Via Sapo, Eco online:
Os processos que a nova PGR herda
Já não terá mãos em processos mediáticos como o Marquês, Fizz, Toupeira ou Vistos Gold mas herda alguns igualmente 'pesados': dois deles envolvem o ex-banqueiro Ricardo Salgado.
A nova PGR – que começa o mandato a 12 de outubro – já não terá em mãos a acusação da Operação Marquês — que já segue agora para instrução — mas herda ainda alguns dossiês quentes iniciados, alguns, já este ano, e outros que duram há mais de seis anos. Lucília Gago terá de lidar com dois em que Ricardo Salgado é arguido e um que envolve o Sport Lisboa e Benfica.
A nova PGR não herda processo nenhum, que se saiba. Nem tem que herdar. O Ministério Público encabeçado pela PGR e com as competências próprias terá para resolver processualmente, no DCIAP e DIAP, para além do mais, vários processos com relevância mediática e que só assim são porque o jornaleirismo nacional é o que é.
O Benfica e o Salgado e tutti quanti são processos que correm os termos nas instâncias competentes e essas não estão na PGR. Mesmo o DCIAP que depende directamente da PGR tem um director, Amadeu Guerra, autónomo e que responde por si.E os magistrados titulares dos processos são igualmente autónomos e respondem por si.
Poderá dizer-se apenas que a PGR está atenta a tais desenvolvimentos, poderá interessar-se e pedir informações mas é quase tudo. E o que resta não justifica nem deverá justificar a palavra "herança".
Enfim, parolos do jornalismo é o que é, com um léxico ultra limitado e vindo de nenhures. Filipa Ambrósio de Sousa: onde é que aprendeu jornalismo? Na Escola tipo ISCTE?
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