sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Isto é aqui ao lado, em Espanha. Por cá, no pasa nada...

 Expresso online:

Os documentos, obtidos pelo jornal e que terão sido preparados por Barcenas e pelo seu antecessor, Álvaro Lapuerta, incluem também referências manuscritas a doações ao partido de alguns dos principais empresários espanhóis, nomeadamente do setor da construção.
Nesses documentos estão referidos os nomes do atual presidente do partido (e chefe do Governo espanhol), Mariano Rajoy, da secretária-geral do PP, María Dolores de Cospedal, e de outros importantes elementos da cúpula do PP.

(...)
O PP reagiu em comunicado, negando que exista "contabilidade oculta" e insistindo que "as retribuições aos cargos e funcionários do partido sempre se realizaram de acordo com a legalidade e cumprindo as obrigações tributárias".
A informação publicada surge na sequência da revelação, na semana passada, de que Luis Barcenas chegou a ter 22 milhões de euros em contas na Suíça. As notícias sobre as contas de Barcenas desencadearam uma intensa polémica com alguma imprensa a revelar alegações de que no tempo em que Barcenas era tesoureiro - até 2009 - alguns dirigentes do partido recebiam dinheiro, em envelopes e não declarado, como 'suplemento' aos seus salários.

Essa informação sobre uma contabilidade paralela do partido foi já repetidamente desmentida pelos principais líderes do PP.

No caso de Mariano Rajoy, os documentos referem pagamentos anuais de 25.200 euros durante 11 anos, que começam a aparecer em 1997, com pagamentos semestrais de 2.100.000 pesetas, e, a partir de 2002, o equivalente em euros (cerca de 12.600 euros).


Por cá, felizmente não há nada disto. Freeport, Submarinos etc etc, não contam porque são cabalas e até o antigo procurador-geral da República disse várias vezes que eram "casos políticos". O Bastonário da Ordem dos Advogados, aliás, continua a dizer. É um lãzudo, mas os media dão-lhe todo o tempo de antena.

6 comentários:

Floribundus disse...

provavelmente vão procurar em Axel Munthe no livro 'homens e Ratos'.

os documentos divulgados por Rui Mateus eram do tempo das cavernas

'fripor', 'cova da Beira' são Kabalas

o bastonário nunca ouviu falar destes casos

Lura do Grilo disse...

Parece que um caso que vai passar ao lado será o de Jordi Pujol, José Bono e as suas aldrabices, a compra de lugares de trabalho na América latina a Bibiana Aido por Zapatero, etc.

Dario disse...

a

Dario disse...

Faz parte da natureza humana tomar partido por isto ou por aquilo, afinal querendo ou nao, nos estamos sempre dependentes de alguem, ora, normalmente defendemos aquilo que nao interessa mais.
Mas isso e o cidadao comum,que olha so,melhor dizendo, olhamos so para o nosso umbigo e por isso nao somos eleitos para coisa nenhuma, mas, elegemos pessoas competentes, que sao capazes de pensar direito e de agir de acordo com as necessidades e interesses da comunidade, sao estas pessoas que teem que estar atentas a estas jogadas mais baixas, feitas nos bastidores da politica,por politicos sem escrupulos.
E portanto um dever, uma abrigacao destes politicos eleitos e que sao minimamente honestos criar leis que levem a justica aqueles que estando em cargos politicos onde deveriam ser exemplos, para o resto da sociedade, sao apenas delinquentes que nao olham a meios para atingir fins.
Essa canalha, tem que ser banida da politica, ate mesmo da sociedade, o lugar desta escumalha e atras das grades.
Quem for capaz de dar o primeiro passo entrar na historia positivamente, mas e bom que esperemos sentados, isso dificilmente passara de um sonho nosso, ate porque a comunicacao social esta interligada com os politicos em vez de estar, apenas e so, interligada com a politica.
Enquanto isso cidadao sofre.

José Domingos disse...

O que vale, é que o bpn, não vai custar um euro ao contribuinte, disse aquela mumia,das finanças, ao lado do monsieur pinto de suza, também conhecido como socrates.
E no pasa nada

lusitânea disse...

O produto das famosas "malas" de escutas dão agora um jeitão ao PS local.Espero que a exemplo dos "casamentos" e das "legalizações" em massa as não tenham exportado para cá também...

O Público activista e relapso