A história do processo Casa Pia ( principalmente do processo, o que é um pouco diverso do caso Casa Pia, muito mais vasto e interessante) tem vindo a ser contada no Diário de Notícias. Hoje, pelas teclas de Carlos Lima e Rui Pedro Antunes, em três páginas, resume-se o caso do processo. Em bom exercício jornalístico, de modo objectivo e sem grandes rodeios, longe do jornalismo tipo para quem é bacalhau basta, dá-se conta do assunto para quem quiser saber ou lembrar o que foi esse processo que o PS tomou como uma autêntica cabala para destruir a direcção esquerdista de Ferro Rodrigues e outras anas gomes.
O modo como o PS lidou com o processo é uma vergonha nacional que só por si deveria fazer extinguir esse partido, como aconteceu na Itália à DC e ao PSI, com a Operação mai pulite. Por cá, terra de brandos costumes, os visados no processo ( e também no caso) safaram-se sempre e conseguiram sempre o apoio do partido que lhes deu a mão de empregos confortáveis. O PS é solidário...e sempre que estes assuntos aparecem para estragar o arranjinho da vidinha que os seus membros históricos e destacados levam, aqui d´el rei que temos cabala para destruir a democracia! É assim e sempre tem sido assim porque o povo permite que seja assim, sempre com a imprescindível e prestimosa ajuda da generalidade dos media nacionais, com destaque para o grupo SIC e Impresa.
( como habitualmente, para ler melhor, basta clicar duas vezes, a primeira com o botão do lado direito do rato,ampliando da segunda vez a imagem)
10 comentários:
A impressão que tinha, e tenho, parece-me em comunhão com a maioria dos portugueses: os condenados foram bem condenados e houve gente que se safou como pôde.
Depois de ler este artigo relembrei-me de umas coisas e descobri outras:
1) soube que o Estado foi condenado a pagar uma indemnização ao Pedroso por prisão ilegal mas desconhecia que o Supremo tinha "invertido" a decisão. Ou andei muito distraido ou a decisão do Supremo não foi tão divulgada como a da condenação do Estado;
2) a recepção do Pedroso, como herói, no Parlamento (com enorme abraço do Ferro Rodrigues) foi das maiores vergonhas que passei enquanto português;
3) acho uma maravilha que um tipo do CDS anda de peruca loira pelo Eduardo VII e seja conhecido como Catherine Deneuve;
4) a campanha, pré-julgamento, mediática do Carlos Cruz que me fez temer pela sua saúde atenta a desidratação provocada pelas légrimas em todas as estações.
"...ou a decisão do Supremo não foi tão divulgada como a da condenação do Estado"
Foi mais isso, Kaiser.
Recordo-me de, na ocasião, se ter debatido aqui neste blogue essa omissão dos media, relativamente à decisão que revogou a sentença da 1ª instância, que havia condenado o Estado a indemnizar o Pedroso.
Como é habitual, aliás.
Custa-me a crer que seja verdade essa história sobre o tal membro do CDS.
Não que seja conhecido com nome de actriz e que leve atrás... mas que ande de peruca loira em locais públicos.
A estes, nem se pode mandar "tomar no cu" - porque é do que gostam.
Poder pode, mas não é a mesma coisa...
Homossexualidade e pedofilia não são uma e a mesma coisa.
o ps é o dono do rectângulo devido à ajuda do pcp e be.
devemos estar muito agradecidos a todos os seus dirigentes, nomeadamente ao grande estradista seguro, por irmos somente na 3ª falência
havia por lá gente a quem chamavam 'anus da prova'
e outros de quem se dizia e 'aos bons costumes disse nada'
E já não há, Floribundus?
Nos entretantos,a Lurdinhas ajudou o mano Pedregoso a pagar as custas do processo com o dinheiro do contribuinte,como manda o cânone do sucialismo.
JC
não sei porque já não frequento
'casas de má nota' ou maçonaria
Excelentes reproduções. Pena que não se possam ler os artigos até ao fim.
Veremos o que ainda restará como consequência para os implicados naquele que foi o maior e mais repugnante crime praticado por políticos no activo e gente da sociedade a que o nosso país jamais esteve sujeito graças à introdução da 'democracia' a que se juntaram as várias redes criminosas e abjectas, entre elas a de pedofilia, trazidas para o nosso país pela mão de vermes rastejantes que desavergonhadamente se auto-intitulam políticos, mas que se considerados deste modo é estar a ultrajar o próprio substantivo.
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