José Pacheco Pereira faz hoje no Público, em crónica de página, uma radiografia política de José S. com incursões pessoais na psicologia de retrato.
" Gente ambiciosa, muito ambiciosa, com pouca "virtude", com poucas leituras e muita televisão e computador, deslumbrada pelos gadjets, movendo-se com à-vontade entre jornalistas e empresários, sem "vida" nem biografia e pensando a política como pouco mais do que uma forma elaborada de marketing."
É assim que JPP vê a geração S. Pressupondo, naturalmente, uma espécie de antítese que se corporiza politicamente em gente de ambição controlada, com muita "virtude", seja lá isso o que for, com muitas leituras e pouca televisão ou computador, sem apego a artefactos e com alguma dificuldade em comunicar nos media, mas com grandes vidas ( e grandes obras, como no título antigo de um livro das Selecções do Reader´s Digest?) e uma noção da política integrada em visões de conjunto aritmético eleitoral.
Que modelos de políticos podemos integrar neste conceito, já de si idiossincrático?
Estou mesmo a ver o modelo: Mário S. o político dos políticos, o decano dos videiros de partido, com biografia e obra de oposição a regime opressivo. Tudo lhe cola, menos a dificuldade em comunicar nos media.
Depois, outro modelo se perfila: o de Sá-Carneiro, o político instruído na actividade de ala liberal, com ideias definidas sobre o Estado e a sociedade organizada num certo modo capitalista e a noção precisa dos papéis institucionais modelados no antigamente. Tudo lhe assenta, mesmo a dificuldade em ligar aos media.
Tem sentido esta modelação de papel de político actual e moderno?
Não tem muito sentido, embora prefira esse modelo de virtudes à dos modelos sem virtudes especiais e por isso esvaziados de conteúdos subtis.
Tomemos como exemplo, os políticos que nos têm calhado em rifa eleitoral:
Onde se enquadra um indivíduo como Adelino Palma Carlos, primeiro ministro depois de 25 de Abril? No segundo modelo, sem dúvida, com o acrescento nada despiciendo de ter uma vida de oposição ao regime anterior, no interior de uma faculdade e em grupos secretos.
A seguir, tivemos casos particulares como o de Vasco Gonçalves, uma figura colectiva que por isso mesmo, passo. Mas não passo sem dizer que não se enquadrava num modelo nem noutro.
Depois da convulsão revolucionária, tivemos a liderança de Mário S. durante vários anos. Até aos oitenta, de facto e com ideias que se podem acantonar a uma esquerda ainda hoje reivindicada no mainstream democrático.
Mário S. é um indivíduo lido ( principalmente no Nouvel Observateur) e cultivado artisticamente ( na galeria de um Mário Brito por exemplo), experimentado na luta política ( com princípios aprendidos no antigamente em sedes de conspiração maçónica). O que adiantou ter um indivíduo dessa estirpe "nobre" na política?
Uma série de equívocos, com destaque para a reticência em modernizar a economia nacional e cuja obstinação política nos garantiu largos anos de dependências atávicas ao FMI.
Depois de Mário S., veio Sá Carneiro que estabeleceu o modelo dos políticos a devir, para certa intelectualidade lusa.
O que trouxe Sá-Carneiro de essencial ao modelo? A sua cultura? Não me interessa, a não ser saber que existia uma certa cultura liberal e oposta à do antecessor. A sua experiência vivida na Assembleia Nacional? Aí, interessa, porque foi uma experiência que concedeu estatuto de vivência política activa e com ligação ao que era antigo mas duradouro em certos valores.
Mas, na prática, o que trouxe ao país um político modelo como Sá Carneiro? Obstinação em governar centralizadamente; ideias fixas sobre opções políticas que se revelaram erradas ( a escolha do candidato presidencial foi o seu fim, literalmente) e incertezas sobre a mudança de mentalidade política reinante e de esquerda.
Seria necessária uma figura como Sá Carneiro, hoje em dia? Duvido, a não ser na firmeza dos valores e no estilo da sua afirmação.
Em seguida a Sá Carneiro, o que tivemos de modelar na política?
