Crónica de VPV hoje, no Público: afinal, a raiz do mal foi Salazar. Que ferro, como escreveriam no século XIX.
Lendo, nem se acredita: a raiz da nossa pobreza atávica, de crise permanente, vem do tempo do Estado Novo que nos legou uma "pesada herança" de guerra ultramarina e de uma sustentada sociedade arcaica.
Nesse tempo, para a maioria esmagadora da população não havia electricidade, nem hospitais, nem escolas decentes, nem mesmo segurança social ou até polícia a sério. A prova? Um milhão de portugueses emigrados.
Uma vez que o período do Estado Social de Marcello Caetano nem existiu, para VPV, será caso para perguntar quanto tempo durou o Estado Novo? 48 anos, não foi? E nasceu por causa de quê?
Estamos habilitados a responder, apenas com base nos recortes que este blog agregou nos postais destes últimos tempos.
Salazar durou 40 anos no poder. O regime que temos já leva outros tantos. Portugal não saiu da cepa torta da pobreza, segundo VPV. A culpa é do Salazar.
Mas que doideira inebriante por ali vai, naquele bestunto. Diz que o "desenvolvimento do país tinha que ser pago e suportado pelo Estado". Tinha mesmo? Quem é que ofereceu 120 milhões de contos em Junho de 1974, faz agora 40 anos, para que o sistema económico se mantivesse no ritmo que trazia dos anos anteriores? Foi o Estado ou foi a meia dúzia de capitalistas que ainda havia no nosso país?
Qual era o país da Europa que nesses anos pós salazaristas mais cresceu em riqueza e desenvolvimento, mesmo a suportar uma guerra em três frentes? O que diziam os parceiros pensadores de VPV nessa altura? Não era que se acabasse tal guerra o futuro abrir-se-ia radioso para todos nós? Porque é que VPV acreditou em patranhas socialistas ou socializantes como mézinha infalível para o desenvolvimento e agora rezinga estes disparates?
Como é que VPV explica que nestes últimos 40 anos o tal "desenvolvimento" redundasse em pobreza acumulada e regresso à situação de dívida ante-Estado Novo? E porque é que afinal reconhece que vai ser preciso mais sacrifícios, reformas e pobreza quando afinal é disso mesmo que acusa o Estado Novo? Por causa dos "erros" da democracia?
É pouco, como explicação.
Além disso, há uma, muito mais simples: Portugal , no fim do Estado Novo tinha um problema político para resolver, em que avultava uma situação de país colonizador fora de época e ao arrepio da comunidade internacional em que nos inseríamos. A questão política manteve-se por causa da persistência num mito acabado, o de que Portugal merecia esse Império por direito divino e profecia de um antigo sapateiro de Trancoso e porque era "diferente" de outros povos e até tinha colonizado de outra forma desconhecida até então. Os colonizados até eram nossos irmãos de sangue, só que nascidos noutros continentes e com outras cores de pele, costumes e até religião. Portugal afinal não era o rectângulo na Europa, conquistado no século XII mas era também tudo o que se descobriu no século XVI, por esse mundo fora. E era-o indistintamente porque era um Portugal do Minho a Timor. Só um desses bocados de Portugal cabia-nos cá dentro mais de 14 vezes, o que denota bem a incongruência metafórica.
Nenhuma dessas regiões ultramarinas carecia de autonomia ou independência porque já o eram plenamente, desde sempre. Foi essa a doutrina do Estado Novo e era esse o problema político que tínhamos para resolver. E seria resolvido, mas não por Salazar que não teve tempo para tal ou por Caetano que é apontado como traidor da ideia sagrada.
Ora foi precisamente a gente que resolveu esse problema que nos tramou o futuro destes últimos 40 anos e isso é agora tão evidente que até dói pensar no assunto. VPV faz parte dessa gente. E desse problema que apareceu a substituir o outro.
E é dessa pecha que não se livra, historicamente, pelo que inventa uma História para se safar dela.
127 comentários:
"Os anos 60 e princípio dos anos 70 foram o período mais longo de crescimento económico acelerado da história recente da economia portuguesa. Tomado como base anos de expansão rápida nos ciclos de crescimento económico, verifica-se que a taxa anual de crescimento do PIB (a preços constantes) entre 1960 e 1973 foi de 6,9%, em comparação com 4,3% em 1954-60 e 2,7% em 1974-79" (Edgar Rocha, Crescimento económico em Portugal nos anos de 1960-73, in Análise Social, vol. XX, 1984-5, pág. 621).
Só para se ter uma ideia, logo em 1975, durante o PREC, a taxa de crescimento foi negativa: -5,1%!
Andaria melhor o sr. Vasco Guedes se guardasse a escrita para as manhãs...
Nunca apresentam contas. Quanto é que se gastava com África e quanto entrava.
Este VPV é capaz do pior também
Implícito na teoria de VPV está a ideia de que Portugal pré 1926/1928/1933 (conforme desejarem) era um País economicamente e socialmente desenvolvido, com a riqueza a transbordar pelos 4 cantos da Nação. Até parece que a República desenvolveu o País, que havia hospitais, escolas públicas, segurança social para todos, que não havia pobreza nas terras remotas do Minho, de Trás-os-Montes, das Beiras ou do Alentejo e que só o triunfo do Estado Novo empobreceu o País. Os primeiros emigrados, os "Brasileiros", ainda no final do século XIX também foram consequência do Estado Novo. Parece incrível que uma pessoa inteligente como VPV que escreveu "O Poder e o Povo" desmontando mitos e falácias da Esquerda, escreva este artigo, mas se reflectirmos bem a "lavagem cerebral" que sofreu no ambiente familiar (Pai e Avô leninistas fanáticos) explicam muita coisa. Afinal VPV não conseguiu libertar-se mentalmente de alguns dos mitos e falácias da esquerda do século XX.
No essencial concordo com o excelente comentário/argumentação do José em resposta à tese avançada pelo VPV. Onde - nós Portugal - estaríamos hoje sem PREC.
Não está nada disso implícito.
O que ele diz sempre é que não houve industrialização.
E explicitamente está a noção que o Estado Novo manteve deliberadamente a pobreza no país, por opção ideológica.
Parece-me uma idiotice. O que Salazar manteve foi uma tradição de poupança e de viver com pouco, sem esbanjar. Se isso é pobreza, e pode ser, é uma pobreza que não é envergonhada, como a que VPV se calhar julga.É a pobreza franciscana. Um estilo que tem poucos adeptos, em Portugal e que Salazar gostaria de partilhar.
Zazie,
de acordo, o velho problema da industrialização. Mas analisando bem o PREC fez muito mal à nossa vida económica, e consequentemente à indústria nacional. Porque não é possível industrialização futuramente viável sem capitalismo, ou seja, sem economia de mercado, e Portugal estava bem lançado nessa via com o Marcelismo. O mito da Esquerda é que é possível industrialização determinada e controlada monopolicamente pelo Estado, mas analisemos o que aconteceu à indústria dos países soviéticos ou da Europa de Leste. A China para enveredar pela industrialização refutou na prática a teoria leninista, uma contradição do que diz teoricamente.
Será que Portugal teve um alto nível de industrialização pós 25 de Abril?
Um Sócrates é a antítese de tal modo de pensar.
O Estado, em Portugal, teve tudo depois de 1975, Nacionalizou tudo o que contava para a produção industrial em barda. Siderurgias, cimentos, transportes, indústria naval, banca, seguros.
O que deu, dali a meia dúzia de anos? Tudo falido, realmente falido e o aparecimento da teoria dos elefantes brancos.
A explicação da nossa pobreza actual é essa e mais nenhuma.
Crescer não tem nada a ver com desenvolver. O crescimento económico não pode ser visto fora do contexto do crescimento de outros países. Portugal cresceu, mas nem foi dos que cresceu mais. Esteve 1% acima da média da europa que crescia a taxas de 5,5% (memoria).
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O problema é que nao se desenvolvia. Socialmente. Vemos isso na actualidade em vários países q crescem e não se desenvolvem. A massa gerada fica numa elite pequena e a classe média não existe.
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Contudo, desenvolver socialmente um país não se faz atirando subsídios ou dinheiro para obras públicas q geram um empregozito circunstanciado. Muito menos endivudando o país para esse efeito. Faz-se com educação e cultura. Universal e especializada.
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O povo portugues ainda está muito abaixo do nível de escolaridade de países mais desenvolvidos. No tempo de Salazar o fosso era imensamente maior. Hoje fala-se em escolaridade insuficiente, mas no estado novo falava-se de analfabetismo. O povo era inculto e atrasado, embora boa gente.
