João Miguel Tavares interpela hoje no Público Miguel Sousa
Tavares e pergunta-lhe qual é a lógica de se recatar de comentários acerca do
BES, por ser compadre do antigo dono e ter declarado em tempos ( Maio de 2013 à
Sábado) que não comentava assuntos de
família em público e andar agora a escrever fel e vinagre contra o Banco de
Portugal pelo modo como geriu o assunto
do banco do compadre e família. Ou seja, já comenta assuntos de família. E da
pior maneira para um comentador encartado em jornal como “cronista”: tomando
descaradamente partido pela família e esquecendo já o que disse há poucos meses...
Ao ler a crónica de JMT perguntei-me se valeria a pena
comentar esta crónica sobre um cronista.
E vale, para já e por um motivo: mostrar como Portugal é um país pequeno onde
as figuras mediáticas têm um grande poder de influência na arraia miúda que
vota pelo que lê em jornais e vê na tv. O leitor médio do Expresso não é exigente e come o que lhe dão e a cretinice dos seus directores alinha nas páginas.
No outro dia, Sexta-Feira passada, em entrevista de várias
páginas e fotos da personagem, à revista do DN ( onde já trabalha o filho do cronista MST) e do JN, o dito MST espraiava-se
mais uma vez e além do mais, a contar a história da sua vida pregressa no
jornalismo nacional e comentava o que lhe interessava nas crónicas que publica.
Pelos vistos é o reconhecimento público
de quem o lê e considera a escrita croniqueira e tudóloga como a
expressão do seu próprio pensamento. MST
revê-se no espelho de quem o lê com gosto empático. De quem acha que essa escrita lhe “tira as palavras da boca”…
Essa audiência de fim de semana que ainda compra o Expresso não se esforça minimamente para
descodificar a lógica de quem se recusa a escrever sobre a família Espírito
Santo e esportula vitupérios sobre quem supostamente a arrimou para que não fizesse mais
estragos públicos.
Sobre o BCP, que aliás envolveu a família Espírito Santo no assalto às acções,
como denunciou Jardim Gonçalves, fartou-se de escrever, para “assassinar o
carácter” do seu mentor. Sobre o BPN nem se fala. O mentor do dito foi logo
condenado à cadeira eléctrica ligada pelo
comando remoto do cronista em modo "enter".
Sobre Ricardo Salgado, o pivot disto tudo e putativo dono
de vários bpns´ nada de nada. Que lógica é que isto tem?
É simples: tem a lógica do descrédito que é o pior que pode
acontecer a um cronista pretensioso. Com
uma nuance: quem o lê, não quer perceber tal coisa.
1 comentário:
quando por azar me sai por breves instantes o tareco a comentar na sic
mudo mesmo que tenha de ouvir o Marco Paulo ou o Júlio Iglésias ou ver uma partida de fute
teve azar em entrar pouco antes do negócio falir
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