domingo, outubro 19, 2014
Outra bancarrota, já a seguir. Será este o nosso destino?
O Diário de Notícias de hoje conta-nos a mais recente tragédia grega a juntar às míticas, da Antiguidade. A nossa vem a caminho e a galope.
Em Março de 1995, prestes a alcançar o poder que um Cavaco exaurido lhe colocou nas mãos, António Guterres tinha uma equipa de 100 nomes para mudar Portugal, saindo do "neoliberalismo" ou coisa que o valesse e caminhando pela vereda esquerda, muito amiga dos pobrezinhos que votam sempre em promessas vãs e são sempre enganados com papas e bolos de benesses irrealizáveis.
O que deu essa aventura do PS de Guterres, seguida logo de outra do extraodinário Inenarrável que se locupletou fartamente de ideias keynesianas e cujos nomes ainda andam por aí, à solta e prestes a voltar ao poder se ganharem as eleições?
Deu uma bancarrota, em 2011...aliás a terceira em menos de 40 anos.
Guterres, 1 de Dezembro de 2012:
“Todos aqueles que exerceram funções em Portugal têm uma responsabilidade, diz Guterres.
O antigo primeiro-ministro socialista António Guterres afirmou esta noite de sexta-feira que todos os que exerceram cargos públicos têm "uma responsabilidade" no estado actual do país, reconhecendo a sua parte na "incapacidade tradicional [de Portugal] para competir" com a Europa.
"Todos aqueles que exerceram funções em Portugal têm uma responsabilidade no facto de nós, até hoje, ainda não termos sido capazes de ultrapassar esses défices tradicionais, essa incapacidade tradicional para competir em plano de verdadeira igualdade com os nossos parceiros, nomeadamente no quadro europeu", afirmou António Guterres, em entrevista à RTP sexta-feira à noite.
"Ainda não fomos capazes - e eu próprio porventura também o não fui - de re-situar o país por forma a pudermos garantir aos nossos cidadãos melhores níveis de emprego e de bem-estar", reconheceu o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
Actualmente, a perspectiva que se depara ao ouvir os 20 economistas que António Costa reuniu numa sala do Parlamento, para "debater ideias" sobre a economia parece muito fácil de antever: outra bancarrota. Está lá o economista Pedro Lains, bem como o assimétrico Vieira da Silva para assegurar tal destino certo. Estão lá vários fautores da última, de 2011 e da qual ainda estamos a pagar as favas, mas que se julgam isentos de responsabilidade nessa matéria, imputável totalmente ao poder do momento que nos "empobrece". Este discurso obsceno logra aceitação generalizada entre a população.
Não é preciso ser grande adivinho ou profeta para perceber que dali a alguns meses, porque já nem serão anos, os socialistas a governar conduzirão o país a nova bancarrota, como acontece na Grécia.
Então, será mesmo o fim de Portugal tal como o conhecemos e o destino parece traçado. Tal e qual a história de Panurgo cujos carneiros se deitaram a afogar ao som dos balidos do carneiro já perdido.
Parece inútil argumentar com o senso comum, porque a falta de senso já tomou conta do país.
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47 comentários:
Pode ser que à quarta "os portugueses" aprendam de vez...
Pode é já ser tarde.
Tb ñ é assim
No topo da mesa está o monhé, um pedófilo, o zarolho e o economista do brinquinho.
Com esta gente a representar Portugal não corremos grandes riscos, pois logo à partida ninguém nos levará a sério
Não nos levará a sério nem nos emprestará dinheiro sem condições duríssimas.O dinheiro não aparece sempre.Só sendo dólares do Zimbabwe...
jose j.
Parece que o dinheiro nasce debaixo das pedras.
Estamos no caminho certo para outra bancarrota.
E os alemaes começam a preparar-se para sair do euro.
com tão bom administrador os refugiados devem ter ficado a dever muitos euros à
organização dirigida por guterres,
o homúnculo político do pântano
ao dar à costa temos o rectângulo
'à beira-mar falido'
Dalai Lima
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Ainda nas bancas
Isto começou tudo porque o Constâncio não regulava bem.
'Portugal com mais pobres do que em 1974'
dias e anos piores 'hadem' vir
com o novo socialismo a pobreza tenderá para infinito
'habituem-se !'