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Salazar fez o q tinha de ser feito não década dos anos 30 e 40. Recuperou e estabilizou as finanças. Depois disso devia ter saido, porque a partir da década de 50 foi prejudicial ao desenvolvimento.
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Talvez se, nessa altura, tivesse dado lugar a gente mais capaz para os tempos q corriam, como Marcello, a história teria sido outra e, para bem melhor.
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Rb
Que murro no estômago! Este VPV fuma coisas estragadas, pela certa. Mas que quadro mais simplista do Estado Novo ele traçou!
Em Setembro, haverá provas de doutoramento na FDUL sobre o Estado social do Estado Novo. Ou seja: existia!
Como pode um escriba destes escrever coisas tão redutoras, tão demagógicas?
A industrialização a sério começou nos anos 50. O saneamento do Interior enfrenta as dificuldades do povoamento disperso, pois o português sempre gostou de ir fazer as suas choupanas onde bem lhe aprouver e depois que lhe levem o saneamento, a escola para os filhos e os transportes à porta de casa. Algo que qualquer estrangeiro nota por aqui; mesmo os espanhóis comentam essa característica.
Dizer estas coisas é fazer regredir o debate público, é escamotear as verdadeiras razões das coisas, e isso certamente que não nos ajuda neste momento da vida nacional.
As primeiras décadas do Estado Novo fizeram um esforço de reconstrução financeira. A ortodoxia era grande neste domínio? Pois era, mas poderia ser de forma diferente, depois do caos da I República? Depois de se saber as condições das instituições internacionais de crédito?
Estes pantomineiros da crónica só contribuem para a demagogia que deveriam combater! Arre!
Daniel Gonçalves:
Eu não fiz qualquer comparação com o que se seguiu e o VPV também não.
O problema do VPV é achar que faltou liberalismo e que o Estado Novo também não industrializou por preferir uma sociedade rural.
(penso que é mais ou menos essa a tese dele, mas desta vez foi mais cretino porque disse bacorada em relação até às escolas e hospitais.)
Nunca li nada que me convencesse das maravilhas liberais que poderíamos ter se não fosse África.
Uns acham que o problema era falta de matérias-primas e localização geográfica, outros acham que foi atraso porque sim (e poucos falam das responsabilidades do Marquês com as perseguições aos jesuítas).
O VPV repete o meme do PREC- foi tudo "salazarismo" e o Marcello Caetano nem existiu.
trabalhei na indústria de 1960 a 85
as indústrias começaram a falir após o 'golpe no estado' a 25.iv
até o porteiro me ensinava como devia trabalhar
depois fui fazer marketing
ou seja
'vender lixo com sabor a lixo'
há quem saiba vender bem o Esporão e o Johnny Walker, mais conhecido por 'Juanito caminante'
Daniel- o que a escardalhada diz não se escreve. Nem se deve perder tempo com essas anormalidades dos planos quinquenais.
Agora chamam-lhe "cainesianismo" para parecerem mais in.
Juanito caminante?
AHAHAHAHAHA
A pergunta que se deveria fazer é: porque não fez a classe política nos 41 anos pós-25A aquilo que acha que Salazar devia ter feito em período de duração similar (progresso, industrialização, etc.), se partiu de muito melhores condições (economia em crescimento, cofres cheios, etc.)?
O que explica, afinal, para estes pensadores de trazer por casa, que, no mesmo período de tempo, em democracia e partindo de um cenário muito melhor que o herdado pelo Estado Novo, não se tenha alcançado o que se afirma que este último deveria ter feito? E, para mais, com ajudas ao desenvolvimento (algo discutível, mas ainda assim) disponibilizadas pela CEE/UE?
Porque não conseguiram tal façanha desenvolvimentista tantas cabeças pensadoras fantasticamente democráticas? Afinal, o que é que correu mal? É preciso culpar Salazar e o EN?
O analfabetismo de agora é doutorado. Fazem aquela vergonha do acordo e agora dizem que vão permitir que se aprenda grego e latim na primária.
É anedota (porque aquilo resume-se a curiosidades de "sabia que..."- a propósito da origem de algumas palavras- mas ainda é maior anedota ouvir o que dizem os profs acerca disso.
Que isso do latim e do grego é coisa do tempo do facismo e que o que é preciso é ensinar direitos humanos e cidadania às crianças.
Sim, essa é uma pergunta para calar.
Mas falta a pergunta para se saber e essa há-de estar no passado. Não apenas localizada no Estado Novo, claro. Mas tem de estar e não é mentira.
"A pergunta que se deveria fazer é: porque não fez a classe política nos 41 anos pós-25A aquilo que acha que Salazar devia ter feito em período de duração similar (progresso, industrialização, etc.), se partiu de muito melhores condições (economia em crescimento, cofres cheios, etc.)?"
Exactamente e a resposta é esta: eles tentaram fazer o que achavam melhor. E o melhor que achavam foi o PREC.
O PCP vê o falhanço e atribuiu-o à deficiente gestão que não era deles, mas dos socialistas. Estes, aproveitaram a ideia marxista e acapararam-na como sua. O falhanço evidente atribuem-no ao passado...
O PSD e o CDS juntaram-se ao grupo dos beneficiários do PREC, com os seus magníficos gestores de bancarrotas.
Toda esta mistela está concentrada por exemplo no Expresso. É o símbolo desta merda.
Nós sabemos a razão de em 41 anos terem feito nada porque a raiz da imbecilidade foi feita no PREC.
Mas isso não invalida o nosso atraso histórico bem anterior.
E tendo o EN tido de fazer a gestão de uma guerra mundial pelo meio, é preciso dizê-lo!
Como se obriga um país de analfabetos a evoluir ao ritmo que desejamos? É coisa alcançável? Podiam obrigar crianças e adultos a ir à escola em detrimento do trabalho que garantia a sua subsistência? O Estado podia pagar-lhes para que deixassem de trabalhar para irem mais à escola? Se ainda hoje existem casos desses (e não apenas com ciganos) que ninguém consegue combater...
Se se ler o O Jornal do final dos anos setenta ( há aqui vários postais com isso) nota-se esse panorama.
Nessa altura fizeram uma espécie de "painel" como então se dizia em que convidaram os líderes dos principais partidos para dizerem o que entendiam que seria o futuro dos anos oitenta.
Mário Soares dizia por exemplo que não queria novas nacionalizações nem privatizações.
Isto diz tudo.
"Como se obriga um país de analfabetos a evoluir ao ritmo que desejamos?"
Há quem ache que a ideia fundamental é ter "elites". O povo que se amanhe...
E é gente séria.
Em pouco mais de três anos revolucionários a massa desapareceu, pelo que o regime democrático começou pior do o q acabou o estado novo.
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De tal modo pior q a 1a e 2a bancarrota é sequencia directa do 25 de de abril.
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A 3a, a de 2008, é consequência directa da liberalização das actividades financeiras ocorrida em 1999. É uma bancarrota q deveio do exterior e não do interior com as outras duas. Em 2008 a divida publica era de 62%. Nunca se esquecam deste pormenor. O erro de Sócrates foi um só: o combate a essa crise (com planos escolares e cenisses do genero ) aprofundou a própria crise e, o facto de ter havido eleições em 2009, levou o ainda 44 a tomar duas decisões más naquela altura específica: aumento salários e diminuição do iva.
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No entanto, é bom recordar, q todos os países fizeram essas asneiras nessa altura. Porqu e a comissão de Barroso aconselhou a q assim se fizesse. Portanto, a culpa de Sócrates foi ter pensado pela cabeça dis interesses dos outros. Em todo caso, os erros de Sócrates representam 30% do problema. 70% do problema foi mesmo as crise do subprime q levou ao colapso das receitas e exportações de supetao.
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Rb
E dizem-se salazaristas. Salazar não pensava assim. Salazar achava que a educação ( *a inglesa) era fundamental e para todos, se pudesse ser para todos, como S. Tomás de Aquino defendia, acho.
Ora a educação que então - anos trinta e quarenta- havia, não era só ministrada pelo Estado, mas também havia a Igreja e os costumes que ensinavam o essencial, da tradição.
O que o Estado devia cumprir era ensinar a ler escrever e contar. E nos anos 50 e 60 ainda havia muita gente que não sabia ler ou escrever. Mas não se pode dizer que não tivesse Educação de outros valores.
O analfabetismo actual é precisamente o desses valores, porque já se sabe ler legendas de filmes de tv, escrever o nome nos recibos e contar o dinheiro vendo os números.
Falta é o resto...que dantes era conhecido.
As bancarrotas advieram todas do espírito cainesianista dos socialistas.
"As bancarrotas advieram todas do espírito cainesianista dos socialistas."
Ora nem mais. Dos planos quinquenais que a treta da finança tem costas largas.
