Por aqui se pode ver que as disciplinas do curso de três anos abrangiam diversas matérias de Humanidades ( língua portuguesa, História, Geografia e pouco mais de Economia, se tanto ) e inseriam-se num primeiro ano "propedêutico" a seguir ao curso de liceu ( qualquer alínea servia para ingressar) . Depois havia um pouco mais sobre Jornalismo Comparado e Deontologia jornalística. Tudo em três anos e licenciatura a condizer.
Deu no que deu...e continua a dar.
Melhor seria o curso prático de jornalista com provas dadas na redacção de notícias e na investigação de factos como deve ser e sem curso preparatório a não ser o talento natural e a inteligência prática de cada um.
Um exemplo? Já o dei há muito: Aurélio Cunha, no Jornal de Notícias. É um mestre sem peneiras que mostrou como se deve fazer em vez de andar a ensinar como algumas estridentes, peara não dizer esganiçadas que andam por aí nas tv´s e noutros lugares. O último exemplo flagrante é o de uma tal Sandra Felgueiras que no outro dia se lembrou de organizar um programa à Sexta-Feira, sobre o segredo de justiça e o caso Sócrates. Convidou alguns jornalistas, como Felícia Cabrita e Eduardo Dâmaso e juntou-os com o advogado Delille que tem prosperado ultimamente na ignomínia ao sistema judiciário, patrocinado pelo seu cliente.
A referida Felgueiras esteve quase, quase a ser lembrada de um episódio passado com a sua mãe, Fátima, há uns anos atrás. Foi por um triz...
Quanto ao jornalista Aurélio Cunha, no início do ano passado publicou um livro com as suas histórias do jornalismo no Jornal de Notícias de então. É raro, de antologia e manual que devia ser de leitura obrigatória naquelas escolas ad hoc.
7 comentários:
falta criar cursos superiores de
funileiro
amolador
sapateiro
pedreiro
calceteiro
prof drs vendem-se ao kg
O tino foi calceteiro, até ficar calçado...
Diz que anda a tirar sociologia.
O que diria o Salazar do Tino...
Diria: Que o teu nome te inunde, Tino!
Pobreza mental, cobardia e comprometimento ideológico.
A pobreza mental resolve-se devagarinho, com a evolução gradual de um complexo composto por literacia, exposição ao exterior, cultura de debate público, etc., etc.
A cobardia - ou o medo - é algo mais complicado: os jornalistas temem pelo lugar, sabem que quando perdem este não há outro lá fora, são telecomandados pelos feiticeiros por detrás da cortina, uma cultura de imprensa livre e um mercado forte de consumidores - é uma receita mais difícil de arranjar.
Mas o comprometimento ideológico parece-me um bloqueio inultrapassável nesta geração.
Acho que Salazar diria mais depressa que o tino tem o que falta ao país: uma identidade.
Corriere della Sera
Colónia 'Un migliaio di uomini «di aspetto nordafricano o arabo» in azione alla stazione. 60 denunce alla polizia che non è riuscita a fermare gli assalti. Merkel: «Indignata». Episodi simili a Stoccarda e Amburgo'
la solita fregatura
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