Não aprendem de forma alguma, depois ainda falam do Salazar:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2014/10/salazar-merecia-isto.html
os narcisistas dizem
'tenho uma sãodagem que me dá uma vãotagem'
a inversa também é verdadeira
do meio da joldra retiro o Irmão Medeiros
O enorme aumento da despesa do Estado da responsabilidade de Cavaco não era sustentável, e foi um presente envenenado para todos os seguidores.
"O enorme aumento da despesa do Estado da responsabilidade de Cavaco" dava em 1996 algo de muito diferente do que o discurso corrente, do PS gosta de passar.
Eduardo Catroga, com números diz outra coisa:
"Em 1996, Cavaco deixou o país com uma dívida pública nos 59,2% do PIB. Está nos 125%. Sabe quanto utilizámos, gastámos, queimámos em receitas extraordinárias e de privatizações, tudo somado? Mais de 50 mil milhões. Para financiar despesa corrente, buracos orçamentais"
E afinal de quem é a responsabilidade de mais esta bancarrota?
Ainda Catroga:
"Os portugueses é que não têm consciência de quem fez mal nas finanças públicas. Isto tem responsáveis. Eu costumo dizer aos meus amigos de esquerda que o período de descalabro das contas públicas portuguesas foi de 1996 a 2010. Nesse período, o Partido Socialista governou 85% do tempo.
(...)
Em 1995, quando deixei o Ministério das Finanças, a despesa pública era de 36,9 mil milhões de euros. Em 2000 era de 52 mil milhões de euros, em 2005 era de 72 mil milhões de euros, em 2007 era de 75 mil milhões de euros. Em 2010 atingiu 89 mil milhões de euros. Aqui é que está o cancro do país. O Estado pode ser organizado para não gastar mais de 72 mil milhões de euros, que era aquilo que gastava em 2005"
A demagogia contra o Cavaco é evidente embora Cavaco tenha responsabilidade noutra área: não reformou o Estado como poderia e deveria fazer.
Particularmente correndo com os sanguessugas que nos chupam há décadas. Muitos deles são do PS e estão prontos para ferrar o dente outra vez.
Desta vez até á bancarrota final.
Ou acha que vai ser este Costa a diminuir despesa quando foram todos os governos do PS que a aumentaram para níveis insuportáveis?
Só para lembrar:
Ano: 1994, ministro das finanças: Eduardo Catroga, défice público: 7,1%.
Isto é, o défice publico deixado pelo avô cantigas Catroga em 1994 (7,1%) foi bastante superior aos deixados em 2006, 2007 e 2008, pelo gastador pinóquio Sócrates.
...
Mais, divida publica em 1985: 56,5% do PIB, divida publica em 1995: 59,2% do PIB, divida publica em 2001: 53,8% do PIB. Isto é, o xuxa Toneca Guterres fez melhor (de 1996 a 2001) que o poupado Anibalzinho Cavaco Silva (de 1985 a 1995).
Repito então para se lerem os números porque são esses que nos afligem agora e para futuro:
"Em 1995, quando deixei o Ministério das Finanças, a despesa pública era de 36,9 mil milhões de euros. Em 2000 era de 52 mil milhões de euros, em 2005 era de 72 mil milhões de euros, em 2007 era de 75 mil milhões de euros. Em 2010 atingiu 89 mil milhões de euros. Aqui é que está o cancro do país. O Estado pode ser organizado para não gastar mais de 72 mil milhões de euros, que era aquilo que gastava em 2005"
Contra factos...
O Toneca e sus muchachos armadilharam o Estado a partir de 1995. Depois de 2005 a armadilha foi accionada.
È um Facto que a divida publica (em percentagem do PIB)cresceu mais com Cavaco, do que com Guterres.
É também um Facto que os défices publicos nos anos de 2006, 2007 e 2008 (mesmo após correcções pela Troica), foram bastante inferiores ao défice publico de 1994 (do avô Catroga).
"É também um Facto que os défices publicos nos anos de 2006, 2007 e 2008 "
E é um facto que depois dessas vitórias todas estávamos na bancarrota em 2011.
Um milagre ao contrário, não?
