Hoje no Público do Carvalho há a comemoração de uma dupla efeméride com o mesmo número de anos: a da aprovação da Constituição que garantia ser Portugal um país a caminho da socialismo e da sociedade sem classes, preço que os constitucionalistas do colaboracionismo tiveram que pagar ao comunismo e que um deles comemora assim:
Sendo ele um dos padrastos da Constituição só lhe encontra maravilhas democráticas. E nem sequer se incomoda em omitir uma das principais aberrações ao desenvolvimento económico que ajudou a lá pôr e se manteve até aos anos noventa: a famigerada cláusula da "Irreversibilidade das nacionalizações" que garantiu durante décadas o empobrecimento contínuo do país que agora anda sempre de mão estendida à caridade dos países do norte da Europa.
É esse um dos feitos maiores do constitucionalista que perdigota estas máximas, aliás muito aplaudidas pelos beneficiários ideológicos dessa geringonça avant la lettre: os comunistas e socialistas de todos os matizes.
Para Jorge Miranda isso é apenas um pormenor na magnífica construção jurídica e orgulha-se do seu trabalho ter sido copiado nos países que foram nossos, na África, e cuja evolução social e económica tem sido o sucesso conhecido de todos.
Este reflexo condicionado do exercício estético em matar fassistas tem outra expressão neste Público do Carvalho, com a lembrança do homicídio de dois indivíduos, um dele padre, de extrema-esquerda utópica que durante o PREC e depois disso andavam a pregar o evangelho comunista nas terras do Nordeste.
A lembrança de tal horror ( sans blague) suscitou a publicação de uma carta aberta subscrita por "individualidades" acometidas de pruridos ideológicos arregimentados para o efeito pelo democrata de quatro ou cinco costados, Luís Fazenda do BE, incluindo-se em tal regimento a habitual troupe de um teatro de farsas ideológicas a clamar por justiça.
No outro dia também houve a lembrança de outra efeméride em que foram amnistiadas pessoas que assassinaram outras por motivos ideológicos e de revindicta pessoal, no caso as vítimas dos parceiros ideológicos daqueles democratas de cinco costados como o tal Fazenda.
Na altura não se lembraram de carta alguma, fizeram de conta que não era nada com eles e nem piaram perante o grito de indignação e alarme social do filho de uma dessas vítimas, a propósito do horror protagonizado pelos correligionários políticos e ideológicos dos subscritores desta carta acima mostrada
Mera falta de pudor? Não. Nem tanto. Apenas por isto:
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