segunda-feira, janeiro 21, 2013

Em 1976, o espectro da fome...




Em 1976, escassos dois anos depois do 25 de Abril de 74, já estávamos assim, perante estas páginas de O Jornal de 16 de Julho de 1976. Até tínhamos uma Constituição novinha em folha que nos garantia o caminho para os amanhãs a cantar. Entretanto, os "hoje" de então, eram o que eram.
Tal como hoje. E sempre enganados pelos mesmos de sempre. A senhora Jonet naquele tempo, não tinha audiência, mas em vez dela havia um secretário de Estado de um governo socialista e democrático. Laico, republicano e o mais que era preciso para ser de bom tom político.

9 comentários:

Floribundus disse...

a fome atacava principalmente nas zonas urbanas e suburbanas devido ao desmantelamento das indústrias e no Alentejo motivada pela ocupação das herdades.

nas restantes zonas rurais ainda estava no começo a retirada para a cidade. o pessoal da minha idade só se apercebeu da chegada da fome e da
miséria quando desembarcou e se fixou perto do Barreiro e Vila Franca.

era tarde. abalou mais cedo e de punho erguido.

agora podem agradecer ao mesmo punho e à sua companheira mãozinha masturbadora.

já estão enfileirados para nova falência.

afinal
'o sol não brilha para todos'

viva o 'socialismo recreativo' da 'esquerda festiva'

lusitânea disse...

Se ao menos o "socialismo festivo" fosse geral era um paraíso.Mas a sua "vanguarda" come tudo e não deixa nada...

lusitânea disse...

O "resto" que é aquela parte a quem se aplica a lei devem africanizar e misturar-se lá no bairro social multicultural para fazerem agora só cá dentro o "Homem Novo" e no nosso caso evidentemente mulato porque depois das expulsões sem bens o que vigora agora são os "afectos"...

lusitânea disse...

Os do "tudo(entrega de tudo o que tinha preto e não era nosso e com confisco de bens dos retornados) e do seu contrário(Nacionalizar tudo o que seja acolhido com direito ao Estado Social Internacionalista), "Legalizar" em permanência os 500000 listados no SEF mais tudo o que se apresente haja ou não desemprego e acima de tudo fazer vista grossa aos ilegais que andam por aí a viver do bom ar da Avenida da Liberdade mantendo várias ONG´s em concorrência assistencial para que se sintam muito bem...pois que os Portugueses sempre foram emigrantes e muito bem tratados em especial em África...

lusitânea disse...

Claro que existem danos colaterais.Antes de impostos este mês já voaram cerca de 400 euros.Mas como o objectivo é mesmo a malta fazer o homem novo e mulato depois dos impostos , do IMI e das outras minudências vamos ter direito à tal dita habitação social onde haja muitos ciganos, pretos e vá lá umas amostras de monhés desafortunados...

lusitânea disse...

E como a lei se aplica é bom lembrar o caso do GNR reformado que se chateou com a vizinhança que passou a vida a controlar.A malta deve humildemente como referem as boas práticas sociológicas dar-se bem.E principalmente ficar mansinho...

Floribundus disse...

canção de protesto
'o que faz falta é enganar a malta'

para desanuviar desta fossa estive a tresler 'a nave dos loucos' de Sebastian Brant e a observar atentamente as gravuras de Albrecht Dürer.

uma lufada de sanidade face ao novo prec dos seguros, arménios e jerónimos

é 'socialisticamente incorrecto' dizer
'quem não trabuca não manduca'

era muito mais higiénico haver casas de paneleiros e putas com inspecção adequada

Lura do Grilo disse...

... e depois a cólera.

Zé Luís disse...

A Revolução trouxe, afinal, os vegetarianos, devia ser a condizer com os cravos.

O Público activista e relapso