A democracia também tem um problema: as equipas mudam de 4 em 4 anos e não há nenhuma continuidade dos projectos bons para o país. Se alguma coisa boa é da autoria do adversário, é para deitar abaixo. A partidarite é assim, pelo menos nos países do Sul da Europa. Não há um projecto nacional, há os projectos de poder dos partidos e das suas máfias/clientelas, os quais mudam em ciclos curtos.
Tudo é sacrificado em nome da manutenção do poder. Talvez Salazar tivesse alguma razão quando achava que o país não se safava em democracia. Nesse aspecto, talvez a reforma do sistema eleitoral pudesse ajudar-nos. Ou o reforço dos poderes do executivo, libertando-o de tanta responsabilidade política perante um Parlamento dos interesses... em nome de uma maior governabilidade e de um reforço do decisionismo. Ou seja: ajustar o sistema institucional à realidade do país, curto-circuitando aquilo que o torna inoperacional e direccionando-o para nos servir melhor, bloqueando a excessiva manobrabilidade partidária. Para já não falar numa reforma da Constituição...
São estes debates que é preciso ter. E não andar a atirar a culpa de hoje para cima do passado.
Mas também é preciso compreender o passado. E esse nosso atraso económico está por entender.
Está por entender no sentido que o espantoso desenvolvimento no Estado Novo e no marcelismo contam com África.
Como seria sem África? Como teria sido?
Não sei a resposta.
O Estado é que faliu porque foi o Estado que se pôs a gastar mais que devia, em salários, investimentos ruinosos e ajudas várias e sem limite. Mas o consumo privado em barda e com juros apetecíveis também contribuiu. A banca entrou em crise por causa de quê? Do Estado?
A ideia socialista que ainda agora é replicada é que o investimento público e os salários mais elevados são reprodutores de riqueza.
É uma fezada que já deu provas que não funciona mas acreditam sempre que sim e é desse modo que passam a mensagem.
Isto porque os outros também perderam muitas "áfricas" mas desenvolveram-se a tempo para aguentarem.
Não sei. Não sei se o défice de matérias-primas e a localização geográfica são uma condicionante tramada.
«A ideia socialista que ainda agora é replicada é que o investimento público e os salários mais elevados são reprodutores de riqueza»
Se os imbecis ganharem as eleições é isso que vão fazer e afundam de vez o país.
Mas há ceguinhos que mete dó.
Já nem são só os fps que votam com a barriga- são estes da cubata e há-os a magote e nem são propriamente xuxas.
São palermas. Há demasiado palerma que não aprende nada.
(Isto de falar em votos vai dar mais troça, mas enfim- por muito que se negue não é à espera de D. Sebastiões que os países existem)
Para mim o fundamental, ainda hoje, é o modelo que seguimos, na produção de bens e serviços.
Para mim o melhor modelo é o que atribui aos privados a tarefa de fazer coisas. Era assim que se pensava no salazarismo e caetanismo. O que o Estado então fazia era mais do domínio da regulação e era eficaz nisso porque não havia a ideia neoliberal de laisser faire.
Com o PREC inverteu-se essa ideia básica e fundamental e passou o Estado a ser responsável pela Economia dirigida. Vieram os apoios e as intervenções em ajudas e aí veio a dívida e os défices.
Também penso isso mas a globalização alterou muitas regras do jogo.
Quanto a tudo o que se tem feito desde o PREC nem conta.
E não conta porque vão mudando os nomes ao estatismo e agora chamam-lhe cainesianismo e "estado social" mas nem sabem como são os países onde esse Estado Social existe há muito tempo.
Mas para nós a globalização foi assim tão importante?
Importante foi a entrada na UE e a modificação na produção agrícola e piscatória.
De há uns anos para cá, invertemos o que os negociadores dos anos oitenta fizeram, de algum modo.
A agricultura, em Portugal está em alta e a pesca idem. Mas podia estar melhor, se não tivesse existido o PREC. Os espanhóis passaram-nos a perna.
O pior efeito do prec foi a descapitalização do pais. O Dinheiro foi para outros lados e o que ficou cá não se reproduziu como costumava.
no dia 6 de junho comecei a trabalhar para viver
até esse dia financiei aquela trampa que alcunham de estado
41 anos estupidamente perdidos
e os que seguirão
infelizmente deixo uma mulher e um filho
enfiados nesta porra
Na mouche, José.
Este VPV tem umas manias esquisitas no que se refere a dar opiniões sobre o Estado Novo que deixam muito a desejar. O mesmo quanto ao PSD a que pertence ou pertenceu. Aqui há tempos escrevi um comentário azedo no Portugal dos Pequeninos (que nunca apareceu) a criticar os disparates que ele escreveu sobre o 'seu' ex-partido. Eu como sou fiel aos meus princípios sejam eles relativamente a amigos e/ou ao partido da minha preferência, sou incapaz de trair qualquer deles seja a que pretexto for. Mesmo se a eles possam ser assacados erros e faltas que devem e podem ser denunciados mas sem ódios de estimação.
O mesmo se passa com a mulher dele, Constança, que desde há muito tempo se me tornou insuportável ouvir nos seus comentários desconchavados e mesmo algo estúpidos tecidos várias vezes por semana (mas nada imparciais, o que é o mínimo que se espera de alguém que opina nas televisões) pós-telejornais na TVI, acerca das decisões políticas tomadas pelo PSD, passando-se o mesmo com as críticas despropositadas e parvas que dirige aos seus principais membros, àqueles que estejam a desempenhar cargos políticos no momento e até aos que se encontram fora deles. Ninguém escapa ao seu veneno verbal, a demonstrar de modo indisfarçável que sofre de uma enorme dor de cotovelo e talvez até se imagine porquê.
É certo que ùltimamente ela tem melhorado muito ligeiramente no fel expelido... (tenho-a ouvido por alguns segundos, uma vez por outra e noto que continua a ser parcial e ultra-antipática primacialmente para com o PSD e respectivos governantes e demais membros), porém já deixei de a ouvir definitivamente porque não suporto o veneno implícito em cada palavra por ela proferida e sempre na mesma direcção, o que é vergonhoso. Deve ter obtido grandes contrapartidas da TVI para se comportar do modo indecoroso como o faz.
VPV devia estar com uma grande jarda para escrever tamanha baboseira.
Quem não estudar minimamente a economia portuguesa não vai conseguir ter um poder de encaixe realístico e compreender como chegamos até aqui.
Normalmente gosto de ler Vasco Pulido Valente, ainda que por vezes como agora, pela escrita de ficção.
Alguns comentários telegráficos:
“Além de uma guerra colonial…”
Não é um legado de Salazar (não foi ele que a começou) mas dos movimentos terroristas.
“Um exército monstruoso”
Por comparação com o actual (quase inexistente) ou por comparação com exércitos de países soberanos?
“Tecnicamente atrasado”
Carece de comparação e apresentação de factos.
“Era uma sociedade arcaica”
Em que aspectos?
“Para a esmagadora maioria da população, não havia nada: não havia saneamento básico ou água corrente…”
A expressão “esmagadora maioria” não deve ser aplicada para valores inferiores a 50%. Em 1974 mais de 50% das habitações tinham água canalisada e saneamento básico.
“Não havia hospitais nem centros de saúde; não havia uma rede escolar decente”
Números de 1970 e de hoje…
Número de hospitais: 634; hoje: 226
Número de escolas do 1.º Ciclo: 17190; hoje: 4749.
“Só o «fenómeno Sócrates» … conseguiu arruinar o difícil equilíbrio que até ali nos sustentara.”
Duas bancarrotas correspondem a um equilíbrio?
Em pouco mais de três anos revolucionários a massa desapareceu, pelo que o regime democrático começou pior do o q acabou o estado novo.
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De tal modo pior q a 1a e 2a bancarrota é sequencia directa do 25 de de abril.
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A 3a, a de 2008, é consequência directa da liberalização das actividades financeiras ocorrida em 1999. É uma bancarrota q deveio do exterior e não do interior com as outras duas. Em 2008 a divida publica era de 62%. Nunca se esquecam deste pormenor. O erro de Sócrates foi um só: o combate a essa crise (com planos escolares e cenisses do genero ) aprofundou a própria crise e, o facto de ter havido eleições em 2009, levou o ainda 44 a tomar duas decisões más naquela altura específica: aumento salários e diminuição do iva.
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No entanto, é bom recordar, q todos os países fizeram essas asneiras nessa altura. Porqu e a comissão de Barroso aconselhou a q assim se fizesse. Portanto, a culpa de Sócrates foi ter pensado pela cabeça dis interesses dos outros. Em todo caso, os erros de Sócrates representam 30% do problema. 70% do problema foi mesmo as crise do subprime q levou ao colapso das receitas e exportações de supetao.
