segunda-feira, janeiro 30, 2017

Fora o árbitro!

O Jornal de Notícias, já o escrevi, é o melhor jornal nacional a "dar" notícias. Tirando o naipe de komentadores que poderia dispensar na totalidade e o director que poderia ir dar uma volta ao bilhar grande, tem um grupo de jornalistas que só honra a profissão. Melhor que o Correio da Manhã.

A prova está hoje no jornal com três páginas assinadas por Nelson Morais e dedicadas a um assunto obscuro e típico da advocacia que temos em Portugal: a dos pareceres e arbitragens em que existe sempre um denominador comum: dinheiro público, aos milhões, em jogo. A alma deste negócio é sempre o mesmo: o segredo completo, maior que o de Justiça, mesmo sendo assunto da justiça.
Um dos reis desta advocacia é José Miguel Júdice  e o JN conta uma história assim:


O caso da Falagueira que nunca chegou a ser é apenas um entre muitos e a curiosidade deste tipo de casos é redundante: porque razão aparece Júdice e não aparece um qualquer Silva&Costa ou Costa&Silva, imaginárias parcerias de advocacia?  Esse é que é o segredo que nem o JN consegue desvendar porque é um tabu tão denso que se fosse possível lá chegar haveria uma pequena revolução em Portugal. Para melhor...

Resta dizer algo que já disse: Júdice, em entrevistas é sempre muito meticuloso em afirmar que a coisa que mais detesta é a corrupção. Acredito. Piamente. O indivíduo é um paladino, nesta área de luta.

3 comentários:

Floribundus disse...

o 5ª das nossas lágrimas

é um grande filho da luta contra a corrupção

estamos em boas mãos

Floribundus disse...


Nuestro hermoso deber es imaginar que hay un laberinto y un hilo.
Nunca daremos con el hilo; acaso lo encontraremos y lo perderemos en un acto de fe, en una cadencia, en el sueño, en las palabras que se llaman ilosofía...
Jorge Luis Borges

Floribundus disse...

hussein e a comunicação xuxial por toda a parte

estão a dar a ideia que Trump colocou os EUA
ao nível da américa latrina

a economia não interessa.

os americanos devem continuar desempregados e a viver em rulotes

os sindicatos têm outra opinião

A obscenidade do jornalismo televisivo