A TVI ( José Alberto Carvalho?) organizou uma espécie de seminário sobre o jornalismo em Portugal, no futuro.
Convidou algumas luminárias do costume, sempre as mesmas aliás, as do comentadorismo de jornal, para falarem sobre o assunto magno.
A conclusão das "jornadas" foi curta:
É um mundo de mudanças aquele em que o jornalismo vive hoje. Constantes,
apressadas, multifacetadas. Por isso, por mais que se debata, se
inquira, se tente prever e adivinhar, “o futuro está em aberto”. Isso
mesmo concluiu nesta terça-feira a administradora da TVI, Rosa Cullell,
que encerrou a conferência intitulada “Como vai ser o jornalismo nos
próximos 20 anos? Até sabermos a resposta continuamos a fazer
perguntas”.
Marcelo Rebelo de Sousa, Proença de Carvalho (?), José Luís Cébrian, Sousa Tavares, e uns tantos mais foram arrolados como palestrantes e arranjaram um espaço no ISCTE, onde o ministro Relvas foi hoje encerrar o "debate". Foi apupado, insultado e nem chegou a falar coisa alguma, ao contrário de ontem em que foi igualmente vilipendiado no Clube de Pensadores, por uns tantos energúmenos da esquerda mas ainda fez gala em se juntar aos cantores de protesto que entoaram a Grândola ( a História repete-se, agora como farsa). Bem feito: quem aceita ir ao ISCTE emprestar dignidade institucional a um sítio assim só merece o que lhe acontece.
De resto, basta ver este pequeno exemplo de um palestrante, no caso Sousa Tavares, para se poder aquilatar como anda o jornalismo em Portugal. Para além de passar um atestado de óbito ao Público ( um jornal cada vez mais velho e que parece feito por velhos, segundo afirmou), diz uma série de banalidades que até aflige.
Para quem é...bacalhau basta.