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Rb
Em pouco mais de três anos revolucionários a massa desapareceu, pelo que o regime democrático começou pior do o q acabou o estado novo.
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De tal modo pior q a 1a e 2a bancarrota é sequencia directa do 25 de de abril.
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A 3a, a de 2008, é consequência directa da liberalização das actividades financeiras ocorrida em 1999. É uma bancarrota q deveio do exterior e não do interior com as outras duas. Em 2008 a divida publica era de 62%. Nunca se esquecam deste pormenor. O erro de Sócrates foi um só: o combate a essa crise (com planos escolares e cenisses do genero ) aprofundou a própria crise e, o facto de ter havido eleições em 2009, levou o ainda 44 a tomar duas decisões más naquela altura específica: aumento salários e diminuição do iva.
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No entanto, é bom recordar, q todos os países fizeram essas asneiras nessa altura. Porqu e a comissão de Barroso aconselhou a q assim se fizesse. Portanto, a culpa de Sócrates foi ter pensado pela cabeça dis interesses dos outros. Em todo caso, os erros de Sócrates representam 30% do problema. 70% do problema foi mesmo as crise do subprime q levou ao colapso das receitas e exportações de supetao.
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Rb
dos políticos de esquerda dizia o meu falecido sogro
'quem lhes comer os miolos,
fica em jejum'
dizem da salema conhecida por roseta
'invalidez intelectual'
infelizmente não é única
"Em 2008 a divida publica era de 62%. Nunca se esquecam deste pormenor"
Não tenho estudos de economia e por isso não me atrevo muito a entrar por esse campo. No entanto, parece-me que tal número é errado por ter sido manipulado estatisticamente.
É mentira, essa dos 62%. Foi um imbecil de um prof comuna que andou a espalhar isso e fazia contas de tal modo estúpidas sem ter em conta a proporção do PIB que foi desmascarado e até apagou tudo.
No Blasfémias o CL fez as contas certas.
Bem me parecia.
http://www.pordata.pt/Portugal/Administrações+Públicas+dívida+bruta+em+percentagem+do+PIB-2786
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Pois não foi 62%. Foi, em finais de 2007, de 68%.
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Rb
És burro. És burro todos os dias.
A coisa é tão básica que até mete dó. O tipo fez as contas sem ter em conta o valor do PIB.
Até guardei as contas que pedi aos blasfemos para fazerem e poder esfregar nas fuças destes anormais sempre que mentem.
Aquele gráfico é de facto uma manipulação grosseira súcio-bloquista que gostam de manipular números. Mostra taxas acumuladas e mesmo estas estão erradas, dado que considera os valores de final de ano apresentados pelo IGCP e não os valores no início e fim de cada governo. Se a dívida crescesse ao mesmo ritmo em todos os governos, o Cavaco apresentaria sempre a barra mais elevada, pois foi o que lá esteve mais tempo seguido (10 anos). Ou seja, o que se deve apresentar para efeitos comparativos é a taxa média anual de crescimento da dívida durante cada mandato governamental.
As contas são fáceis de fazer se estimarmos o saldo da dívida à data da tomada de posse de cada governo. Os valores precisos não estão disponíveis, mas podem ser estimados no pressuposto (que para o efeito me parece aceitável) que a dívida cresce de forma linear ao longo de cada período. O IGCP tem saldos da dívida no final de cada mês, a partir de 2001. Para anos anteriores, só disponibiliza saldos anuais (a folha de cálculo que tb linkaste). Assim, considerei os saldos mensais e, na sua ausência, os saldos anuais para estimar o valor da dívida à data da tomada de posse de cada governo. Não serão valores rigorosos – o Estado não emite nem amortiza dívida diariamente – mas os desvios que aí se apurassem não teriam grande significado no resultado final.
Tendo os valores da dívida e as datas início e fim de cada governo, é fácil calcular a taxa de crescimento acumulada (TCA, equivalente à apresentada no gráfico mas bem mais rigorosa) e a taxa de crescimento média anual (TCM) nos respectivos mandatos. Eis os resultados:
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GOVERNOS DT INÍCIO TCA TCM
Balsemão 09-01-81 129,52% 41,09%
Soares 09-06-83 105,55% 34,79%
Cavaco 06-11-85 356,58% 16,43%
Guterres 28-10-95 41,34% 5,52%
Barroso/Santana 06-04-02 27,29% 8,57%
Sócrates 12-03-05 78,32% 9,72%
Passos (até Jul12) 05-06-11 13,83% 11,86%
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É óbvio que mesmo esta comparação não é perfeita, pois estamos a considerar valores nominais, abstraindo do factor inflacção ao longo do tempo. 1 milhão emitido no tempo de Cavaco, não é o mesmo que 1 milhão emitido hoje. Se pusermos os valores da dívida no início de cada mandato a valores de 31/07/12, utilizando o IPC do INE, já teremos valores mais rigorosos:
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GOVERNOS DT INÍCIO TCA TCM
Balsemão 09-01-81 41,80% 15,57%
Soares 09-06-83 25,42% 9,84%
Cavaco 06-11-85 84,97% 6,36%
Guterres 28-10-95 17,37% 2,52%
Barroso/Santana 06-04-02 17,76% 5,73%
Sócrates 12-03-05 55,14% 7,30%
Passos (até Jul12) 05-06-11 11,09% 9,52%
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Mas mesmo os valores acima são discutíveis, pois nada nos garante que o IPC seja o coeficiente mais adequado para actualizá-los. Pelo que um indicador mais rigoroso será ver a dívida pública em % do PIB, sendo que aqui comparamos valores correntes. Os valores mais antigos de que disponho são de 1990 (não estive para ir pesquisar ao site do BP e já me estás a dar trabalho que chegue…). Aí vão:
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ANO DÍV PÚB / PIB
1990 57,28%
1991 60,80%
1992 55,26%
1993 54,44%
1994 57,47%
1995 59,15%
1996 58,21%
1997 54,34%
1998 50,27%
1999 49,43%
2000 48,36%
2001 51,07%
2002 53,68%- PSD - + 3,78%
2003 55,70%
2004 57,46%
2005 62,53%
2006 63,68%
2007 68,27%
2008 71,58% Sócrates- + 45.23%
2009 83,05%
2010 93,32%
2011 107,76%
Vou procurar o post porque foi feito por um dos Blasfemos a meu pedido.
O vigarista fartou-se de levar na cabeça e depois apagou tudo.
é prof universitário e a coisa mete nojo porque manipulou tudo.
O Vasco foi, de início, muito socialista (numa crise infantil do comunismo).
Óspois, quando a vaca súcia deixou de o alimentar, virou-se.
E pelo menos já lá vão 10 anos, substituiu os lacticínios pelos derivados do etanol. Tropeçava com o cavalheiro, no médico, quase todas as semanas. Também gosto de uisk mas nunca andei grosso.
E, como dizia o outro: Reality is an illusion that occurs due to lack of alcohol.
Com um abraço, tenho dito.
Está aqui:
http://blasfemias.net/2012/09/23/o-equilibrio-da-balanca-comercial-e-inconstitucional/#comment-1137604
Foi o LR que fez as contas a meu pedido.
O vigarista é um tal Orvalho, militante do PCP.
Impressionante como a mentira ainda é repetida por palermas que dizem ter curso de economia.
Eu cá sou mais é bolos e vi logo que havia vigarice.
Comentei com o meu pimpolho que foi lá insultar o aldrabão.
É nestes pequenos detalhes que se vê a hipocrisia dos facciosos.
o da cubata passa a vida a dizer que os outros é que sofrem de partidarite porque ele é isento e escrupuloso em tudo o que diz e só diz a verdade, em nome do Papa.
Pois o palerma que embrulhe.
Porque, se isto não é facciosismo disfarçado é pura prova de burrice.
Dava direito a chumbo logo no primeiro ano.
VPV é "Direita Kosher".
Direita Kosher é tão má ou pior que o esquerdalhame.
O número em si não interessa. O q interessa é perceber que quase duplicou o endividamento desde 2007 ate hoje.
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O Sócrates errou em 2009 ao aumentar os FPS em 2,9%. Para ganhar eleições. As obras tb, mas são despesa q não se repete e não traz grande dano. A redução do iva em 2009 foi outro erro. Os salários e o iva causaram um dano de 4,5 mil milhões ao oe. O iva foi rectificado no ano seguinte.
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Nao obstante, Em 2010 o PIB cresceu 1,9%, saindo o pais da recessão.
