sábado, junho 02, 2012

A equipa do Eurojust que não houve.

Esta notícia tem interesse pelo último parágrafo. Escreve-se que o PGR Pinto Monteiro tomou conhecimento de um acordo com o Eurojust assinado em Haia. em 2008, com intervenção do procurador Vítor Magalhães, do DCIAP e necessariamente do então presidente do Eurojust, o procurador Lopes da Mota. Tudo antes do processo disciplinar que o relegou para o olvido na magistratura de influência.

Em 2008, a equipa conjunta constituída no Eurojust carecia de apoio da PGR. Ficou na gaveta, conforme escreve o jornal, apesar de existir um inquérito no DCIAP desde 2007 em que tais suspeitas eram mais que muitas.
Nessa altura, a correcção política mandava que se dissesse publicamente que a ETA nada tinha a ver connosco. Era assunto tabu. Com a descoberta da base de Óbidos o discurso mudou. Os resultados estão à vista: 12 anos de prisão para o etarra.

Se fosse um qualquer procurador, tipo Lopes da Mota, este assunto seria alvo de atenção no CSMP promovido pelo próprio PGR. Será? Porque é que os jornalistas não pedem explicações ao PGR sobre este assunto?
Já se esqueceram? Pois foi agora lembrado pelo  Diário de Notícias...

O SIED nessa altura, às tantas, andava preocupado com recortes de jornais e informação em "fontes abertas". Não deu por nada...e com serviços assim para que precisamos destes serviços? Temos a GNR. 

3 comentários:

Karocha disse...

José
Desculpe eu rir-me looollll
Nem imagina aonde estava um deles.
É como à muitos anos, quando eu morava no GEMINI,foi uma cena canalha "morava" lá um traficante de droga procurado pela Interpol...

Floribundus disse...

o socialismo caricato funcionava como temos tido ocasião de ver:,'forje fátinhaa' de auto ou de mota; 'cádê os etarras'; governantes desgovernados.
'para o desmprego,já!'

Karocha disse...

LoooLLL essa do Foge fátinha, mais as letrinhas que passavam na SICN e depois foram retiradas!!!

O Público activista e relapso