Observador:
O General Carlos Jerónimo, chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), pediu a demissão na sequência da polémica sobre discriminação homossexual no Colégio Militar. A polémica nasceu depois de uma reportagem do Observador, publicada na última sexta-feira, onde o subdirector daquele colégio, tenente Coronel António Grilo, admitia a discriminação. O Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, pediu explicações, considerando a situação inaceitável. A consequência surgiu ao final da noite desta quinta-feira, com o pedido de demissão do responsável militar que tutela aquele colégio. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de quem dependem todas as Forças Armadas do país, já aceitou a exoneração.
Se o tal subdirector oferecesse um par de estalos a um qualquer crítico da praça, não era nada disto...e o Azeredo ex-ERC nem se importava. Assim, sendo assunto com homossexuais, classe super protegida na actual configuração da sociedade portuguesa, torna-se inadmissível, intolerável e a merecer repúdio imediato do PR e de todas as instâncias democráticas onde a classe superabunda.
É isto que os oficiais das Forças Armadas devem perceber e calar...senão seguir-se-ão mais demissões.