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O problema, porém, foi outro. Quem dá notas a paises começou a ter receios de cumprimento generalizados. Uma psicose instalou-se. O BCE recusou-se durante dois anos a fazer aquilo q hoje faz. Intervir no mercado. Os americanos agradeceram e aproveitaram para resolver os seus problemas. Esses dois anos foram essenciais para agravar os problemas. Is governos cortaram nos investimentos de estado para metade e, não satisfeitos, nada fizeram para estimular investimentos privados q tb colapsaram. Este foi o grande erro europeu e q Gaspar denunciou qdo se demitiu. Um erro q causou um crescimento do desemprego absurdo. Em todos is países. Mais na Grécia e portugal.
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O governo tentava controlar a despesa, mas a despesa com subsídios não parava de subir. Com subsídios e com menor contribuição para a SS.
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De forma q a despesa manteve-se praticamente igual. A forma encontrada foi subir taxas de impostos. O q agravou ainda mais a recessão, sendo q em 2012 o PIB retrai-se 4,3%, sendo necessário aumentar ainda mais os impostos em 2013.
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Gaspar sai nesta altura. E percebe q só com investimento se sai da crise.
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O BCE dá finalmente a ajuda q tardava e estabiliza is juros soberanos.
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Mas o investimento continua a não arrancar. Porque? Porque subiram as taxas de impostos em demasia e qualquer empresário se retrai se não perspectiva procura.
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Em 2015 o investimento finalmente arrancou. Ironicamente, quase metade desse investimento é, pasme-se, outra vez na construção. O governo aplaude aquilo q antes criticava. Por questões eleitorais, claro.
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O q resultou de positivo nesta crise foi o crescimento impressionante das receitas com o turismo. Quase 7 mil milhões. Parece-me q tem muito a ver com os problemas de segurança noutros destinos. Seja como for apriveitou-se bem o momento e a balança externa melhorou por essa via. Menos com os bens. Mais com os serviços onde se inclui o turismo.
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O problema, porem, é q o contributo das e exportações liquidas está a diminuir muito. Á medida q a crise passa, voltam ad importações. Porque? Porque não se fazem medidas q incentivem a substituicao de importações.
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Rb
Mas, então, em finais de 2007, antes da crise, a divida era de 68%.
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Confirma-se.
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Rb
Rb,
Há um pormenor muito importante que passa quase sempre desapercebido, chama-se "perímetro orçamental". Durante o consulado de Sócrates uma grande parte da despesa pública (empresas públicas, organismos avulsos financiados pelo OE etc etc) estava fora do perímetro. Ou seja, não eram considerados para efeitos da contabilização do valor de dívida pública, mas eram obrigações que mais tarde ou mais cedo teriam de ser assumidas pelos contribuintes. Com a entrada da Troika e para combater a desorçamentação que nessa altura atingia dimensões gregas, fomos obrigados a alargar o perímetro orçamental. Na estatística, passou a reflectir-se de forma mais fidedigna o valor das obrigações dos contribuintes, na vida real já as coisas eram assim há muitos anos. Ah, é verdade, só este pormenor explica mais de 25% da dívida pública nova pós 2011.
Miguel D
Rb,
quanto ao facto de "As obras tb, mas são despesa q não se repete e não traz grande dano", diga-me que está a brincar. Sabe o custo anual de manutenção que o Estado (agora através da Infraestruturas de Portugal IP) tem com auto-estradas e viadutos com utilização residual? Sabe o valor de juros que pagamos a bancos com essas ideias? Sabe o que nos custou até agora o aeroporto de Lx, que ainda nem saiu do papel?
Miguel D
Ele está a brincar.
Acho que o melhor é pensar assim- está a brincar.
Porque, se levássemos a sério o modo como defende o Pinócrates e mailas dívidas xuxas, jurando a pés juntos que nem gosta do PS mas que maior vigarista que o Passos Coelho não existe, seria caso para se concluir outra coisa.
Rb,
Termino com um comentário a uma ideia que expôs acima e que é generalizada na nossa sociedade:
Diz o Rb Portugal crescia, mas "o problema é que nao se desenvolvia. Socialmente. "
O Estado Novo foi o período da nossa história de 9 séculos em que se deu a maior transformação social e mais elevação de bem-estar da nossa história na alfabetização, mortalidade infantil e nos indicadores economico-sociais mais variados. Mas destaco uma questão, por ser tão estrutural que mudou tudo: passámos de um país predominantemente rural para um país predominantemente urbano. A maior migração interna da nossa história, a maior alteração dos estilo de vida são detalhes a esquecer quando se trata de repetir os memes do anti-fassismo. Acredito que talvez ainda seja difícil para a geração que viveu o 25/4 tratar destes assuntos de forma desapaixonada, mas um dia isso acontecerá inevitavelmente.
Miguel D
Nestas coisas não existem muitas alternativas.
Quando insultam os outros que nem têm partido de partidarite e juram que só agem por imperativo moral, ou são retardados mentais ou parte interessada na vigarice.
Miguel,
O link q apresentei tem por ano base o ano de 2011 onde foram já incluídas algumas despesas q não estavam no perímetro orçamental. Todos os anos, portanto, foram reajustados. Passou-se a trabalhar com 2011 em vez de 2004. Isto deve esclarece-lo.
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Qto a obras é mesmo como disse. É muiiito diferente fazer despesa em salários ou pensões cuja despesa se repete todos os anos, do q fazer uma despesa numa obra q não se repete, embora algumas tenham custos manutencao. Se não entende isso não sei o q lhe diga, mas o medina carreira esclarece esta diferença muito bem.
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Ato ao analfabetismo, dizer apenas isto:
Em 1960
Populacao: 8,5 milhões
Analfabetos:1,7 milhões
Em 2013
Pop: 10,5
Analfabetos: 0,4 milhões
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Escolaridade:
1972
BASICo: 85%
Secundário: 20%
2013
Básico: 100%
Secundário: 85%
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Rb
Zazie, qual é o problema de vermos a realidade?
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A divida era de 68% em 2007. Só tens é q fazer um esforço para perceber como chegou a 130%.
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E não é difícil. Todos os países passaram pelo mesmo. E não tinham lá o Sócrates, vê lá tu.
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Espanha tinha uma dívida de 40% e hoje é de 100%. A Alemanha tinha uma dívida de 50% e hoje é de 80%. A Irlanda, a Grécia, a franca é a mesma coisa. O q ha de comum em todos?
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O Sócrates?
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Não. Uma crise mundual.
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Em suma, a Sócrates o o que é responsabilidade de sicrates e...
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Rb
"Sabe o custo anual de manutenção que o Estado (agora através da Infraestruturas de Portugal IP) tem com auto-estradas e viadutos com utilização residual?"
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Sei. Sei a renegociação das PPS passou pelo estado suportar a manutenção para fingir q desceu os custos.
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Rb
"Sabe o custo anual de manutenção que o Estado (agora através da Infraestruturas de Portugal IP) tem com auto-estradas e viadutos com utilização residual?"
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Sei. Sei a renegociação das PPS passou pelo estado suportar a manutenção para fingir q desceu os custos.
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Rb
Mas por que carga de água é que a comparação acima é feita com 1960??
"Ato ao analfabetismo, dizer apenas isto:
Em 1960
Populacao: 8,5 milhões
Analfabetos:1,7 milhões
Em 2013
Pop: 10,5
Analfabetos: 0,4 milhões"
Entre 1960 e 1974 não mudou nada? Não há múmeros para 1974, que é o ponto de partida da "democracia abrilesca"?
Muito interessante seria perceber números entre 1933 e 1974. Isso é que era!
E depois números entre 1974 e 2013. Assim já se podia dizer mais qualquer coisita...
Bem, para nem comentar qualidade da escolarização, quando e como.
Já agora, números para 1910 e 1926, alguém tem? Gostava de saber que trabalho fez, neste capítulo, a fantástica I República, que apregoou muito mas realizou o que se sabe...
E também gostaria de saber se os anos de esforço da construção da rede escolar no arranque do combate ao analfabetismo devem ser contabilizados da mesma forma que os anos de alfabetização "a todo o vapor democrático", com as infra-estruturas já presentes e utilizáveis.
Por que diacho ainda restam 0,4 milhões de analfabetos actualmente? Não será isso mais surpreendente nos tempos que correm do que o número de analfabetos com que o Estado Novo arranca?
http://www.pordata.pt/Portugal/População+residente+analfabeta+com+10+e+mais+anos+segundo+os+Censos+total+e+por+sexo-2516
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Enganei-me, os 1,7 milhões de analfabetos é do ano 1970.
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Rb
É engraçado. Por exemplo. Em 1970 haviam 17 mil escolas primárias. Hoje ha perto de 4 mil.
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O esforço por alfebetizar a população no estado novo foi grande. O numero de escolas assim o confirma. Da mesma forma, o estado democrático tb melhorou bastante o nível de escolaridade. O número de liceus cresceu exponencialmente. Unuverdades também.
