O pequeno Loff, historiador da pacotilha comunista, foi entrevistado pelo Público e hoje publicam-se os dislates proferidos a eito. Um deles reporta-se ao choco do fascismo/nazismo, tornado fenómeno mais relevante da década de 20 do Séc. XX:
Quem ler os disparates, baseados numa interpretação livre de um filme de Bergman que aliás me lembro de ver, sem saber mais, irá entender que a História dos anos 20 do Sec. XX foi a época da tenebrosa ascensão dos fascismos enquanto o que se passou na Rússia comunista no mesmo período é ocultado e omitido, transformando-se a Revolução de Outubro no grande sucesso da época e por isso logo perseguido pelas "direitas" e pelo fascismo/nazismo, como representantes máximos do ogre capitalista.
Acontece, porém, que a História "é um carro alegre, cheia de um povo contente que atropela indiferente todo aquele que a negue..." no dito de uma canção "progressista" sul-americana e por isso há "outros rios, outras fontes" para contrastar com a falsificação histórica promovida por este sectário, gnomo intelectual da propaganda política corrente.
Por exemplo, há umas décadas, a editora brasileira Abril Cultural, distribuída pela Bertrand, publicou uma daquelas "enciclopédias" ilustradas profusamente em vários volumes ( no caso seis) que me seduziram logo pelo aspecto gráfico e icónico.
Sobre os anos 20 do Século XX o fascículo 42 dava uma panorâmica bem diversa da do gnome que escreve no Público e os artigos eram assinados por estes divulgadores:
A Europa do pós-guerra era assim historiada:
Um dos principais temas políticos dos anos 20 foi o tratado de Rapallo, de 1922 que ligou umbilicalmente duas potências diplomaticamente isoladas, a Alemanha ( nessa altura travestida em República de Weimar) e a Rússia, esta por causa da revolução bolchevique que assustava a Europa.
A Alemanha submetida a Weimar parece que conseguiu obter acordo para produzir armas às escondidas, na Rússia, testando as que foram depois utilizadas na guerra seguinte. A Rússia colaborou por interesse ( pensava que iria transformar a Alemanha noutra área comunista) , tal como o fez no acordo, década e meia depois, entre os dois países totalitários, entre Hitler e Estaline, coisa sempre ocultada por estes gnomos sectários do comunismo caseiro.
Ora em que consistiu este acordo, com cláusulas secretas segundo o artigo?
Os gnomos sectários não gostam que lhes lembrem estes acordos germano-soviéticos, repetidos e sempre com o mesmo objectivo: imperalista e totalitário. Precisamente no que a URSS se transformou, pouco depois. Os capitalista e "monopolistas" Krupp e Otto Wolf, serviam para ambos os lados.
Também não gostam que lhes lembrem as figuras execrandas do comunismo como Estaline, o qual tomou o poder ainda na década de vinte e Trotsky ( antes da expulsão do partido em 1927) , o mui amado líder da facção correspondente ao que temos por cá no BE, também chegou a dar cartas desse baralho que incluía por exemplo gás venenoso e outros mimos bélicos.
Foi aliás ainda na década de 20 que Estaline começou o seu reinado de terror, sempre denegado pelos gnomos do comunismo caseiro. Portanto, esta serpente cascavel já nem estava no ovo mas escondida entre as pedras para além dos Urais e sempre pronta a morder e lançar o veneno para onde calhasse, mesmo para o próprio povo.
Tudo começou nesses anos vinte e prolongou-se durante décadas, até 1989. Os gnomos do comunismo caseiro, incluindo este Loff, porém, ainda anseiam por essas ideias que produziram isto:
O que o comunismo soviético fez durante as décadas de 20 e 30 do sec. XX não fica nada atrás do nazismo cuja serpente ainda estava no ovo, nessa época:
Para além disso, a propaganda soviética da altura não era muito esquisita quanto a raças e credos...
Assim, o que estes gnomos patrocinados pelo Público do falecido Belmiro e dirigido por este Carvalho, andam a fazer é simplesmente obsceno: esconder a verdade histórica, manipulando ideias e factos em prol da propaganda comunista.
Até quando?
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