domingo, janeiro 22, 2017

As receitas dos fósseis

24Sapo:

Em entrevista à agência Lusa, o secretário geral da CGTP, Arménio Carlos, garantiu que as estruturas sindicais da Intersindical vão bater-se no terreno pela instituição de um salário mínimo de 600 euros, que não foi conseguido em sede de Concertação Social, para romper com o modelo de baixos salários, acentuado pela redução excepcional da Taxa Social Única (TSU) pelo terceiro ano consecutivo.

"A medida da TSU fomenta o modelo de salários baixos e trabalho precário e coloca permanentemente a Segurança social e o Orçamento do Estado (OE) a financiar as empresas que actualizam o Salário Mínimo Nacional (SMN)", disse. O sindicalista considerou que o salário mínimo está a ser usado para reduzir os encargos das empresas com os trabalhadores, "o que é errado, falacioso e falso", dado que "o grande problema das empresas hoje não está nos salários".

Citando dados do Banco de Portugal, lembrou que em 2015 os salários não representavam mais de 13,6% dos custos totais do trabalho. "Há custos mais elevados, mas não há coragem para os atacar", disse Arménio Carlos, referindo os custos de contexto das empresas, nomeadamente com a energia, combustíveis e as telecomunicações
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Portanto, para este fóssil do sindicalismo, comunista do PCP, a receita que não explica mas se encontra implícita abaixo naquelas duas páginas do O Militante, é simples de entender:  acabar com o capitalismo, voltar ao PREC de 1974 e 75, estatizar as empresas de energia. combustíveis e telecomunicações e já está.

A frase chave é esta: "Agudizam-se as contradições do sistema a começar pela contradição entre o carácter social da produção e a apropriação privada dos meios de produção o que trava o desenvolvimento das forças produtivas"...está lá, preto no branco e quem esquece isto ou não quer ler, como o palerma que dirige o Público, faz o jogo objectivo destes fósseis ideológicos e conduz-nos directamente a isto por  que já passamos há 40 anos:




Para tal foram atacar o "capital" o que está muito bem explicado neste livro:



 Resultado? Bancarrota.


 Estas pessoas não se enxergam e os "públicos" não sabem isto?! Ainda não perceberam que este Arménio quer isto, outra vez?

Quererão porventura um Portugal como a Venezuela da actualidade? Se calhar querem mesmo...