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Mas eu referia-me aos motivos do atraso e não propriamente ao desmerito de salazar.
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O facto é q éramos analfabetos e os alfabetizados tinha uma escolaridade insuficiente. Esta é a razão pelo atraso em relação a países maus desenvolvidos.
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O grande defeito da evolução da escolaridade no estado democrático foi, a meu ver, um crescimento mais centrado na preocupação da quantidade do q na qualidade.
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Mas parece-me q está a melhorar bastante ao nível da exigência. O meu filho maus novo, com oito anos, 3a classe, aprende coisas q eu só aprendi no ciclo. Estão muito à frente. Sabem mais matematica e a um nível muito superior.
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Falta ainda regressar ao sistema das escolas industrias e comerciais para aqueles q não tem vontade em prosseguir a universidade ou q precisam de uma formação mais prática.
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Rb
«O facto é q éramos analfabetos e os alfabetizados tinha uma escolaridade insuficiente. Esta é a razão pelo atraso em relação a países maus desenvolvidos. »
Há-de ser. Por isso é que o "haviam" 17 mil comprovam os benefícios da escolarização nos doutores
":OP
Até o meu bisavô aprendeu a conjugar o verbo haver sem ter ido à escola.
O padre da aldeia ensinava melhor.
Isso e a saber a concordância entre sujeito e predicado.
Taxa de analfabetismo segundo os Censos: total e por sexo - Portugal
Percentagem da população residente com 10 e mais anos que não sabe ler nem escrever
Proporção - %
ver mais
Anos
Sexo
http://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+analfabetismo+segundo+os+Censos+total+e+por+sexo-2517
Pode ver-se que o esforço da década de 60-70 foi superior (6,9%) ao da década 70-80 (6%), já com 6 anos em democracia e apesar do PREC, visto que neste período houve campanhas "intensivas" de alfabetização (de cujos resultados duvido muito, pois penso que seriam mais de endoutrinação). De qualquer forma, a redução dá-se a um ritmo bastante similar de década para década, com grande travagem a partir de 1991. Talvez porque a população a alfabetizar é de outra natureza.
Seria muito interessante ter os outros números, da I República e das décadas 40 a 60.
Quanto à qualidade da escolarização actual, não tenho exemplos que mostrem que é boa, excepto vindos de alunos de algumas privadas. Claro que gostaria muito de acreditar no contrário, porque era um óptimo sinal. Terá muito que ver com a formação de professores e com as concepções da Didáctica. Penso que será esse o factor principal, aliado embora às condições em que os miúdos vivem, ao consumismo, à ocupação de tempos livres e à forma como as famílias valorizam o estudo. Um todo complexo, portanto...
(Ver melhor no link)
1960 x 26,6 39,0
1970 25,7 19,7 31,0
1981 18,6 13,7 23,0
1991 11,0 7,7 14,1
2001 9,0 6,3 11,5
2011 5,2 3,5 6,8
Fontes/Entidades: INE, PORDATA
Última actualização: 2013-05-27
http://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+analfabetismo+segundo+os+Censos+total+e+por+sexo-2517
Zazie, tu tens o condão de não perceber onde quero chegar. Tu pensas q ao repor a verdade dis números estaria a defender o Sócrates, o teu ódio de estimação. Mas não é isso. O q quero demonstrar é q o Sócrates é um pormenor da actual crise. Estivesse lá quem estivesse e as coisas correriam de modo muito semelhante. Precisamente porque, ao contrario das duas primeiras bancarrotas, a de 2008 teve origens externas e ligadas à desregulação das actividades bancarias.
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Os problemas di país, ao contrario do q disse o José, não são as contas do estado, mas sim as contas dis privados q têm um endividamento dis maiores do múndi todo. Superior ao dos gregos.
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As contas do estado só se resolvem com privados em boa forma. Resolvam-se os problemas destes e is do estado desaparecem.
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O q o governo, este e todos os da UE, é o contrario. Querem resolver as contas do estado subtraindo riqueza aos privados.
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E isso está errado. É uma forma arcaica e economicamente errada de lidar com os problemas.
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Isso ve-se com a Grécia. Um grupo de vinte e tal economistas reputadissimis e independentes de partidos, vem aconselhar a UE e FMI a aceitar as propostas do syriza. Os políticos resistem porque sofrem de partidarite aguda. Dizem até q as propostas do syriza tem mais mérito económico di q as exigências do FMI.
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E tem, de facto. Se eu fosse o tsipras mudava a estratégia e dizia lhes:
- aceitamos as vossas exigências se VCS aceitarem indeminuzar-nis se as exigências voltarem a não dar resultados. VCS querem q façamos isto. Nos achamos errado. Submetemi-nos a esse tratamento se VCS se responsabilizaram pelas consequências.
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Rb
Qdo te faltam argumentos ficas imbecil.
Aprendi essas concordâncias todas no estado novo.
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Eheheh
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Rb
Até me parece mais importante perceber as diferenças entre portugal e outros países. Durante o estado novo e no período democrático.
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Precisamente, porque a escolaridade é importante qdo comparada com a concorrência.
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Rb
Até me parece mais importante perceber as diferenças entre portugal e outros países. Durante o estado novo e no período democrático.
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Precisamente, porque a escolaridade é importante qdo comparada com a concorrência.
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Rb
Rb,
Sobre os indicadores sociais que aponta, agradeço a informação e partilho estes:
Alfabetização (idades > 7 anos)
1930: 38% (Análise Psicológica (1999), 1 (XVII): 163-194) Alfabetização e escola em Portugal no século XX: Censos Nacionais e estudos de caso
1970: 75% (Pordata)
Mortalidade infantil
1930: 144,6 (Análise Psicológica (1999), 1 (XVII): 163-194)
1974: 37,9 (Pordata) A demografia portuguesa do século XX: principais linhas de evolução e transformação
Miguel D
Rb,
Sobre o perímetro orçamental, creio que está a desconversar. O valor que indica para 2007 está subvalorizado pela não integração das Refer, Metro de Lisboa, Estradas de Portugal, Metro do Porto,Parque Escolar, etc etc as quais somam actualmente uma dívida na ordem dos 20 mil milhões. A base de comparação não é igual. E já agora creio que está a caminho a inclusão de outras como Parpública, a Águas de Portugal, a Carris, a EDIA, a STCP e a Empordef e a TAP, se entretanto ninguém pegar nela.
Miguel D
"Por que diacho ainda restam 0,4 milhões de analfabetos actualmente?"
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Porque ainda vivem muitos analfabetos do estado novo. Pessoal acima dis 45 anos é provável q possa ser um dos 400 mil analfabetos. Abaixo de 45 anis não existem analfabetos.
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Rb
Rb,
Sobre custos de manutenção e outros, agradeço o destaque que dá ao Medina Carreira.
Por mim, deixo-lhe estes dados:
Só em 2014, os encargos com PPP foram 1.650 milhões.
As despesas totais consolidadas com educação de 2014 foram 5.775,8 milhões.
Ou seja, o que assim lhe parecem peanuts são quase 30% do que o País todo gasta em educação.
Miguel D
Não estou a descinversar. Estou a dizer q essa divida foi incluída. Por exemplo, em 2010 constava uma divida publica de 98% e foi rectificada para 107%, mais tarde para 111%. As contas apresentadas já tem em consideração esses ajustamentos. Essa revisão deu-se quando se mudou o ano base de 2004 para 2011.
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Rb
Rb,
V. disse "A divida era de 68% em 2007. Só tens é q fazer um esforço para perceber como chegou a 130%"
Explique-me lá devagarinho, que 68% são aqueles?
Miguel D
"Alfabetização (idades > 7 anos)
1930: 38% (Análise Psicológica (1999), 1 (XVII): 163-194) Alfabetização e escola em Portugal no século XX: Censos Nacionais e estudos de caso
1970: 75% (Pordata)
Mortalidade infantil
1930: 144,6 (Análise Psicológica (1999), 1 (XVII): 163-194)
1974: 37,9 (Pordata) A demografia portuguesa do século XX: principais linhas de evolução e transformação"
E fizeram isto sem dívida para os que vieram a seguir pagarem nem milhões da UE!
Miguel D
O que VPV escreveu quase nem merece comentário, é uma colectânea de deturpações e mentiras que só avilta o autor. É puro bota-abaixismo e uma excelente ilustração do motivo pelo qual o Estado Novo nunca conseguiu deixar de recorrer à censura e à limitação das liberdades políticas, apesar de haver vontade para isso. À excepção de um ou dois casos isolados, a oposição ao EN nunca passou disto e isto não é nada nem serve para nada.
