terça-feira, setembro 23, 2014

MST, o cronista que sempre quis ter um presunto e lhe saiu um porco na rifa





João Miguel Tavares interpela hoje no Público Miguel Sousa Tavares e pergunta-lhe qual é a lógica de se recatar de comentários acerca do BES, por ser compadre do antigo dono e ter declarado em tempos ( Maio de 2013 à Sábado) que não comentava assuntos  de família em público e andar agora a escrever fel e vinagre contra o Banco de Portugal  pelo modo como geriu o assunto do banco do compadre e família. Ou seja, já comenta assuntos de família. E da pior maneira para um comentador encartado em jornal como “cronista”: tomando descaradamente partido pela família e esquecendo já o que disse há poucos meses... 

Ao ler a crónica de JMT perguntei-me se valeria a pena comentar esta  crónica sobre um cronista. E vale, para já e por um motivo: mostrar como Portugal é um país pequeno onde as figuras mediáticas têm um grande poder de influência na arraia miúda que vota pelo que lê em jornais e vê na tv. O leitor médio do Expresso não é exigente e come o que lhe dão e a cretinice dos seus directores alinha nas páginas.
No outro dia, Sexta-Feira passada, em entrevista de várias páginas e fotos da personagem, à revista do DN ( onde já trabalha o filho do cronista MST)  e do JN, o dito MST espraiava-se mais uma vez e além do mais, a contar a história da sua vida pregressa no jornalismo nacional e comentava o que lhe interessava nas crónicas que publica.  Pelos vistos é o reconhecimento público de quem  o lê e considera  a escrita croniqueira e tudóloga como a expressão do seu próprio pensamento.  MST revê-se no espelho de quem o lê com gosto empático.  De quem acha que essa escrita lhe  “tira as palavras da boca”…
Essa audiência de fim de semana que ainda compra o Expresso não se esforça minimamente para descodificar a lógica de quem se recusa a escrever sobre a família Espírito Santo e esportula vitupérios sobre quem supostamente a arrimou para que não fizesse mais estragos públicos.
Sobre o BCP, que aliás envolveu  a família Espírito Santo no assalto às acções, como denunciou Jardim Gonçalves, fartou-se de escrever, para “assassinar o carácter” do seu mentor. Sobre o BPN nem se fala. O mentor do dito foi logo condenado à cadeira eléctrica ligada pelo  comando remoto do cronista em modo "enter". 
Sobre Ricardo Salgado, o pivot disto tudo e putativo dono de vários bpns´ nada de nada. Que lógica é que isto tem?

É simples: tem a lógica do descrédito que é o pior que pode acontecer a um cronista pretensioso.  Com uma nuance: quem o lê, não quer perceber tal coisa.

1 comentário:

Floribundus disse...

quando por azar me sai por breves instantes o tareco a comentar na sic

mudo mesmo que tenha de ouvir o Marco Paulo ou o Júlio Iglésias ou ver uma partida de fute

teve azar em entrar pouco antes do negócio falir

O Público activista e relapso