Point.fr..
http://www.rtp.pt/play/p3108/entrevista-inedita-de-mario-soares
FRANÇA ÉS TUDO UM SONHO.
https://twitter.com/i/moments/817844814087454720
Mario soares um homem verdadeiramente INVULGAR.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/uma-vida-sempre-com-ganas#_swa_cname=sapo24_newsletter_2017-01-08 12:21:32&_swa_csource=Newsletter&_swa_
SOARES HÁ SÓ UM ESTE E MAIS NENHUM. Podem inventar intrigas, chamar à colação VIGARISTA COMO O MATEUS. Eu sei a história do MATEUS DE CIMA PARA BAIXO DA DIREITA PARA A ESQUERDA. o MEU PROFESSOR DE CONTRA INFORMAÇÃO, foi EMIDIO GUERREIRO, quando substituía Sá CARNEIRO, ERA UM MEDRICAS FUGIA COM MEDO DOS COMUNISTAS E Dizia QUE ESTAVA DOENTE..~~
https://outlook.live.com/owa/?path=/mail/inbox/rp
Lidia
É ir para https://aventar.eu/
Encontra lá a sua trupe para orgasmos filosóficos e outras bichanagens.
Entretanto não se atrase que o Kim Il Soares está quase a caminhar para os Prazeres, para o jazigo socialista da família Barroso Soares, enquanto não transita para o Panteão do Eusébio, esse grande herói da comunidade sportinguista e portista nacional.
foi a enterrar o regime das bancasrrotas
no cortejo ia uma dívida de 135% do pib
melancia teve um campo de golfe em Castelo de Vide
lembrei-me de Ricardo Cardoso
Esse Melancia e o Cardoso abandonado é para mim ainda um caso sério de aberração jurídica
Condenaram os corruptores e ilibaram o corrompido, no mesmo crime, sendo que o ultimo era além de cidadão um muito relevante dirigente de topo do Estado
O Cardoso passou a ir carpir mágoas para o Benfica
Oportuníssima publicação de parte do artigo escrito por Joaquim Vieira sobre o extraordinário livro de Rui Mateus, que em boa hora o José aqui trouxe. Eu que ainda não o consegui ler na totalidade, apenas partes do mesmo, considero esta uma magnífica e não menos explosiva CAIXA, como se diz em jornalismo, que deve ser publicada e republicada as vezes que se justificarem, para os que ainda conservam os olhinhos tapados poderem abrí-los e verificar, na sua integralidade, o carácter diabólico, na verdade infra-humano, que possuía a personagem em questão.
Rui Mateus precisa de ser entrevistado urgentemente, agora que o seu inimigo-mor já partiu, onde se crê estar a viver (Estados Unidos?), para ter por fim a oportunidade de revelar aos portugueses o muito que ainda ficou por dizer sobre que espécie de criatura foi efectivamente esta, na verdade absolutamente inominável. A mesma que tanto mal nos fez. A seu mando um País com quase mil anos e um Povo bom e crente, foram pràticamente obliterados. O genocídio perpetrado no Portugal africano, no qual pereceu mais de um milhão de compatriotas inocentes e de que infelizmente o seu principal culpado não foi responsabilizado em vida, não pode ficar esquecido e nunca o será. Todo o tremendo mal que este verme nos fez terá que ficar bem registado na História de Portugal. E graças a Deus Nosso Senhor, ficará. A verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima.
Rui Mateus, apareça e fale que não se arrependerá.
Um complento para o heroi defunto
http://www.lci.fr/international/tromelin-cet-ilot-francais-minuscule-dont-marine-le-pen-craint-qu-il-ne-soit-brade-2021072.html
José
A ideia que tenho a qual pode não estar correcta é a seguinte: A gamela para dois cães vorazes nela comerem ao mesmo tempo era pequena de mais ...
Só havia repasto para um ...
Ganhou o Soares !!!
O Cunhal foi às urtigas para matar a fome ...
No dia 26 de Novembro percebeu, que para continuar a encher a pança precisava do outro esfaimado ...
Deu-lhe a mão, mas manteve-o açaimado e com trela curta ...
Aguentou-se e a festa continuou ...
Até agora ...
O Costa deu a liberdade ao outro esfaimado ...
Vamos ver o que isto vai dar ...
