domingo, março 25, 2018

As nulidades

CM de hoje:


14 comentários:

Floribundus disse...

Telmo Azevedo Fernandes

A compaixão não se pratica com o dinheiro de terceiros. Quando a responsabilidade individual é menosprezada, a liberdade individual é perdida. Não existe consciência social. A consciência é individual

O Estado deixa de estar ao nosso serviço e passamos nós a servir o Estado.

A sofreguidão do Estado em controlar as nossas vidas não espanta. Mas o que é assustador é a quantidade de gente que o aceita passivamente. o Estado compra a liberdade do indivíduo e garante a futura servidão deste perante o poder. Não há almoços grátis…

O Estado nada produz e tudo aquilo de que dispõe é fruto do trabalho das pessoas. O que redistribui é algo que foi retirado a alguém, mesmo que não haja resistência da vítima. Ou seja, tira a uns para dar a outros o que decide unilateralmente ser o merecido.

O manhoso esquema de cobrança das contribuições obrigatórias para a segurança social tem o claro objectivo de levar o trabalhador a crer que o imposto que paga é uma poupança que está a ser acumulada e que poderá ser resgatada por inteiro na sua velhice.

O Estado atribui a todos o “direito” ao conforto às custas daqueles que não têm ainda idade para se aposentar e que só não se reformam antes também eles porque não têm a garantia de receber o mesmo nível de benefícios. Não existe incentivo à poupança, nem as pessoas sentem necessidade de colocar de lado economias para a velhice. A solidariedade intergeracional mais não é, portanto, do que a geração anterior ser sustentada pela geração seguinte. Mas um dia o esquema de Ponzi estoura…

Se não fossem compulsivamente obrigados a “descontar” para a segurança social e tivessem a oportunidade de ter mais dinheiro disponível, as pessoas escolheriam o Estado para administrar as suas poupanças?

Ninguém tem o direito de tirar pela força o produto do trabalho ou a riqueza acumulada dos indivíduos, mesmo que com propósito de ajudar o próximo. O facto de democraticamente se atribuir ao Estado a missão de retirar a propriedade alheia não branqueia o facto de ser praticado um roubo, nem de quem tal permite participar numa ladroagem colectiva.

Se alguém se locupletar, pela ameaça da força, do património legitimamente acumulado de um indivíduo riquíssimo, mal-educado e profundamente egoísta para acudir com esse produto a uma pessoa que por circunstâncias várias da vida foi atirada para uma situação de provação, tal não deixa de ser um roubo, mesmo se o benefício trazido ao pobre for superior ao dano material causado ao rico.

Por outro lado, o estado não pode obrigar as pessoas a serem boas, caridosas ou compassivas. A virtude e a moral só existem se forem uma escolha livre e autónoma dos indivíduos em praticar o bem. A ética e a escala de valores variam de pessoa para pessoa. Impor um código de conduta moral aos outros é totalitário.

Mas importa dizer também que egoísmo e altruísmo não são antagónicos, pois sem tratar primeiro de nós mesmos não teremos condições de ajudar os outros. Ao obrigar coercivamente a solidariedade entre pessoas o Estado não só reduz perigosamente os incentivos para a criação de riqueza deixando-nos todos mais pobres, como também encoraja a que os beneficiários da ajuda se sintam no “direito” de ser ajudados, perpetuando a mendicidade.

A compaixão e o amor ao próximo não se praticam com o dinheiro de terceiros. Quando a responsabilidade individual é menosprezada, a liberdade individual é perdida. Não existe consciência social. A consciência é individual.

Se queremos uma sociedade mais digna, a tónica tem de ser dada não à sustentabilidade do nosso estado social, mas sim à necessidade de reconquistar a nossa liberdade individual. Devemos lutar para que os poderes e âmbito de actuação do Estado sejam drasticamente diminuídos e que nos deixem tratar das nossas próprias vidas.

O roubo não pode ser justificado pela causa da igualdade.

Josephvs disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
joserui disse...

Diz que afinal arderam 563.000 hectares em 2017 (TVI).

joserui disse...

O Telmo tem uma certa razão… mas pergunta "as pessoas escolheriam o Estado para administrar as suas poupanças?", os bancos é que não escolheriam de certeza absoluta. Não depois de 2008, tendo-se apercebido da gigantesca fraude em que se tornaram, com consequências que vamos continuar a pagar durante décadas. Acho piada aos liberais à portuguesa, só vêem para um lado.

joserui disse...

José, talvez interesse The Story of Can.

muja disse...

Impôr um código de conduta moral aos outros é totalitário? Ahahah!

Na palavras imortais de (crê-se) Bossuet:

Dieu se rit des hommes qui déplorent les effets dont ils chérissent les causes.

josé disse...

Can? Curioso, comprei no outro dia o Ege Bamyasi na versão Spoon, de caixa ( que continha vários). Muito bom, na falta do original da United Artists que custa centenas.

Floribundus disse...

REBALDARIA

Investigação TVI: Cândida Almeida levou em caixotes processos da operação Fizz para casa

Floribundus disse...

INCÊNDIOS

Henrique Pereira dos Santos
26/3/2018, 0:03

Se eu estivesse doente e me aparecesse um médico à porta para me sensibilizar para a doença, em vez de trazer remédios que pudessem ajudar, não posso garantir que não o correria em autêntico vernáculo

Este título fui buscá-lo a um comentário que me foi feito.