V. são peritos em manipular números para mostrar que o preto é branco...
"V.são peritos em manipular":
Se algum dos numeros que eu referi estiver errado: indique especificamente qual e a fonte em que se baseia.
...
Quem anda muito esquecido dos numeros é o avô cantigas Catroga: já não se lembra dos valores dos défices publicos nos anos em que foi ministro das finanças.
...Também andam muito esquecidos, todos aqueles que não se lembram que os valores do défice publico e da divida publica, somente explodiram a partir de 2009 - o défice publico passou de menos de 4% em 2008, para mais de 10% em 2009.
...Aqueles que têm razoáveis conhecimentos de economia - como é o caso do avô Catroga - sabem perfeitamente que a primordial causa das ultimas bancarrotas Tugas não foi o défice e a divida pública, mas sim os sucessivos défices exagerados da balança corrente.
Estão errados e já foi desmontada a patranha do tipo que andou a fazer passar isso.
No Blasfémias o Carlos Loureiro (ou o CL) perderam uma tarde de sábado a fazer as contas certas.
Quem espalhou essa patranha foi um tal José Orvalho que, entretanto, apagou tudo, depois de ser insultado por meio mundo.
No Blasfémias o LR fez as contas. Está aqui:
http://blasfemias.net/2012/09/23/o-equilibrio-da-balanca-comercial-e-inconstitucional/#comment-1137604
Foi este aldrabão
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3802777309139&set=a.3332737678442.2128095.1268540629&type=1&theater
O tipo engrominou porque ia fazendo aumentos percentuais da dívida sem contar com o valor do PIB que também aumentava.
O tipo fazia esta vigarice:
Se aumentar a divida de 10 mil euros para 20 mil euros, há um aumento de 100%.
Mas, se aumentar a divida de 100 mil euros para 150 mil euros, o aumento percentual é de apenas 50%.
No entanto, em termos absolutos, o aumento é de 50 mil em comparação com apenas 10 mil ele usava isto para inventar percentagens maradas.
Zazie:: que é feito do grande educador da classe libera - JPF?
Assarapantou-se com este comentário?
"PF,
Pelos vistos Vc reclama-se autor de inúmeros artigos da wikipédia.
Porém, o pedantismo dos seus comentários, a arrogancia intelectual que não disfarça a sua “tenrice” e falta de experiencia de vida – que não o inibe, até, de discutir factos da história recente com quem os tenha vivido, apesar de Vc ainda não ser nascido – , o seu amarramento a estatísticas de duvidosa proveniencia para, com exclusiva base nelas, firmar verdades apodíticas, o seu ar de puto com remela de acordar, o seu malabarismo de mudar o nome ao imposto para não discutir a taxa, basta para ilustrar o actual perigo da internet.
O espaço é de quem o ocupa. E Vc ocupa espaço. A qualidade da ocupação é que é deprimente.
Mas que grande pantomineiro"
Quem é o JPF?
Ah, aquele puto ligado à corrente que apareceu por aí?
Sei lá.
é um picareta falante qualquer que descobriu a "modernidade" por estar há uns meses na Holanda.
Aquilo é o paraíso na terra, segundo ele diz. Nem há chatices com imigras nem nada.
Nem se percebe de onde vêm os votos do outro da Mossad
Humm, as ideias eram mais de "social-democrata" à BE e LIVRE.
A face era impagável.
E tinha cá uma lata...
Outro assunto: a capa do expresso, acima, com aquelas caraças do "glorioso" ps - arrepiam, assustam e assombram: como um pesadelo dos mais ruins, poça!!!
Amigo Zazie:
Um país que tenha orçamentos publicos sempre equilibrados (ou, seja sem défice, e sem divida publica) e simultaneamente tenha fortes desequilibrios na balança corrente, significa que tem que recorrer ao endividamento externo para conseguir pagar a totalidade das importações que faz - acumulando desta forma divida externa no sector privado (banca, empresas, particulares)
....
Por outra lado, um país que tenha desequilibrios orçamentais (com défices e divida publica acumulada) e tenha uma balança corrente fortemente excedentária, significa que consegue gerar poupança interna suficiente para financiar a divida publica que vai acumulando: ou seja, não necessita de recorrer ao endividamento externo para se financiar: gera excedentes que permitem financiar o sector publico e o sector privado.
