segunda-feira, abril 25, 2022

O 25 de Abril de 1974 visto por Marcello Caetano

 Nos jornais de hoje repete-se a mesma merda de sempre, nos media nacionais: a História recente e contemporânea, de há 48 anos, contada pela esquerda em geral e os social-comunistas em particular. É uma grande vergonha, até democrática porque fica de fora a versão dos que foram afastados do poder na altura. 

Tem sido assim há décadas e funciona como se alguém contasse a história de um acidente ouvindo apenas quem o provocou e saiu ileso. Quem perde é quem procura saber a verdade dos factos. 

Por isso aqui ficam passagens do livro Depoimento de Marcello Caetano, escrito no exílio ( Mário Soares e outros queixavam-se do exílio em Paris...como se tivessem o direito indiscutível de não serem obrigados a tal, por força de leis existentes, podendo forçar outros a tal destino, igualmente por motivos estritamente políticos) e ainda o livro Confidências no Exílio, escrito por Joaquim Veríssimo Serrão já depois da morte de Marcello Caetano em 1980. Ambos foram publicados originalmente no Brasil porque neste país democrático não havia editores para tal. E era democrático, não era do tempo do fassismo em que o Portugal Amordaçado de Mário Soares, também não foi permitido por cá e até foi escrito no francês que se sabe...
















Estes textos são raros porque os livros de onde se extraem nunca foram reeditados, por desinteresse de editores e ostracização manifesta de quem não tem interesse nisso: a esquerda social-comunista, em geral. 

Democracia é isto?!

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