Cavaco Silva, voilà! E era aqui que queira chegar.
Cavaco Silva foi o herdeiro putativo das ideias de Sá Carneiro ( embora este não o distinguisse por aí além, eventualmente por ter percebido a sua diferença para nenhures) e conseguiu alcançar a liderança de um partido e de um governo como nunca se viu em Portugal: uma maioria absoluta com objectivos ambiciosos e meios prometidos como os fundos da CEE, aos milhões.
Que fez este modelo político desse acervo hereditário e dos seus frutos? Transformou porventura o país numa modernidade que outros não pudessem de igual modo fazer, nomeadamente o outro modelo, Mário S.?
Não me parece nada.
Por outro lado e mais importante ainda: onde encaixa Cavaco Silva no modelo proposto em negativo por JPP?
Fatalmente, no primeiro que critica e no aspecto que me parece essencial e diferenciador.
Cavaco Silva não era ( e continua a não ser) um indivíduo culto como JPP entende que deve ser um indivíduo lido. Não tinha cultura ( e continua a não ter) que o distinga no gotha da inteligentsia; sendo verdadeiro que não integra os outros itens, também é verdade que Cavaco Silva ascendeu na política segundo as regras partidárias: um grupo de apoio importante, um programa de ideias gerais e nomes de governo. E esse foi o erro fatal na escolha desse modelo. Os colaboradores fizeram toda a diferença, para pior, tal como se revelou posteriormente.
O cavaquismo é a pior experiência política portuguesa, incluindo a de Guterres, porque tinha os trunfos todos para mudar radicalmente o país e preferiu adiar essa mudança com as opções erradas. E José Pacheco Pereira esteve lá, no cerne desse poder que foi conferido ao PSD de então. Foi cúmplice desse falhanço e dessa frustração.
Que nomes e que apoios teve Cavaco Silva para ascender na política?
O primeiro de todos já está esquecido ( por boas razões? Ou por razões convenientes?): Eurico de Melo, de Braga ou Santo Tirso, empresário-político que não integra o modelo prè-definido de JPP, mas integra outro: o dos caciques partidarios locais do antigamente e que não é a mesma coisa que os "jotinhas" mas que os gerou, sem dúvida alguma.
Um dos rebentos mais notáveis, aliás, tornou-se uma das figuras-chave do cavaquismo: Marques Mendes. Vindo de Fafe, onde o pai era figura do partido, integrou-se com outras figuras gradas ( Ribeiro da Silva, em Braga) e ascendeu no firmamento dos governos de Cavaco Silva, para ministro indistinguível de outro qualquer de um governo, incluindo este de José S. O mesmo autoritarismo sem nexo; o mesmo abuso de carros e coisas do Estado; os mesmos tiques político-partidários de nomeações; as mesmas pechas de sempre da política portuguesa. Ao ponto de na altura de sair, Belmiro de Azevedo ( despeitado certamente, mas com pontaria) ter dito que nem o queria para porteiro das suas empresas.
JPP acha Marques Mendes um produto e modelo de quê e de quem? É indivíduo lido? Não parece nada, tal como não seria um Fernando Nogueira, outra figura grada do partido e com experiência de assistente de Direito de Família e Sucessões, na Universidade de Coimbra.
Portanto, Marques Mendes, no entender de JPP a que modelo pertence?
Ao de José S. sem margem para dúvida. O que o distingue deste, porém ,é coisa que JPP não aponta e que é mais importante: os valores. A única diferença pode estar aí, escondida.
Outra figura ligada ao líder, é, indubitavelmente, Dias Loureiro. Em que perfil o integra, JPP?
No dos cultos, evoluidos, com pedigree democraticamente solidificado? E como justifica a evolução política e pessoal desse político? Encontra paralelo no outro modelo, no devorismo e ambição de ascensão?
Logo a seguir a Cavaco Silva temos Guterres.
Guterres é um tipo culto, evoluído? Parece que sim. Engenheiro de pofissão que nunca terá exercido, escolheu a política ainda com bigode e só o cortou quanto estava perto do poder.
