
Na crónica de Fernanda Palma avulta ainda uma classificação do bairro como tendo uma "arquitectuta horrrorosa".
Ora bem. Talvez valha a pena colocar aqui uma entrevista publicada ontem no Expresso, ( acima, clicar para ler) ao arquitecto do bairro, José Charters de Almeida, acompanhada de uma foto de época ( meados dos anos setenta), logo que o bairro ficou construído ( em 1977, um ano e meio depois do projecto, o que é um record).
Depois de ler a entrevista e ver a foto vai ser preciso rever o conceito de "arquitectura horrorosa". Mas não só. Tal como se refere no intróito à entrevista, o bairro nasceu da concepção de uma equipa que integrou geógrafos, engenheiros e...sociólogos. E o bairro nasceu a pensar "nos operários da Setenave".
Portanto, o bairro da Bela Vista, segundo se pode ler e ver, é uma construção que parte de uma ideia humanista de convívio e solidariedade e até de proximidade decorrente da tal "inclusão social" que a cronista defende.
Na Bela Vista foi experimentado todo o humanismo que decorrem dos seus escritos, com o resultado à vista: feio. Horroroso, de facto, mas por motivos diversos da arquitectura de edifícios.
O horror, aqui, vem desses conceitos humanistas, insensatos e que preponderam há décadas...
Ora bem. Talvez valha a pena colocar aqui uma entrevista publicada ontem no Expresso, ( acima, clicar para ler) ao arquitecto do bairro, José Charters de Almeida, acompanhada de uma foto de época ( meados dos anos setenta), logo que o bairro ficou construído ( em 1977, um ano e meio depois do projecto, o que é um record).
Depois de ler a entrevista e ver a foto vai ser preciso rever o conceito de "arquitectura horrorosa". Mas não só. Tal como se refere no intróito à entrevista, o bairro nasceu da concepção de uma equipa que integrou geógrafos, engenheiros e...sociólogos. E o bairro nasceu a pensar "nos operários da Setenave".
Portanto, o bairro da Bela Vista, segundo se pode ler e ver, é uma construção que parte de uma ideia humanista de convívio e solidariedade e até de proximidade decorrente da tal "inclusão social" que a cronista defende.
Na Bela Vista foi experimentado todo o humanismo que decorrem dos seus escritos, com o resultado à vista: feio. Horroroso, de facto, mas por motivos diversos da arquitectura de edifícios.
O horror, aqui, vem desses conceitos humanistas, insensatos e que preponderam há décadas...