Agora, em relação à alfabetização, é preciso ter em conta umas poucas de coisas. Primeiro, o Estado tinha meios limitados e inúmeros problemas para resolver; portanto, tinha que estabelecer prioridades. Na alfabetização como em outras coisas, deu-se prioridade aos aglomerados populacionais e foram-se fazendo as coisas dos maiores para os menores, à medida que o permitiam os meios disponíveis.
Tendo isto em conta, e excluindo a discussão sobre a qualidade da instrução, há que contar com o êxodo rural. A concentração de pessoas nos aglomerados urbanos veio facilitar muito a instrução em massa, pela razão acima e não só: nas cidades, as crianças estão tipicamente desocupadas, enquanto que nos campos o tempo passado na escola tem de ser pesado com o trabalho que as crianças podiam fazer. Não faltavam apenas condições materiais para a instrução: era necessário vencer mentalidades. Acabou por ser a redistribuição demográfica a facilitar o problema.
Da mesma maneira se passaram as coisas em relação ao abastecimento de água ou electricidade. Em relação a estas ainda há mais: antes de se poder abastecer de água uma população, é preciso antes de mais haver água disponível em quantidade suficiente. Portanto, este abastecimento teve de ser necessariamente precedido de trabalhos de represamento e irrigação.
Aplica-se o mesmo de forma geral para todas as áreas.
O trabalho que se fez no Estado Novo foi a todos os títulos colossal. E se sem Salazar não teria sido possível fazer-se, também Salazar o não conseguiria sozinho. Essa obra colossal foi resultado do esforço e sacrifício de todo o país.
Epá! Eu aqui aprendo mais que nos jornais...
A alfabetização é sempre um mito se as estatísticas demonstrarem apenas que a população sabe ler, escrever e contar.
E saberão fazê-lo bem?
É que pelo que vejo por aqui, começo a desconfiar que estamos bem pior que no tempo do Estado Novo, em matéria de alfabetização...
Quanto a África...
Eu não queria mandar vir, mas acho que esse apanhado que o José escreveu não corresponde à realidade objectiva.
Dizer que a causa era a persistência num mito acabado é ficar preso no passado. Ou melhor, num futuro que é, esse sim, mítico. O mito de que se conseguiria transformar África num paraíso do desenvolvimento em meia dúzia de anos à força de independências forçadas. Hoje vemos o resultado: África é um continente falhado. É um antro de miséria e violência. O paraíso transformou-se em inferno e basta atestar nas multidões que todos os dias procuram fugir de lá. E esses são só os que podem fugir.
Portanto, antes de mais, Portugal tinha razão. A nossa política, se não era a política certa, era pelo menos a única que não estava evidentemente errada. A tal "comunidade internacional" - isto é, os países submetidos à política imperial das duas superpotências - estava errada. Isto é dado assente, plena e diariamente verificado pela quantidade de barcos que atravessam o Mediterrâneo apinhados de gente e por quase tudo quanto aparece nas notícias sobre África.
Não vale por isso a pena requentar os argumentos falaciosos das potências neo-coloniais e respectiva propaganda. Ponha-se o problema nos seus termos verdadeiros e frontais: a nossa soberania estava a ser contestada pelas duas superpotências mundiais: o que fazer? Enfrentar ou ceder? Defendermo-nos sob a égide da razão que possuíamos ou negociar cinicamente uma retirada de rabinho entre as pernas, sabendo perfeitamente o destino a que se condenava aquele território e aquela gente que se considerava parte integrante da nação?
Este era o problema.
E é curioso porque durante a 2ª guerra mundial, (que para nós durou dez anos porque do ponto de vista da política externa portuguesa foi apenas a evolução do conflito espanhol), houve sempre quem quisesse que Portugal obtivesse os benefícios de políticas contraditórias, sem incorrer nos sacrifícios: queriam que Portugal tivesse os benefícios da beligerância, mas sem entrar na guerra; queriam os benefícios da neutralidade, quebrando-a para ajudar o partido estrangeiro da preferência de cada um. É claro que tal coisa é impossível.
Tal como era impossível manter os "interesses" portugueses no Ultramar abdicando da soberania sobre aquele. Porque eram justamente os nossos interesses que estorvavam os das superpotências e constituíam o verdadeiro motivo pelo qual aquelas resolveram atacar-nos e a soberania portuguesa constuituía a única garantia que se lá mantivessem quaisquer interesses portugueses.
É por isso ilusório pensar que para este efeito o Minho fosse diferente de Angola. Para nós, internamente, até podia ser. Para o estrangeiro, porém, não era nem deixava de ser. Havia simplesmente uma área em que a soberania portuguesa estorvava uma política imperialista e neo-colonialista. Por acaso era África. Podia (pois já foi e pode ainda vir a ser) um arquipélago no Atlântico; ou até um pedaço do território europeu. Do ponto de vista do estrangeiro, era a nossa soberania que importava vencer. Para África invocaram-se os pretextos do racismo e da auto-determinação, como outrora o das esferas de influência, ou da ocupação efectiva, etc. E outros pretextos no futuro se invocarão, não tenhamos disso dúvida.
Portanto, dizer que a causa era um mito acabado é exactamente a mesma coisa que dizer que a soberania portuguesa é um mito acabado, quer se queira quer não. Podíamos nós vencer o desafio? Tinham-se vencido outros e não era a primeia nem a segunda vez que Portugal enfrentava uma como outra superpotência naquele mesmo século: a União Soviética na guerra civil espanhola e os EUA na segunda guerra mundial. Em ambas as ocasiões Portugal venceu: a soberania e os "interesses" saíram intactos do embate. Naquele conflito africano, do ponto de vista militar, se não estávamos perto da vitória, estávamos igualmente longe da derrota. Só havia que persistir e manter a firmeza. A razão era nossa e foi quanto bastou para vencer das outras vezes. E se ninguém pode dizer com certeza que era quanto bastava desta, a alternativa era perder. Foi o que aconteceu.
"É que pelo que vejo por aqui, começo a desconfiar que estamos bem pior que no tempo do Estado Novo, em matéria de alfabetização..."
Hummm... que quererá o José dizer com isto?
Não aprendeste nada. Passas a vida com o "berço" na boca mas não aprendeste nada.
Aí no norte o povo até costuma tornar explícito o sujeito subentendido e dizem correctamente:
"Ele há 17 mil ou "ele houve"
Ele há coisas que nem precisam de se aprender na escola- é pelo ouvido.
O que quero dizer é explícito: há pessoas licenciadas que são analfabetas em certas áreas e mesmo na área em que supostamente aprenderam, sabem menos do que deveriam saber.
Por mim falo: em matéria de números e contas sou analfabeto. Mesmo, tendo em atenção os standards que seriam exigíveis. Já nem sei fazer uma conta com fracções e a minha mãe que aprendeu na primária ainda sabe...
Questione o Pordata se discorda do numero. Não a mim q não faço contabilidade.
No norte o sujeito é sempre implícito ser um imbecil do caralho se responder com lateralidades. Em suma os novos begueiros do regime.
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Fazes lembrar a minha sogra (lisboeta, whatelse)que, quando lhe estamos a contar uma cena importante, do tipo sermos alvo de um assalto à mao armada, no meio daquele stress todo ela pergunta-me se fiquei com os sacos do supermercado. Quer dizer. A imbecilidade tem destas coisas. Tu estás com o havia e com o houve.
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Mas vou te dizer, metade das palavras q escrevo é o telemóvel q mas escreve. Em todo caso contrato-te já para as funções de correctora ortográfica automática. Ficas designada para essas funções, já q argumentos não abundam.
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Rb
Então contrata. Isso da boca para fora é o que fazes sempre
":OP
Que argumentos é que querias?
Que todos os gastos estatais só fazem diminuir a dívida e que quando se tem de pagar dívidas com juros é natural que a percentagem de dívida diminua?
Se calhar é isso.
E é isso que o PS promete- gastar para depois virem os outros e pagarem os gastos.
E gastar de forma limpa, sem corrupção, sem imbecilidades de parcerias ou festas escolares porque isso é obra que fica.
E a imbecil sou eu, não é quem escreve estas coisas.
E nem falei da vergonhosa corrupção do Passos Coelho em comparação com a cabala feita ao Pinócrates porque isso até já tu tapas.
Percebido.
Cumprimentos
Miguel D
no último censo
cerca de 50% têm no máximo 4 anos de escolaridade
a qualidade do ensino até ao 9º ano é muito pior que nas décadas de 30-40
a Agência Nacional da Qualidade funcionou para as ESTATÍSTICAS
José tem razão ao distinguir a qualidade da quantidade
esta não se transforma naquela
Quanto tempo é necessário para se descobrir vergonhosas corrupções?
