Sol:
Oficialmente ninguém fala. A discussão no Bloco de Esquerda sobre a proposta de acabar com todas as tendências está, porém, a causar ondas de choque com a UDP, de Luís Fazenda.
A ala mais organizada do BE, considerada pelas parceiras PSR e Manifesto/Política XXI como a mais aparelhística, vai reagir: sujeitando a referendo, numa conferência extraordinária (equivalente a um congresso da UDP) o que fazer sobre a nova tendência, impulsionada por Francisco Louçã, João Semedo e José Manuel Pureza. Está marcada para dia 24 de Fevereiro.
Embora Luís Fazenda seja o líder histórico da UDP e figura mais influente, o ex-partido maoísta é agora presidido por Joana Mortágua. Ao SOL, Mortágua não quis alargar-se sobre o congresso. «A UDP vai decidir o seu futuro. O essencial está nos documentos que serão postos a discussão na conferência extraordinária».