quarta-feira, maio 27, 2009

Absolutamente de acordo

Com isto:


Lisboa, 27 Mai (Lusa) - O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) considerou hoje que o sistema de Justiça "não é tão mau" como algumas avaliações "pouco objectivas" pretendem transmitir.
António Martins, que falava no final de uma audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém, em Lisboa, disse que muitas das avaliações que têm sido feitas ao actual estado da Justiça "não são as mais adequadas nem as mais objectivas" e que o sistema judicial "não está tão mau como se quer fazer pintar para ai com objectivos errados".
"Não depende só dos juízes a forma como a Justiça funciona e nós não podemos ser responsáveis pelos outros actores do sistema", afirmou.

8 comentários:

Unknown disse...

"Não depende só dos juízes a forma como a Justiça funciona e nós não podemos ser responsáveis pelos outros actores do sistema",
Não!!!
O caso da pequena Alexandra, é paradigmático, não?

Unknown disse...

As jornalistas do diário "Komsomolskaia Pravda" relatam: "Casa velha, pontas de cigarro numa lata de conservas, fumo de tabaco dentro de casa e parentes bêbados ou de ressaca, rodeiam agora a 'nova' infância de Alexandra".

Rebel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rebel disse...

Não querendo fazer de advogado do diabo, não me parece que o caso da pequena Alexandra seja paradigmático, muito pelo contrário. Parece-me ser apenas um erro de avaliação cometido na pior altura!
Falta ainda saber em que pareceres se terá fundamentado o desembargador relator para esse acórdão... Não ando farto de juízes, mas ando farto de psicólogos da treta. Assistentes sociais que não levantam os gluteos das cadeiras, nem para irem ao WC, quanto mais para irem ao terreno ver o que se passa, e outros actores sociais que são ouvidos para uma tomada de decisão de um juiz.
Mais grave ainda, parece-me ser o escândalo das alterações legislativas "por medida", para safar este ou aquele senhor, este ou aquele grupo de senhores... Isto é que causa pele de galinha e me faz querer ir viver para o Burundi, onde só há uma regra e é conhecida de todos e respeitada por todos: se tens a arma apontada para ele, ele obedece ou tu mata-lo, se ele tem a arma apontada a ti, obedece!

Mani Pulite disse...

O desembargador(es) deviam ter acabado de beber umas quantas garrafas de vodka,à boa velha maneira russa, antes de redigirem o acordão.De castigo deviam passar os próximos dez anos num buraco perdido na Sibéria.Esta gente terá a mínima ideia do que são as condições de vida na Rússia de hoje?Mesmo nas grandes cidades como Moscovo ou S.Petersburgo?O provincianismo e a falta de savoir faire internacional não os desculpa.Não sentem um peso na consciência por condenarem uma pobre criança a um destino miserável?Recomendo-lhes que escutem com atenção uma velha canção do Georges Brassens chamada "Le Gorille" mas provavelmente não conseguem.Não sabem Francês.

MARIA disse...

COM TODO O RESPEITO ...
Segui a douta sugestão de Mani, aqui :
http://www.youtube.com/watch?v=JHXVsTGCCxk
Não conhecia a canção.
Interpretação de excelência. Que agradabilidade e harmonia melódica. Só por isso é recomendável aos doutos ...
COM EFEITO, MANI...
ainda "cusquei" ao pormenor a letra :
***
C'est à travers de larges grilles,
Que les femelles du canton,
Contemplaient un puissant gorille,
Sans souci du qu'en-dira-t-on.
Avec impudeur, ces commères
Lorgnaient même un endroit précis
Que, rigoureusement ma mère
M'a défendu de nommer ici...
Gare au gorille !...

Un jour la porte de la prison bien close
Où vivait le bel animal
S'ouvre, on n'sait pourquoi. Je suppose
Qu'on avait du la fermer mal.
Le singe, en sortant de sa cage
Dit "C'est aujourd'hui que j'le perds !"
Il parlait de son pucelage,
Vous aviez deviné, j'espère !
Gare au gorille !...

L'patron de la ménagerie
Criait, éperdu : "Nom de nom !
C'est assommant car le gorille
N'a jamais connu de guenon !"
Dès que la féminine engeance
Sut que le singe était puceau,
Au lieu de profiter de la chance,
Elle fit feu des deux fuseaux !
Gare au gorille !...

Celles là même qui, naguère,
Le couvaient d'un œil décidé,
Fuirent, prouvant qu'elles n'avaient guère
De la suite dans les idées ;
D'autant plus vaine était leur crainte,
Que le gorille est un luron
Supérieur à l'homme dans l'étreinte,
Bien des femmes vous le diront !
Gare au gorille !...

Tout le monde se précipite
Hors d'atteinte du singe en rut,
Sauf une vielle décrépite
Et un jeune juge en bois brut;
Voyant que toutes se dérobent,
Le quadrumane accéléra
Son dandinement vers les robes
De la vieille et du magistrat !
Gare au gorille !...

"Bah ! soupirait la centenaire,
Qu'on puisse encore me désirer,
Ce serait extraordinaire,
Et, pour tout dire, inespéré !" ;
Le juge pensait, impassible,
"Qu'on me prenne pour une guenon,
C'est complètement impossible..."
La suite lui prouva que non !
Gare au gorille !...

Supposez que l'un de vous puisse être,
Comme le singe, obligé de
Violer un juge ou une ancêtre,
Lequel choisirait-il des deux ?
Qu'une alternative pareille,
Un de ces quatres jours, m'échoie,
C'est, j'en suis convaincu, la vieille
Qui sera l'objet de mon choix !
Gare au gorille !...

Mais, par malheur, si le gorille
Aux jeux de l'amour vaut son prix,
On sait qu'en revanche il ne brille
Ni par le goût, ni par l'esprit.
Lors, au lieu d'opter pour la vieille,
Comme l'aurait fait n'importe qui,
Il saisit le juge à l'oreille
Et l'entraîna dans un maquis !
Gare au gorille !...

La suite serait délectable,
Malheureusement, je ne peux
Pas la dire, et c'est regrettable,
Ça nous aurait fait rire un peu ;
Car le juge, au moment suprême,
Criait : "Maman !", pleurait beaucoup,
Comme l'homme auquel, le jour même,
Il avait fait trancher le cou.
Gare au gorille !...
***

et MANI, vous avez de la raison ...
GARE AU GORILLE !!!
:-)

Rebel disse...

Relendo melhor a noticia, penso que a formulação "não é tão mau", não terá sido muito feliz

josé disse...

Essa canção é bem conhecida e julgo que os desembargadores a conhecem.

Há uns anos até serviu de brincadeira num blog- Cordoeiros, já extinto, por causa de problemas parecidos.