Só pode dar desgraça e caos ...
Vamos ser nós a pagar o custo total do repasto ...
José
O livro do Rui Mateus encontra-se online em algum site ???
Nunca tive oportunidade de o encontrar para o poder ler ...
Grato !!!
Jfbarreto
josefranc.barreto@gmail.com
^^ no google....
http://permita.me/?q=rui+mateus+memorias+de+um+ps+desconhecido
logo na primeira pagina da pesquisa
:)
Opinião dos carpideiros, oportunistas e tachistas do regime, mais o povoléu pago para lá aparecer..., ontem após as exéquias e hoje na Assembleia da República:
"Lutou sem violência" (os carpideiros, sobre Soares..., mentira!) Pois não, de facto ele manteve-se longe dela e não lutou/matou com as suas mãos, mas mandou matar lá longe milhões de portugueses. Tão culpado - ou mais ainda - é quem mata como aquele que manda matar).
"A verdade deve sobrepôr-se à intolerância" (afirmação de Mário Soares..., mentira!) Então, não deve?! De facto ele foi o rei da tolerância com toda a gente, menos com aqueles que não lhe fizessem a vontade, com estes era irrascível, como dizem os que o conheceram de perto e aturaram as suas crises de fúria e o seu despotismo. Conhece-se bem como ele tratava aqueles que com ele não concordavam. E quanto à "sua verdade", ele levou quarenta e dois anos a mentir desavergonhadamente aos portugueses, representando durante todo esee tempo, como actor exímio que era (aprendeu com a mulher-actriz) , o falso papel de defensor da democracia e da liberdade. Mas qual democracia e qual liberdade??? Ele forçou a mudança de regime ùnicamente para ter a liberdade de roubar desbragadamente o imenso tesouro à guarda do Banco de Portugal, pertença inalienável do povo português e de ter feito (ele e os comparsas) exactamente o mesmo ao erário público, ano após ano, desde que cá pôs os pés até ao dia em que partiu.
"Tudo o que ele fez foi para os portugueses viverem em paz" (proferido por um seu apaniguado na Ass. da Rep..., mentira!) Os portugueses sempre viveram em paz VERDADEIRA mas foi enquanto durou o Estado Novo. Desde que existe 'este' falso regime eles vivem em permanente sobressalto, com medo de serem assaltados, roubados, esfaqueados, raptados, assassinados, etc., etc. Significa 'isto' viver-se em PAZ?!!! Não gozem connosco que já gozaram demasiados anos.
"Soares sempre disse pensar Portugal primeiro"..., mentira!!! (dito na Assembleia pelo líder da bancada do PSD, não me recordo do nome, mas é uma rotunda mentira!). Pois é claro, Portugal nunca lhe saiu da cabeça até ao dia em que lhe foi viável cá pôr os pés para poder roubar desalmadamente os portugueses e despachar os riquíssimos territótrios portugueses de África a troco de biliões de dólares. A partir daí deixou de "pensar Portugal primeiro" para deixar de pensar definitivamente em Portugal..., já não era necessário, já estava nas mãos de outros.
"Soares respeitou e foi respeitado em todo o mundo" (afirmado por outro compincha na Ass. da República"..., mentira!). Ele era respeitado exclusivamente pela maçonaria dos outros países e particularmente da norte-americana. E nunca respeitou nada nem ninguém excepto os seus interesses pessoais e os seus irmãos-maçons dos restantes maçonarias do mundo.
Proclamado aos berros por Soares, no Estádio 1º de Maio de 1974, para a multidão: "este regime é para os que trabalham, não é para os parasitas(!!!!!!!!)"..., MENTIRA!) Ele e todos os seus camaradas de partido, do partido comunista e os de extrema esquerda, sendo todos eles os maiores parasitas que este regime jamais pariu, teve a desfaçatez inaudida, ao proferir aquela frase, de mentir com todos os dentes que tinha na boca.
Este traidor considerava-se ou consideram-no (só os que lucraram à tripa-forra com o regime, como é por demais evidente) o 'pai da pátria'??? (minúsculas intencionais)..., uma grandessíssima ova é que ele foi. Para não empregar outros termos mais apropriados a uma personagem de tão baixo calibre, já que não existem adjectivos suficientes para o descrever convenientemente, como ele bem merecia.
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