Traduz bem uma crítica que me é feita frequentemente, quando me recuso a pertencer a esta União Nacional da limpeza das matas, com o que isso implica de ouvir dizer que dou sempre a impressão de que fazemos tudo mal e de que sou o único com o passo certo na formatura.

Mesmo correndo esse risco, venho oferecer um guião para uma campanha de comunicação a fazer pelos mesmos protagonistas, mas uma campanha que seja mais útil e menos ofensiva para quem leva a dura vida de viver da terra, as principais vítimas da opção de se esquecer o problema de competitividade que existe na economia que pode gerir matos.

Por um lado, o Governo português decide usar em Lisboa e no Porto os fundos europeus que visam fazer as regiões mais pobres aproximar-se das mais ricas, a pretexto de financiar a sustentabilidade e a economia circular, por outro, o mesmo Governo, sensibiliza as vítimas desta decisão para ver se as convence a roçar mato.

O senhor Presidente poderia começar por ir almoçar um cabrito à escola primária de Covas do Monte, aproveitando para deixar claro que pagaria 10 a 20% mais que o que lhe pedissem para deixar explícito que queria pagar o serviço de gestão de combustíveis prestado pelo rebanho de Covas do Monte, que se traduziu na manutenção dos únicos pastos de Inverno que escaparam ao grande fogo de 2016, na zona.

O senhor primeiro-ministro poderia ir recolher a resina de uma das bicas que tenham sobrado no Centro de Portugal, teria era de esperar por um bocadinho mais de calor, deixando bem explícito que o que queria era melhorar a rentabilidade do sector como forma de lhe pagar a gestão de combustíveis que é feita, num gesto de respeito pelo trabalho dos resineiros, obrigados a passar o Inverno sem trabalho.

O senhor ministro da Segurança Social, em vez de ir limpar mato para uma das propriedades do INATEL, poderia simplesmente ir almoçar a uma das suas várias unidades hoteleiras, deixando claro que era apenas a primeira refeição em que o INATEL usava 10% de produtos provenientes de produtores que contribuem para a descontinuidade de combustíveis, uma nova política de compras a adoptar não apenas pelo INATEL, mas por todas as instalações dependentes da Segurança Social, sejam lares de Terceira Idade, sejam Centros de Dia, seja o fornecimento domiciliário de refeições.

O senhor ministro da Defesa poderia ir simplesmente a Santa Margarida assinalar o arranque para o programa de fogo controlado em instalações militares, que incluísse capacitação dos operacionais, mas também apoio às comunidades para expandir o uso sensato do fogo.

A senhora ministra da Justiça poderia ir a Pinheiro da Cruz dar o pontapé de saída para o programa de uso sustentável dos milhares de hectares de instalações dos serviços prisionais, se por acaso estivesse demasiado constrangida para o fazer em São Fiel, que ardeu em 2017, no meio do pinhal não gerido pelos seus serviços.

Poderia continuar a pormenorizar este programa alternativo de sensibilização para a gestão do fogo a fazer pelas autoridades, mas não queria deixar de fazer mais uma proposta ao Senhor Presidente da República, uma proposta que é tanto de comunicação, como de acção concreta.

Ricciardi disse...

Em suma, as escutas parece que são inaudiveis (convém), que não identificam os interlocutores (pois), que estão impragnadas de vírus (olaré), gravadas em formatos digitais passíveis de manipulação (jura?).
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Rb

Ricciardi disse...

Entretanto a geringonca, da esquerda radical (não esquecer) vai dando lições de economia.
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1)O peso da despesa com funcionários públicos em mínimos históricos.
2) défice publico de 0,92%. Nossa Senhora do Amparo.
3) Poupança das Famílias a aumentar.
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Em suma, as perrogativas que a direita apregoa (e bem) São executadas pela esquerda dita radical.
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Quem quer, portanto, um governo de direita se a esquerda radical executa aquilo que aquela nunca conseguiu fazer?
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Rb

Ps. É imperioso que a geringonca governe mais uns 3 anitos. Ou quatro. Não mais do que isso pra não ganharem vícios.

Ricciardi disse...

Urge investigar as escutas. Quem as manipulou?
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Porque raios estão num formato manipulável que a lei não subscreve?
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Porwue raios não são identificadas os interlocuktores?
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Quem manipulou as gravações?
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Serão os figurantes das escutas recrutados em programas de televisão do tipo malucos do riso?
Que actores simulam bem a voz de políticos, nomeadamente a do josezinho?
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Rb

Ricardo A disse...

A exemplo de cá(e outros pardieiros ocidentais) temos o "socialismo" à brasileira(cinismo,oportunismo e presunção de superioridade moral) http://sensoincomum.org/2018/03/17/todos-iguais-perante-lei-psol-mais-igual/

Floribundus disse...

Net

En este libro pretendo contar la parte de la verdad de nuestro
presente y futuro próximo que nadie saca a la luz. La verdadera
historia del Club Bilderberg documenta la historia despiadada de la
subyugación de la población por parte de sus gobernantes. El lector asistirá al nacimiento de un Estado Policial Global que sobrepasa la peor pesadilla de Orwell, con un gobierno invisible, omnipotente, que tira de los hilos desde la sombra, que controla al gobierno de los
Estados Unidos, a la Unión Europea, a la OMS, a las Naciones Unidas, al Banco Mundial, al Fondo Monetario Internacional y a
cualquier otra institución similar. Todo está aquí: la historia del terrorismo promovido por los gobiernos, el actual control de la población a través de la manipulación y el miedo y, lo más espantoso
de todo, los proyectos futuros del Nuevo Orden Mundial.

A obscenidade do jornalismo televisivo