Editorial do Público de hoje, de uma exemplar típica do pior que o jornalismo português contém. A independência, a competência e a isenção jornalística e informativa são atributos ausentes deste tipo de gente que vicejou nas redacções e se alcandorou aos lugares por via ideológica e politiqueirice caseira.
Assim é mais que natural que defenda o poder que está e reivindique o argumento supremo da legitimidade do voto para impor argumentos. O voto é tudo e o poder político tudo legitima, principalmente se for dos nossos. Se forem os outros é tudo ilegítimo e atentatório da liberdade. É disto que nascem os sócrates e quejandos. Depois de surgirem os escândalos viram o bico ao prego. Sempre.
Capa do CM que explica o assunto em causa de um modo mais prosaico e realista:
Artigo de opinião da antiga directora do jornal Público. A filha e neta de comunistas, sempre a aviltar o Estado Novo em função de tais opções ideológicas, escreve este artigo extraordinário em que denuncia tiques totalitários dos regimes comunistas em que os seus antepassados acreditaram. E por via de tal herança ataca quem atacou tais regimes.
A contradição é evidente mas nunca se espere de um esquerdista filho de comunistas, coerência. Nem nos princípios nem sequer nos valores. E muito menos vergonha por causa disso.
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