Que distinguiu Guterres dos restantes, em relação ao modelo de virtudes?
Segundo o próprio JPP, terá sido um dos piores primeiros-ministros que Portugal teve...o que aliás nem é original porque foi o próprio António Sousa Franco, pouco antes de morrer quem o disse, alto e bom som num restaurante: "o "António " era uma excelente pessoa mas o seu governo era o pior desde o tempo de D. Maria!" E Sousa Franco, encarnava, a meu ver, de modo completo, esse modelo de virtudes políticas: era realmente culto; instruído, inteligente, com valores realmente importantes, experiente na política porque vindo das primeiras experiências partidárias ( do PSD e da dissidência) e com currículo. Sousa Franco tinha tudo o que um político-modelo, para JPP, deve ter. E portanto, foi o seu contributo para a política económica de Guterres, com gastos à tripa-forra que terá deitado tudo a perder no controlo do défice das contas públicas...
Portanto, tínhamos o melhor dos dois mundos políticos, com Guterres: um indivíduo lido, comunicador, simpático e afável, sem problemas de autoritarismo, bom escolhedor de ministros para pastas importantes e daqueles com currículo que seleccionou entre "cem nomes para o PS" e competente para o exercício do cargo.
O que resultou deste modelo de virtudes?
O pior governo que Portugal jamais teve!
Portanto e em conclusão de fim de semana:
Os modelos de virtudes pré-definidas podem ser equívocos. O que parece, pode acabar por não ser e o modelo perfeito de político está por inventar.
E não é certamente o modelo JPP que vale a pena seguir cegamente, embora o diagnóstico deste primeiro-ministro seja certeiro e adequado. José S. é uma nódoa como governante, mas pode muito bem não ser por falta dessas vitudes.
Quanto a mim, modesto comentador de blog, há um fio condutor nessas virtudes essenciais e que acabei por citar duas ou três vezes, neste texto: valores. Digam-me em que valores acreditam e direi se aceito o modelo.
Este, o de José S., parece-me abaixo de cão. Ou de Vital Moreira, se se preferir um modelo execrável de político moderno.
" Gente ambiciosa, muito ambiciosa, com pouca "virtude", com poucas leituras e muita televisão e computador, deslumbrada pelos gadjets, movendo-se com à-vontade entre jornalistas e empresários, sem "vida" nem biografia e pensando a política como pouco mais do que uma forma elaborada de marketing."
É assim que JPP vê a geração S. Pressupondo, naturalmente, uma espécie de antítese que se corporiza politicamente em gente de ambição controlada, com muita "virtude", seja lá isso o que for, com muitas leituras e pouca televisão ou computador, sem apego a artefactos e com alguma dificuldade em comunicar nos media, mas com grandes vidas ( e grandes obras, como no título antigo de um livro das Selecções do Reader´s Digest?) e uma noção da política integrada em visões de conjunto aritmético eleitoral.
Que modelos de políticos podemos integrar neste conceito, já de si idiossincrático?
Estou mesmo a ver o modelo: Mário S. o político dos políticos, o decano dos videiros de partido, com biografia e obra de oposição a regime opressivo. Tudo lhe cola, menos a dificuldade em comunicar nos media.
Depois, outro modelo se perfila: o de Sá-Carneiro, o político instruído na actividade de ala liberal, com ideias definidas sobre o Estado e a sociedade organizada num certo modo capitalista e a noção precisa dos papéis institucionais modelados no antigamente. Tudo lhe assenta, mesmo a dificuldade em ligar aos media.
Tem sentido esta modelação de papel de político actual e moderno?
Não tem muito sentido, embora prefira esse modelo de virtudes à dos modelos sem virtudes especiais e por isso esvaziados de conteúdos subtis.
Tomemos como exemplo, os políticos que nos têm calhado em rifa eleitoral:
Onde se enquadra um indivíduo como Adelino Palma Carlos, primeiro ministro depois de 25 de Abril? No segundo modelo, sem dúvida, com o acrescento nada despiciendo de ter uma vida de oposição ao regime anterior, no interior de uma faculdade e em grupos secretos.
