Observador:
(...)o fundador do PS – principal responsável pelo regresso da família
Espírito Santo a Portugal e pela privatização do seu banco, diz que o
sarilho causado pela alegada intromissão no BES e no Grupo Espírito
Santo (a quem Passos negou uma ajuda, como noticiou em junho o Observador) vai ter seguimento: “Quando
ele falar, e vai falar, as coisas vão ficar de outra maneira. Ao
princípio era tudo banditismo, mas agora os portugueses já perceberam
que não é assim”, alega Soares.(...)
Tal como na Maçonaria há a boa e a má, também nos bancos sucede a mesma coisa: há banqueiros maus, como Oliveira e Costa, que sempre foi "um caso de polícia" e há estes, do Espírito Santo que são os bons e que quando falarem " as coisas vão ficar de outra maneira".
E de que maneira!
Esta atitude comentadeira de Soares, meses após a crise do GES/BES assemelha-se ao mutismo curioso do tempo do Casa Pia: durante meses não disse uma palavra, mesmo no auge da crise que quase dizimava o PS, por suspeitas graves de envolvimento de figuras gradas na pedofilia. Nessa altura, estranhamente reduziu-se a um silêncio ruidoso e tremendo. Passada a tormenta, atacou Souto Moura..