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Só depois de sairem é q se vem a descobrir. Mas há formas de agir q propiciam corrupção. As ppps é um exemplo. Fazer adjuducacoes directas é outra forma e, cereja em cima do bolo, vender empresas em leilões restritos, sem OPV, é outra forma. A EDP foi vendida aos chinocas e o CEO nomeado foi...
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O governo decide a quem vende. Como não confio nos políticos presumo q venda a quem disponibilizar melhores comissoes. Ou achas q só no PS é q andavam atrás disso?
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Se achas és anjola. Daqui a uns anitod vamos estar a discutir quem esteve envolvido e quanto receberam. Um deles, o numero dois, já recebeu dis submarinos. Os vistos gold deu massa a alguns. As adjudicações de estudos e pareceres a bancos, advogados e técnicos no ano passado foi superior a 500 milhões de euros.
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Os negócios com swaps deu comissões valentes. Quer qdo se fizeram, quer qdo falsamente renegociaram.
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Eu não Tapo corrupção alguma do Sócrates. Pelo contrario. Acho q fez mais do q é a acusado. Mas como conduzem mal as investigações e se centram no homem em vez dos negócios, não vao apanhar coisa alguma e vão se satisfazer com uma cindenacaozita de uma merduce qualquer.
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Em todo o caso o q critico é os tempos preventiva s acusação e nao a culpa q só pode ser apurada em julgamento.
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Mas tu julgas antes por convicção de orelha. É pelo q ouves falar.
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Neste momento Sócrates pode escolher variadíssimas formas de defesa. Pode desmentir tufo o q disse na fase de inquérito.
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Se o justiceiro não tivesse necessidade de protagonismo podia recolher provas com ele a cantarvem liberdade e, qdo o prendesse era sem espinhas como no caso madof.
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Rb
"Se o justiceiro não tivesse necessidade de protagonismo podia recolher provas com ele a cantarvem liberdade e, qdo o prendesse era sem espinhas como no caso madof."
Esta nem é de treinador de bancada. É de jogador de matrecos a dar lições de futebol
Vamos ver o futuro, oh José. Ando a assar frangos ha muito tempo.
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Rb
um comuna meu Amigo dizia que a maioria dos nascidos no rectângulo
passa o tempo a
'assar passarinhos fritos'
Nestes últimos tempos é que O zazie se desleixou.
Então quando lhe lixaram a velha da família!
Parabéns AO zazie que a prima tá coxa...
Ainda há cretinices depois das explicações? Acha que por aqui somos uma espécie de aldrabões sem escrúpulos?
É isso?
Se for...passo.
Amigo Miguel D:
Permita-me colocar a seguinte questão quanto ao perímetro orçamental: quando o 44 tomou posse em 2005 as empresas públicas não tinham dividas acumuladas de anos anteriores?
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Para os amigos que consideram que o "problema" reside no endividamento publico e/ou no endividamento privado, lembro que em 1983 (ano de FMI/"bancarrota")os níveis dos mesmos eram muito inferiores aos actuais - pelo que, a principal causa das "bancarrotas" talvez seja outra.
Vejam, vejam:
http://dioguinho.pt/manuela-moura-guedes-exalta-se-e-abandona-programa-em-direto/
Um pouquito de história da educação…
A escolaridade obrigatória, em Portugal, inicia-se oficialmente com a Carta de Lei de 2 de Maio de 1876, a qual determina a obrigatoriedade da frequência da instrução primária elementar (3 anos) para crianças de ambos os sexos, com excepção das que vivem em situação de extrema pobreza e das que são declaradas incapazes por um júri oficial.
Um Decreto de 24 de Dezembro de 1901 criou os exames do 1.º grau (no final do 3.º ano) e do 2.º grau (no final do 4.º ano) sendo obrigatório obter aprovação no primeiro para aceder a lugar de emprego público.
Apesar disto, na prática, o Estado não conseguia impor esta obrigatoriedade de frequência escolar e, no início do Estado Novo, o analfabetismo atingia ainda cerca de 75% da população.
Para combater o problema, em 1952 são introduzidas sanções (duras) a quem não cumprisse o dever de matricular os filhos nas escolas. A lei (de Pires de Lima) previa trabalho cívico, multas e até prisão. Por esta época, o analfabetismo rondava os 50%.
Com o Decreto de 31 de Dezembro de 1956, a escolaridade obrigatória era alargada até à conclusão do 4.º ano, para o sexo masculino. É melhorada e incentivada a alfabetização de adultos. Os que não completassem a escolaridade obrigatória, além de não poderem candidatar-se a emprego público, não podiam tirar a carta de condução e os que cumpriam serviço militar não poderiam passar à disponibilidade antes de completarem a 4.ª classe.
Esta obrigatoriedade (da escolaridade até à 4.ª classe) foi estendida ao sexo feminino, através de um Decreto-Lei de 28 de Maio de 1960.
Em 1970, a percentagem de analfabetos tinha caído para 25%.
Referência: Evolução da política educativa em Portugal, de Alice Mendonça
"Os que não completassem a escolaridade obrigatória, além de não poderem candidatar-se a emprego público, não podiam tirar a carta de condução e os que cumpriam serviço militar não poderiam passar à disponibilidade antes de completarem a 4.ª classe."
A lei previa mecanismos que reforçassem a obrigatoriedade da escolarização, de forma a que os adultos aderissem mais facilmente à ideia. Sem sanções, duras ou leves, a coisa não ia lá. Era difícil fazer ver o interesse de mandar os filhos à escola.
E pelos vistos são analfabetos porque se fizessem contas verificariam que as condições existentes em 1926, comparadas com as existentes em 1974 eram bem piores, pelo que Salazar até mereceria crédito, em vez de ser vilipendiado.
Ainda a propósito do VPV, percebe-se que o Estado Novo fornece um álibi notável a toda esta esquerda inválida.
Qualquer coisa não resulta devido às suas políticas incompetentes? A culpa é do Estado Novo e de Salazar. Podia lá ser de mais alguém?
Analfabetismo nos países católicos europeus
Portugal Espanha Itália França Bélgica Irlanda
1850 Mais de 75% Mais de 75% Mais 75%s 40-50% 45-50%. 45%
1900 78,6 % 56% 48% 20% 20% 20%
1950 40 % 16% 20% 3-4% 2% 2%
2000 7,8% 0 0 0 0 0
Pode-se perceber poe esta tabela o motivo da diferença de desenvolvimento económico.
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Rb
"E pelos vistos são analfabetos porque se fizessem contas verificariam que as condições existentes em 1926, comparadas com as existentes em 1974 eram bem piores, pelo que Salazar até mereceria crédito, em vez de ser vilipendiado." (José)
Se bem o escreveu melhor o demonstrou.
Fazer comparações entre esses tempos recuados da liderança do País por Salazar - 1926 - e as dificuldades incomensuráveis que ele encontrou e teve que os sobrelevar, ultrapassando-os para assumir a governação do País com coragem,determinação, honestidade e patriotismo, devolvendo à sua verdadeira identidade e recuperando o orgulho perdido, um País feito em cacos conforme o recebeu da politicagem traidora que o antecedeu, o que veio efectivamente a acontecer não sem esbarrar com dificuldades quase inultrapassáveis, porém transpondo-as uma após outra, sempre apoiado pelos portugueses, socorrendo-se de toda a sua sageza, inteligência intuitiva/racional e conhecimento profundo do povo a governar, não reconhecer este esforço sobre-humano com resultados vitoriosos, é de bradar aos Céus e uma pecha que só qualifica verdadeiraos traidores. Sabendo os escroques armados em políticos impolutos que temos vindo a aturar e a sustentar -- os mesmos que assumiram a condução do País à custa de mentiras monumentais, escândalos políticos inomináveis, roubos gigantescos, mega-corrupções e vícios e comportamentos pessoais repugnantes valendo-se do estatuto político auto-atribuído e jamais concedido, etc. -- ser aquela a mais pura das verdades e no entanto que o tenham vindo a negar sistemática e indecorosamente desde há larguíssimas décadas e que inacreditàvelmente (ou não) ainda continuem a fazê-lo no presente, só denota hipocrisia e cinismo e uma inveja incontrolável de um Governante que eles, no seu íntimo, sabem perfeitamente ter sido Grande. Inveja essa que os corrói e vem consumindo e da qual não conseguem livrar-se dada a maldade de que estão possuídos e que os faz continuar a lutar com todas as suas forças contra uma realidade indesmentível e que indubitàvelmente os transcende. Realidade essa que eles fazem por obnubilar, esquecendo-se de que contra factos não há argumentos. E os factos existem e estão todos aí para o comprovar. E isto deixa-os possessos e a espumar de raiva.
"... que as sobrelevar, ultrapassando-as para assumir ..."
Para crescer é preciso investir.
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