VPV, na sua crónica de hoje, no Público escreve sobre o novo ministro da Educação, um courense que foi parar a Cambridge e que faz parte da nossa "geração mais bem preparada de sempre".
A mim, parece-me um rematado imbecil, mais um, diplomado e tudo. VPV chama-lhe "primitivo". De uma forma ou de outra, como não conheço a criatura e conheço o lugar de origem, desde já se indica que é conterrâneo de outro espertalhão das dúzias que andou por aí a fazer fortuna em palhaçadas. RAP.
Sobre o currículo do dito não me interessa para nada porque começo a perceber agora o que anda a fazer no sector da Educação este autêntico perigo público que deambula nos corredores do poder.
Se não o travam, a nossa lendária desgraça no sector, após a "revolução dos cravos" ainda se ampliará um pouco mais, como refere VPV.
A associação deste energúmeno politico diplomado a preceito, a Bourdieu, francês do Maio de 1968, é um tanto espúria mas serve.
O problema destas criaturas desavindas com o meio onde nasceram por motivos insondáveis é que afectam irremediavelmente o destino e futuro de muita gente da terra em que nasceram. Não matam, mas moem e destroem a capacidade de um povo desenvolver as capacidades inatas, capando-lhe o potencial. É da pior espécie de gente que conheço para um povo, este tipo de iluminados, que se julgam o supra-sumo mesmo em cueiros e de uma arrogância sem limites.
Porém, quem tem culpa disto não é uma qualquer besta quadrada que assim se apresente, como parece ser o caso, mas quem os nomeia para os cargos.
E isso tem antecedentes porque provém da mesma fonte inquinada que nos estragou o ensino há décadas.
Em 2910 escrevi isto por aqui:
"Muita gente se interroga sobre quem foi o autor da mudança do sistema de
ensino que tínhamos em 25 de Abril de 2974 quanto à divisão entre
ensino técnico-profissional, com as escolas secundárias comerciais e
industriais, como se chamavam então e o ensino liceal vocacionado para a
preparação para as universidades.
A divisão "de classe" causou sérios engulhos ao sistema esquerdista vigente, com notório destaque para o partido comunista que pautava a ideia de democracia pela de igualdade, através de uma colectivização da economia e do próprio ambiente colectivo com vista à almejada e constitucionalizada "sociedade sem classes".
O melhor exemplo deste tipo de pensamento que dominava então a intelligentsia que ensinava e comunicava nos media é Rui Grácio, já falecido.
Vale a pena ler esta entrevista concedida ao O Jornal de 6.2.1975 para se verificar o tremendo erro em que Rui Grácio laborava afincadamente.
Foi ele, sem dúvida alguma, um dos autores mais importantes do erro fatal que nos afectou e afecta nestes últimos trinta e seis anos de democracia: acabou com o ensino técnico que se ministrava nas escolas industriais e comerciais, em nome da democracia! A justificação é esta que o mesmo apresenta:
A divisão "de classe" causou sérios engulhos ao sistema esquerdista vigente, com notório destaque para o partido comunista que pautava a ideia de democracia pela de igualdade, através de uma colectivização da economia e do próprio ambiente colectivo com vista à almejada e constitucionalizada "sociedade sem classes".
O melhor exemplo deste tipo de pensamento que dominava então a intelligentsia que ensinava e comunicava nos media é Rui Grácio, já falecido.
Vale a pena ler esta entrevista concedida ao O Jornal de 6.2.1975 para se verificar o tremendo erro em que Rui Grácio laborava afincadamente.
Foi ele, sem dúvida alguma, um dos autores mais importantes do erro fatal que nos afectou e afecta nestes últimos trinta e seis anos de democracia: acabou com o ensino técnico que se ministrava nas escolas industriais e comerciais, em nome da democracia! A justificação é esta que o mesmo apresenta:
" Trata-se de democratizar, ao nível do ensino secundário, as estruturas
escolares, implantando um tronco comum em que não haja vias paralelas de
desigual prestígio que reproduzam e reforcem a hierarquia classista da
formação social, designadamente a divisão do trabalho manual e do
trabalho intelectual. A estratificação hierarquizada da sociedade
portuguesa sofreu, com o 25 de Abril, abalo forte mas não se decompôs de
maneira que os grupos socialmente dominantes nunca terão perdido a
esperança de uma recuperação."
Esta aqui tudo dito sobre a ideologia comunista. A mesma que ainda hoje o PCP e o BE pregam aos neófitos e escondem do povo."
Aqui neste texto de 19 de Junho de 2013 aparece esta frase do dito Grácio:
"Trata-se de democratizar, ao nível do ensino secundário, as estruturas escolares, implantando um tronco comum, em que não haja vias paralelas de desigual prestígio que reproduzam e reforcem a hierarquia classista da formação social, designadamente a divisão de trabalho manual e do trabalho intelectual. A estratificação e hierarquizada sociedade portuguesa sofreu, com o 25 de Abril, abalo forte, mas não se decompôs, de maneira que os grupos socialmente dominantes nunca terão perdido a esperança de uma recuperação."
É difícil encontra maior estupidez junta numa frase. E tanto mal que se fez a um país, com estas ideias estúpidas.
Dito isto, o que este iluminado de Coura pretende fazer do sistema de ensino é voltar a essa cepa torta. E parece que o vão deixar.
Aqui ficam recortes dos jornais da época para mostrar o que é verdadeiramente nocivo nesta estirpe de pessoas.