Gabriel Mithá Ribeiro é actualmente deputado do Chega e através de um percurso singular é professor na Univ. Católica especializado em estudos africanos, aliando conhecimento teórico a experiência de vida sobre tais assuntos.
No Sol desta semana tem uma extensa entrevista em que se pronuncia sobre a noção de racismo veiculada pelos media e pela esquerda dominante que segundo ele atinge neste momento o estado de ditadura mental.
A sua particular noção de racismo é esclarecedora dos equívocos que vemos por aí, incluindo um, recente, com origem no poder judicial de um juiz de direito, de instrução criminal em Matosinhos.
Deve dizer-se que Mithá Ribeiro goza de um estatuto de excepção para falar destes assuntos, saindo do esquema mental dessa esquerda manipuladora e sectária, sem grandes obstáculos por um único motivo: é descendente de várias raças, incluindo a negra com a qual se identifica e sente-se por isso legitimado para falar e escrever mais livremente, uma vez que ninguém tem o topete de lhe chamar racista. Fosse outrém, caucasiano, branco ou afastado de África e seria trucidado nos media, pelo pensamento politicamente correcto e woke da ditadura mental. Assim, têm que o aturar e engolir as objecções. Ainda bem. Raramente vai à tv e quando vai é interrompido sistematicamente pela imbecilidade das pés de microfone que por lá andam a exibir a formação em comunicação social ministrada pela ditadura mental de esquerda.
A propósito do tal juiz de instrução, um artigo de hoje no Observador, de João Pedro Marques, sobre o racismo e particularmente a prestação de André Ventura e o Chega sobre os ciganos, coloca o assunto numa ordem do dia que não vejo ninguém a tratar de modo diverso do parâmetro da referida ditadura mental de esquerda.
João Pedro Marques, criticando André Ventura, não aceita que se deitem culpas colectivas para povos, raças ou etnias por desmandos individuais ou mesmo de algum grupo reduzido de tais comunidades sociais. Critica por isso os próceres da referida ditatura mental, sempre prontos a denunciar discursos como o de André Ventura, esquecendo o que fazem a propósito de atribuições de culpas colectivas no caso do colonialismo e afins.
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