É essencialmente devido a isto (excedentes externos acumulados no passado) que o Japão, apesar de ter uma divida publica superior a 200% e elevados défices publicos, não tem problemas de financiamento.
.....
A comparação da evolução da divida publica que fiz, confrontando a divida "de" Cavaco com a "de" Guterres, tem em conta a evolução do PIB - não se trata da comparação de valores absolutos.
zazie dans le metro do Raymond Queneau.
Confirme o sexo, sff.
Eu não sei o que v. está a dizer em resposta ao que lhe mostrei.
V. fez uma afirmação e pediu para alguém lhe mostrar que as contas estavam erradas.
Eu mostrei-lhe que as contas estavam deliberadamente erradas para camuflarem culpas de quem gastou mais que o que devia.
V. agora vem dizer que é bom que afinal se gaste mais do que se pode e que as bancarrotas são um estímulo a economias fortes.
A comparação que eu mostrei foi resposta à imbecilidade do tal prof universitário que fez com que v. fizesse uma afirmação errada.
Ele é que usava valores absolutos, sem ter em consideração o aumento do PIB e depois fazia os aumentos percentuais comparando o incomparável.
O que ele está a dizer é a cantiga do costume para justificar uma administração desastrosa fundamentada em princípios errados:
um país que tenha desequilibrios orçamentais (com défices e divida publica acumulada) e tenha uma balança corrente fortemente excedentária, significa que consegue gerar poupança interna suficiente para financiar a divida publica que vai acumulando
O Estado não é o país.
As contas do Estado não são as contas do país.
O país tem uma economia. O Estado tem um tesouro.
Se o Estado gasta ordinariamente mais do que recebe, torna-se num sorvedouro de riqueza e terá progressiva dificuldade em desempenhar as suas missões sem confiscar a riqueza produzida, qualquer que ela seja, pois o Estado precisa de liquidez para trabalhar como deve ser.
A balança comercial é um saldo que o Estado apenas pode influenciar indirectamente. O financiamento é um factor externo ao domínio do Estado. Se hoje é fácil financiar, amanhã pode deixar de sê-lo por quaisquer razões e toda a sorte de imponderáveis: catástrofes, guerras, etc.
A melhor defesa - a única mesmo - contra esses imponderáveis é um orçamento são que cubra as despesas ordinárias e deixe alguma folga para as extraordinárias e algum fomento. No caso de um imponderável ou motivo de força maior, o Estado tem assim assegurada a capacidade de operar normalmente; que é meio caminho andado para se vencer qualquer obstáculo ou dificuldade.
Um orçamento são é também, em si mesmo, a melhor garantia de financiamento possível para o Estado. Toda a gente quer emprestar a quem gasta menos que o que ganha, porque o risco é mínimo.
Ah, sim. Mas sabe que há muito que os jacobinos deixaram de entender o que é um país e uma Naçºao porque acham que tudo se resume a Estado.
Eu acho que eles não entendem nem nunca entenderam nada, porque qualquer pessoa normal entende isto.
Aliás, é quase intuitivo. Mesmo que tudo se resuma a Estado, o princípio das contas sãs é igualmente válido. É o único válido.
Tudo o mais é desastre a prazo.
O senso comum não é apanágio socialista. É o senso comumente protegido, como o que se revela no escrito do bombista solitário.
São aluados.
Por cá os nossos jornais ignoram em absoluto esse animal do Canadá.
Antes fosse só um problema de socialistas.
Porque não se vê ninguém a dizer isto senão de forma muito vaga e difusa.
Devia ser o ponto número um de qualquer programa político de governo. Aliás, ponto zero porque é condição necessária a qualquer outro.
Ninguém pode contar governar bem sem contas direitinhas. Se conta, ou não é sério ou não sabe o que faz.
Amiga Zazie:
Eu não utilizei valores absolutos no que escrevi:
"Ano: 1994, ministro das finanças: Eduardo Catroga, défice público: 7,1%" (do PIB.
....
"divida publica em 1985: 56,5% do PIB, divida publica em 1995: 59,2% do PIB, divida publica em 2001: 53,8% do PIB".