A seguir, tivemos casos particulares como o de Vasco Gonçalves, uma figura colectiva que por isso mesmo, passo. Mas não passo sem dizer que não se enquadrava num modelo nem noutro.
Depois da convulsão revolucionária, tivemos a liderança de Mário S. durante vários anos. Até aos oitenta, de facto e com ideias que se podem acantonar a uma esquerda ainda hoje reivindicada no mainstream democrático.
Mário S. é um indivíduo lido ( principalmente no Nouvel Observateur) e cultivado artisticamente ( na galeria de um Mário Brito por exemplo), experimentado na luta política ( com princípios aprendidos no antigamente em sedes de conspiração maçónica). O que adiantou ter um indivíduo dessa estirpe "nobre" na política?
Uma série de equívocos, com destaque para a reticência em modernizar a economia nacional e cuja obstinação política nos garantiu largos anos de dependências atávicas ao FMI.
Depois de Mário S., veio Sá Carneiro que estabeleceu o modelo dos políticos a devir, para certa intelectualidade lusa.
O que trouxe Sá-Carneiro de essencial ao modelo? A sua cultura? Não me interessa, a não ser saber que existia uma certa cultura liberal e oposta à do antecessor. A sua experiência vivida na Assembleia Nacional? Aí, interessa, porque foi uma experiência que concedeu estatuto de vivência política activa e com ligação ao que era antigo mas duradouro em certos valores.
Mas, na prática, o que trouxe ao país um político modelo como Sá Carneiro? Obstinação em governar centralizadamente; ideias fixas sobre opções políticas que se revelaram erradas ( a escolha do candidato presidencial foi o seu fim, literalmente) e incertezas sobre a mudança de mentalidade política reinante e de esquerda.
Seria necessária uma figura como Sá Carneiro, hoje em dia? Duvido, a não ser na firmeza dos valores e no estilo da sua afirmação.
Em seguida a Sá Carneiro, o que tivemos de modelar na política?
Cavaco Silva, voilà! E era aqui que queira chegar.
Cavaco Silva foi o herdeiro putativo das ideias de Sá Carneiro ( embora este não o distinguisse por aí além, eventualmente por ter percebido a sua diferença para nenhures) e conseguiu alcançar a liderança de um partido e de um governo como nunca se viu em Portugal: uma maioria absoluta com objectivos ambiciosos e meios prometidos como os fundos da CEE, aos milhões.
Que fez este modelo político desse acervo hereditário e dos seus frutos? Transformou porventura o país numa modernidade que outros não pudessem de igual modo fazer, nomeadamente o outro modelo, Mário S.?
Não me parece nada.
Por outro lado e mais importante ainda: onde encaixa Cavaco Silva no modelo proposto em negativo por JPP?
Fatalmente, no primeiro que critica e no aspecto que me parece essencial e diferenciador.
Cavaco Silva não era ( e continua a não ser) um indivíduo culto como JPP entende que deve ser um indivíduo lido. Não tinha cultura ( e continua a não ter) que o distinga no gotha da inteligentsia; sendo verdadeiro que não integra os outros itens, também é verdade que Cavaco Silva ascendeu na política segundo as regras partidárias: um grupo de apoio importante, um programa de ideias gerais e nomes de governo. E esse foi o erro fatal na escolha desse modelo. Os colaboradores fizeram toda a diferença, para pior, tal como se revelou posteriormente.
O cavaquismo é a pior experiência política portuguesa, incluindo a de Guterres, porque tinha os trunfos todos para mudar radicalmente o país e preferiu adiar essa mudança com as opções erradas. E José Pacheco Pereira esteve lá, no cerne desse poder que foi conferido ao PSD de então. Foi cúmplice desse falhanço e dessa frustração.
Que nomes e que apoios teve Cavaco Silva para ascender na política?
O primeiro de todos já está esquecido ( por boas razões? Ou por razões convenientes?): Eurico de Melo, de Braga ou Santo Tirso, empresário-político que não integra o modelo prè-definido de JPP, mas integra outro: o dos caciques partidarios locais do antigamente e que não é a mesma coisa que os "jotinhas" mas que os gerou, sem dúvida alguma.
