domingo, setembro 22, 2019

O jornalismo pente fino do Correio da Manhã que arrasa a verdade

Correio da Manhã de 10.9.2019: as notícias que determinaram o escândalo sobre a Justiça ao desviar a atenção do assunto para o fim da suspensão de funções de um desembargador arguido de crimes graves de corrupção. A discussão, a partir daqui passou a focar-se nos juízes e sistema de justiça que permitiram o escândalo de tal suspensão finda e sem atingir o verdadeiro responsável por tal, ou seja o legislador.
A verdade foi atamancada pelo jornalismo "pente-fino" da jornalista que "arrasa".  E ninguém a chamou à pedra.




Correio da Manhã de hoje:



A denúncia das incorrecções, erros factuais, aleivosias e asneiras graves são tantas que a única sanção para a tal jornalista "pente-fino" e a quem a autoriza a escrever tais baboseiras seria a demissão pura e simples, com um processo em cima das costas, eventualmente criminal.
Nada disto acontece e vai repetir-se a breve trecho.

Que fazer deste jornalismo trash que capa a verdade e atinge a honra das pessoas, com meias verdades, mentiras completas e falsidades em todas as notícias sob a forma de incorrecções graves?

Responsabilizá-lo. Nada mais que isso. Talvez aprendam. O mal que fazem à comunidade em geral, o atentado permanente à verdade e a difamação permanente é demasiado séria para passar sempre em claro e impune.

O sensacionalismo e a ânsia de vender papel e atingir audiências é de tal forma que já aprimoraram a técnica: sob a capa de uma verdade indesmentível constroem um elenco de falsidades acessórias que desvirtuam a realidade. Inventam e criam factos e vituperam pessoas e instituições  que não se defendem devidamente porque ainda por cima manipulam a opinião pública pejada de ignorantes e fazem-se depois passar por vítimas.

Esta gente, deste jornalismo é doente. Psicologicamente doente, parece-me. Tanto ou mais do que aqueles que acusam e de quem se servem para ganhar a vidinha. O caso mais recente? O assunto "Rosa Grilo" de uma obscenidade a raiar a loucura. A carecer de tratamento urgente.

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