segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Nazismo e comunismo: descubra as diferenças.

Mais um texto do comentador Floriano Mongo ( o nome é zappiano), sobre o comunismo, perdão, sobre o nazismo:

"(…)
11. A supressão dos rendimentos a que não corresponda trabalho ou esforço, o fim da escravidão do juro;

12. Levando-se em conta os imensos sacrifícios em bens e em sangue derramado que toda guerra exige do povo, o enriquecimento pessoal graças à guerra deve ser qualificado de crime contra o povo. Exigimos, portanto, a recuperação total de todos os lucros de guerra;

13. Exigimos a nacionalização de todas as empresas (já) estabelecidas como sociedades (trustes);

14. Exigimos participação nos lucros das grandes empresas;

15. Exigimos que se ampliem generosamente as aposentadorias;

16. Exigimos a constituição e a manutenção de uma classe média sadia, a estatização imediata das grandes lojas, e o seu aluguer a preços baixos a pequenos comerciantes, cadastramento sistemático de todos os pequenos comerciantes para atender às encomendas do Estado, dos Länder e das comunas;

17. Exigimos uma reforma agrária apropriada às nossas necessidades nacionais, a elaboração de uma lei sobre a expropriação da terra sem indemnização por motivo de utilidade pública, a supressão da renda fundiária e a proibição de qualquer especulação imobiliária;

18. Exigimos uma luta impiedosa contra aqueles cujas actividades prejudicam o interesse geral. Os infames criminosos contra o povo, agiotas, traficantes etc. devem ser punidos com pena de morte, sem consideração de credo ou raça;

19. Exigimos que se substitua o direito romano, que serve à ordem materialista, por um direito alemão;

20. Com o fito de permitir a todo alemão capaz e trabalhador alcançar uma instrução de alto nível e chegar assim ao desempenho de funções executivas, deve o Estado empreender uma reorganização radical de todo o nosso sistema de educação popular. Os programas de todos os estabelecimentos de ensino devem ser adaptados às exigências da vida prática. A assimilação dos conhecimentos de instrução cívica deve ser feita na escola desde o despertar da inteligência. Exigimos a educação, custeada pelo Estado, dos filhos – com destacados dotes intelectuais – de pais pobres, sem se levar em conta a posição ou a profissão desses pais;

21. O Estado deve tomar a seu cargo o melhoramento da saúde pública mediante a protecção da mãe e da criança, a proibição do trabalho infantil, uma política de educação física que compreenda a instituição legal da ginástica e do desporto obrigatórios, e o máximo auxílio possível às associações especializadas na educação física dos jovens;

22. Exigimos a abolição do exército de mercenários e a formação de um exército popular;

23. Exigimos que se lute pela lei contra a mentira política deliberada e a sua divulgação através da imprensa. Para que se torne possível a constituição de uma imprensa alemã, exigimos:
a) que todos os redactores e colaboradores de jornais editados em língua alemã sejam obrigatoriamente membros do povo (Volksgenossen);
b) que os jornais não-alemães sejam submetidos à autorização expressa do Estado para poderem circular. Que estes não possam ser impressos em língua alemã;
c) que toda participação financeira e toda influência de não-alemães sobre os jornais alemães sejam proibidas por lei, e exigimos que se adopte como sanção para toda e qualquer infração o fechamento da empresa jornalística e a expulsão imediata dos não-alemães envolvidos para fora do Reich.
Os jornais que colidirem com o interesse geral devem ser interditados. Exigimos que a lei combata as tendências artísticas e literárias que exerçam influência debilitante sobre a vida do nosso povo, e o fechamento dos estabelecimentos que se oponham às exigências acima.
(…)

 Qualquer semelhança com um programa comunista não é mera coincidência. O fascismo, também na sua vertente nazi, sempre foi de esquerda nos seus fundamentos mais gerais. Erigiu, sim, uma concepção de poder e de organização de Estado diferente daquelas estabelecidas pela Internacional Comunista e repudiava o entendimento que esta tinha do “internacionalismo”.
Mas o ódio ao liberalismo económico, à propriedade privada e às liberdades individuais era o mesmo.

Em ambos, as tentações totalitárias manipulam o discurso da igualdade para criar um ente de razão, estado ou partido, que busque substituir a sociedade.

Essa cultura de “engenharia social”, que captura direitos individuais em nome de um estado reparador, ainda está muito presente naqueles que não deixam de sonhar com o pesadelo. Ela estabelece-se oferecendo o paraíso na terra, um verdadeiro reino de justiça e igualdade.

O resultado dessa “igualdade”, foram milhões de mortos. Nessa contabilidade macabra, os comunistas levaram uma enorme “vantagem”, mataram muito mais – incomparavelmente mais, legitimados pela “razão” de que matavam em nome do “bem”da própria vítima.

É pouco provável que as barbaridades do nazismo e do comunismo se repitam.
Mas ninguém se engane, dezenas de anos é quase nada na História. Em 1933, ou mesmo em 1917, a humanidade já dispunha de boa parte da literatura que vale a pena, de boa parte do pensamento que vale a pena, de boa parte até mesmo do conhecimento científico que ainda hoje serve de referência.
No entanto, o mundo viveu sob o signo destas bestas."

Questuber! Mais um escândalo!