terça-feira, fevereiro 12, 2013

O que é feito da Esquerda portuguesa, comunista e utópica?

Em 28 de Junho de 1974, escassos dois meses depois do golpe de Estado, a revista Flama, pela pena dactilográfica de um tal Alexandre Manuel, interrogava-se sobre o que era feito da Direita portuguesa, para concluir que se eclipsara. No entanto, avisava já os incautos que "o fascismo continua vivo e actuante- é essa a realidade. Apenas modificou os seus métodos." Fantástico.


A tal Direita portuguesa era tão perigosa que o comunista bloquista avant la lettre, João Martins Pereira, guru de Louçã e companhia, escrevia na Vida Mundial de 19 de Dezembro de 1974 ( a tal que trazia oito páginas de panegírico à Albânia como "sociedade perfeita", um exemplo da alucinação máxima do comunismo luso) um artigo de três páginas aterrador. Melhor que isto só o actual programa do BE que comunga exactamente as mesmas ideias aqui expostas, mas que não explicita e os jornalistas não querem saber porque já sabem tudo o que interessa: para quem é, bacalhau basta.


Por isso mesmo não é de admirar o que se passou um ano depois disto: a Esquerda rompante e a mandar em Portugal e nas suas leis fundamentais. Assim:


Evidentemente quem julga que já pagamos tudo isto, andará muito enganado, a meu ver.

Aditamento: afinal o jornalista Alexandre Manuel que escrevia artigos cripto-comunistas na Flama, e abertamente comunistas na Vida Mundial, nos idos de 74 e que foi entrevistador do cardeal Cerejeira é este indivíduo, doutorado agora pelo...ISCTE. Where else?

 



Questuber! Mais um escândalo!