quarta-feira, junho 21, 2017

"Downburst" sobre a oligarquia no poder: tudo dentro da "margem de erro"...

 Observador:


"O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) considera que a “dinâmica” gerada pela conjugação entre incêndio e instabilidade climatérica, no sábado, em Pedrógão Grande, gerou no terreno condições excepcionais para a propagação das chamas.
Na carta dirigida ao primeiro-ministro, António Costa, ao qual a agência Lusa teve acesso, o IPMA sustenta também que as suas previsões para a tarde de sábado, na região de Pedrógão Grande, estiveram dentro da margem de erro. Por outro lado, que os seus avisos feitos às populações seguiram as regras fixadas na relação com os serviços de protecção civil.
 No que diz respeito às condições que determinaram situações no terreno de excepcional gravidade, o IPMA advoga que “foram o resultado da conjugação da dinâmica do próprio incêndio e dos efeitos da instabilidade atmosférica, gerando downburst, ou seja, vento de grande intensidade que se move verticalmente em direcção ao solo, que após atingir o solo sopra de forma radial em todas as direcções”.



Em relação às previsões feitas pelo IPMA para a região de Pedrógão Grande para a tarde sábado, na carta dirigida a António Costa sustenta-se que “os valores previstos com quatro dias de antecedência se vieram a confirmar pelos valores medidos, com desvios reduzidos em termos de temperaturas máxima e mínima, humidade relativa e velocidade média do vento”.

Portanto, tudo ficou "dentro da margem de erro" e por isso ninguém tem que se demitir. Já se demitiram antes...das responsabilidades e competências.

Quanto aos mortos: culpa deles. Que não fossem por aquela estrada, porque ninguém os mandou para lá. Mandou? Ora, isso é que ainda se está para ver, porque a Guarda da BT já disse que não mandou.

Querem saber mais? Perguntem a um tal Marta Soares. Há anos que anda nisto...é um dos profissionais dos bombeiros voluntários.

Portugal, 2017. 

Questuber! Mais um escândalo!