Um dos rebentos mais notáveis, aliás, tornou-se uma das figuras-chave do cavaquismo: Marques Mendes. Vindo de Fafe, onde o pai era figura do partido, integrou-se com outras figuras gradas ( Ribeiro da Silva, em Braga) e ascendeu no firmamento dos governos de Cavaco Silva, para ministro indistinguível de outro qualquer de um governo, incluindo este de José S. O mesmo autoritarismo sem nexo; o mesmo abuso de carros e coisas do Estado; os mesmos tiques político-partidários de nomeações; as mesmas pechas de sempre da política portuguesa. Ao ponto de na altura de sair, Belmiro de Azevedo ( despeitado certamente, mas com pontaria) ter dito que nem o queria para porteiro das suas empresas.
JPP acha Marques Mendes um produto e modelo de quê e de quem? É indivíduo lido? Não parece nada, tal como não seria um Fernando Nogueira, outra figura grada do partido e com experiência de assistente de Direito de Família e Sucessões, na Universidade de Coimbra.
Portanto, Marques Mendes, no entender de JPP a que modelo pertence?
Ao de José S. sem margem para dúvida. O que o distingue deste, porém ,é coisa que JPP não aponta e que é mais importante: os valores. A única diferença pode estar aí, escondida.
Outra figura ligada ao líder, é, indubitavelmente, Dias Loureiro. Em que perfil o integra, JPP?
No dos cultos, evoluidos, com pedigree democraticamente solidificado? E como justifica a evolução política e pessoal desse político? Encontra paralelo no outro modelo, no devorismo e ambição de ascensão?
Logo a seguir a Cavaco Silva temos Guterres.
Guterres é um tipo culto, evoluído? Parece que sim. Engenheiro de pofissão que nunca terá exercido, escolheu a política ainda com bigode e só o cortou quanto estava perto do poder.
Que distinguiu Guterres dos restantes, em relação ao modelo de virtudes?
Segundo o próprio JPP, terá sido um dos piores primeiros-ministros que Portugal teve...o que aliás nem é original porque foi o próprio António Sousa Franco, pouco antes de morrer quem o disse, alto e bom som num restaurante: "o "António " era uma excelente pessoa mas o seu governo era o pior desde o tempo de D. Maria!" E Sousa Franco, encarnava, a meu ver, de modo completo, esse modelo de virtudes políticas: era realmente culto; instruído, inteligente, com valores realmente importantes, experiente na política porque vindo das primeiras experiências partidárias ( do PSD e da dissidência) e com currículo. Sousa Franco tinha tudo o que um político-modelo, para JPP, deve ter. E portanto, foi o seu contributo para a política económica de Guterres, com gastos à tripa-forra que terá deitado tudo a perder no controlo do défice das contas públicas...
Portanto, tínhamos o melhor dos dois mundos políticos, com Guterres: um indivíduo lido, comunicador, simpático e afável, sem problemas de autoritarismo, bom escolhedor de ministros para pastas importantes e daqueles com currículo que seleccionou entre "cem nomes para o PS" e competente para o exercício do cargo.
O que resultou deste modelo de virtudes?
O pior governo que Portugal jamais teve!
Portanto e em conclusão de fim de semana:
Os modelos de virtudes pré-definidas podem ser equívocos. O que parece, pode acabar por não ser e o modelo perfeito de político está por inventar.
E não é certamente o modelo JPP que vale a pena seguir cegamente, embora o diagnóstico deste primeiro-ministro seja certeiro e adequado. José S. é uma nódoa como governante, mas pode muito bem não ser por falta dessas vitudes.
Quanto a mim, modesto comentador de blog, há um fio condutor nessas virtudes essenciais e que acabei por citar duas ou três vezes, neste texto: valores. Digam-me em que valores acreditam e direi se aceito o modelo.
Este, o de José S., parece-me abaixo de cão. Ou de Vital Moreira, se se preferir um modelo execrável de político moderno.