.....
Quem utilizou valores absolutos foi o avô Catroga:
"Em 1995, quando deixei o Ministério das Finanças, a despesa pública era de 36,9 mil milhões de euros. Em 2000 era de 52 mil milhões de euros, em 2005 era de 72 mil milhões de euros, em 2007 era de 75 mil milhões de euros. Em 2010 atingiu 89 mil milhões de euros".
Mais, eu não escrevi em lado nenhum que "é bom que afinal se gaste mais do que se pode e que as bancarrotas são um estímulo a economias fortes".
....
Note que: uma economia que tenha sucessivos défices da balança corrente muito elevados, significa geralmente que a mesma "consome" produtos e serviços importados muito "acima das suas possibilidades".
Amigo Muja:
Parece-me que não leu devidamente uma parte do que escrevi:
"Um país que tenha orçamentos publicos sempre equilibrados (ou, seja sem défice, e sem divida publica) e simultaneamente tenha fortes desequilibrios na balança corrente, significa que tem que recorrer ao endividamento externo para conseguir pagar a totalidade das importações que faz - acumulando desta forma divida externa no sector privado (banca, empresas, particulares)"
Ainda sobre a importância dos défices da balança corrente:
- Contrariamente ao que alguns patriotas anda por aí a dizer, nas duas bancarrotas anteriores (ainda no tempo do Escudo), o país não foi à falência por faltar dinheiro ao Estado para pagar aos seus funcionários, fornecedores, e demais compromissos internos - pois, tinha sempre à mão as máquinas para "imprimir" os escudos que fossem necessários para cobrir os "buracos" nas contas -(embora gerando inflacção).
O país foi à falência na altura porque não tinha divisas (moeda estrangeira forte) para pagar parte das importações e os financiamentos externos (em moeda estrangeira).
"O país foi à falência na altura porque não tinha divisas (moeda estrangeira forte) para pagar parte das importações e os financiamentos externos (em moeda estrangeira)."
Grande novidade, bombista!
E como é que conseguíamos divisas?
Havia dois peteiros ou três: remessas de emigrantes, dinheiro de turistas e...claro... a pesada herança.
Foi esta última quem nos salvou logo. Depois foram as remessas dos emigrantes, penso eu de que?
Já agora gostaria de saber a sua opinião avalizada de economista sobre um facto:
Em Junho de 1974, os capitalistas portugueses mais relevantes- e que ainda hoje o seriam e são, alguns deles- queriam investir 120 milhões de contos na economia nacional.
Não os deixaram. E eu digo quem não deixou: foram os comunistas e os socialistas, tal e qual.
Que me diz a isto?
E que tal publicar isso nos jornais de amanhã, com a seguinte cacha:
"comunistas e socialistas impediram investimento de 120 milhões de contos em 1974"
Que acha que seria a "reacção" ?
Aposto que viria logo alguém como o Unabomber defender o indefensável e quesitonar o inquestionável.
Tem sido sempre assim, ao longo das décadas das bancarrotas. Apesar de contra factos os argumentos falharem, negam os factos para lhes sobrepor argumentos.
Amigo José:
Fico contente por saber que não foi grande novidade para si. Mas aposto que é para muita gente.
Parece-me que o amigo José não leu com atenção tudo o que escrevi, pois:
- Não critiquei em nenhum lado a "pesada herança".
- Também não critiquei em lado nenhum os capitalistas portugueses de 1974
- A unica pessoa que critiquei foi o avô cantigas Catroga: o défice publico de 7% em 1994, mostra o sem vergonha que ele é.
O amigo José esqueceu-se no seu texto da principal fonte de divisas: as exportações.
....
A "pesada herança" e as remessas dos emigrantes foram insuficientes (em 1978 e 1983) para cobrir na totalidade os "buracos". E, por isso, naqueles anos tivemos que recorrer ao FMI para nos "salvar-mos".
.....
Na minha muito modesta opinião, ainda bem que os capitalistas portugueses não investiram os 120 milhões em 1974: perante o que aconteceu a seguir ao 11 de Março de 1975, provavelmente iriam ficar também sem esses 120 milhões.
.....
Votos de bom fim de semana para o amigo
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