Diário Popular, Quinta-Feira à tarde, 6 de Junho de 1973
E para desenjoar do Público e de outros diários que já nem consigo ler que aqui ficam algumas páginas com mais de 40 anos, do Diário Popular de 7 de Junho 1973.
São as páginas do suplemento do jornal à Quinta-Feira à tarde.
A comparação com os suplementos de hoje de alguns jornais permite ajuizar o que temos e o que tínhamos nesta área cultural.
Louçã «O Royal Bank of Scotland, hoje uma divisão do Santander, emitiu um alerta nos termos mais catastrofistas: vendam tudo, 2016 é para a desgraça. (…) Uma nova crise financeira não é uma possibilidade. É uma certeza. E essa certeza tem consequências para o euro, para a Europa, para as economias emergentes, para as relações internacionais de poder. Como terá para o Orçamento do Estado português para 2016.»
Insurgente «Nem o dinheiro do BCE consegue afastar as preocupações dos investidores com Portugal…», titula esta manhã a Bloomberg. E há mais: «Portugal e a Grécia são os únicos países na união monetária de 19 membros que perderam o dinheiro dos investidores neste últimos 3 meses…». E há mais: «Para os investidores manterem títulos portugueses precisam de ver que o novo governo está a seguir um caminho de responsabilidade fiscal…». O que estarão eles a ver? O caminho da irresponsabilidade fiscal? E assim sucessivamente. Autênticas salvas de canhão. .
Interessante artigo de João Gaspar Simões agitando a capelinha da literatura do nosso séc. XX. Coincidente notícia da 2.ª ed. da sua «Vida e Obra de Eça de Queirós», muito revista e augmentada da de 45, biografia imbatível ainda hoje. Teve uma 3.ª ed. em 1980 e por aí ficou. Só se acha em alfarrabistas. Felizmente a preço comportável. Ocorre-me se a secura de novas edições visa o embrutecimento geral ou se resulta dele. Calhando é só para abrir caminho aos dos ensaiozecos e do essencialzinho para por fim os dar como eminências acabadas do assunto. Cumpts.
Do lançamento não me recorda a publicidade. Recorda-me a que se seguiu com anúncio do consumo de 4,5 l aos 100 kms. Como cresci de menino com ele, com o Fiat 127 e carros do género não estranhei, mas cuido que a forma destes «dois volumes» em jeito de carrinha causou estranheza naqueles anos. Ou não?... Cumpts.
Olha...mas no pré 25 afinal ...com censura e tudo...mencionava-se..........??? Então não era implacavelmente perseguido e ostracizado pelo regime fassissssta ???
8 comentários:
morreu Ettore Scola
'feios, porcos e maus'
podia ser o título do desgoverno
não do monhé. mas da maioria que o dirige
O José que me perdoe sair do tópico. Mas, não consigo parar de rir com isto.
As vanguardas são todas como se vai vendo.
http://economicofinanceiro.blogspot.pt/2016/01/afinal-sampaio-da-novoa-nao-e-licenciado.html
Louçã
«O Royal Bank of Scotland, hoje uma divisão do Santander, emitiu um alerta nos termos mais catastrofistas: vendam tudo, 2016 é para a desgraça. (…) Uma nova crise financeira não é uma possibilidade. É uma certeza. E essa certeza tem consequências para o euro, para a Europa, para as economias emergentes, para as relações internacionais de poder. Como terá para o Orçamento do Estado português para 2016.»
Insurgente
«Nem o dinheiro do BCE consegue afastar as preocupações dos investidores com Portugal…», titula esta manhã a Bloomberg. E há mais: «Portugal e a Grécia são os únicos países na união monetária de 19 membros que perderam o dinheiro dos investidores neste últimos 3 meses…». E há mais: «Para os investidores manterem títulos portugueses precisam de ver que o novo governo está a seguir um caminho de responsabilidade fiscal…». O que estarão eles a ver? O caminho da irresponsabilidade fiscal? E assim sucessivamente. Autênticas salvas de canhão.
.
Interessante artigo de João Gaspar Simões agitando a capelinha da literatura do nosso séc. XX. Coincidente notícia da 2.ª ed. da sua «Vida e Obra de Eça de Queirós», muito revista e augmentada da de 45, biografia imbatível ainda hoje. Teve uma 3.ª ed. em 1980 e por aí ficou. Só se acha em alfarrabistas. Felizmente a preço comportável.
Ocorre-me se a secura de novas edições visa o embrutecimento geral ou se resulta dele. Calhando é só para abrir caminho aos dos ensaiozecos e do essencialzinho para por fim os dar como eminências acabadas do assunto.
Cumpts.
E o anúncio do lançamento do Renault 5?
Do lançamento não me recorda a publicidade. Recorda-me a que se seguiu com anúncio do consumo de 4,5 l aos 100 kms. Como cresci de menino com ele, com o Fiat 127 e carros do género não estranhei, mas cuido que a forma destes «dois volumes» em jeito de carrinha causou estranheza naqueles anos. Ou não?...
Cumpts.
O R5 é um portento de design industrial. Julgo que é de um italiano ( não fui ver ao Google...perdão, fui ver agora e afinal é de um tal Michel Boué).
Um carro icónico, do início dos anos setenta, como o foi o Fiat 128.
Olha...mas no pré 25 afinal ...com censura e tudo...mencionava-se..........??? Então não era implacavelmente perseguido e ostracizado pelo regime fassissssta ???
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