Observador:
"O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) considera que a
“dinâmica” gerada pela conjugação entre incêndio e instabilidade
climatérica, no sábado, em Pedrógão Grande, gerou no terreno condições
excepcionais para a propagação das chamas.
Na carta dirigida ao
primeiro-ministro, António Costa, ao qual a agência Lusa teve acesso, o
IPMA sustenta também que as suas previsões para a tarde de sábado, na
região de Pedrógão Grande, estiveram dentro da margem de erro. Por outro
lado, que os seus avisos feitos às populações seguiram as regras
fixadas na relação com os serviços de protecção civil.
No que diz respeito às condições que determinaram situações no terreno
de excepcional gravidade, o IPMA advoga que “foram o resultado da
conjugação da dinâmica do próprio incêndio e dos efeitos da
instabilidade atmosférica, gerando downburst, ou seja, vento
de grande intensidade que se move verticalmente em direcção ao solo, que
após atingir o solo sopra de forma radial em todas as direcções”.
Em relação às previsões feitas pelo IPMA para a região de Pedrógão
Grande para a tarde sábado, na carta dirigida a António Costa
sustenta-se que “os valores previstos com quatro dias de antecedência se
vieram a confirmar pelos valores medidos, com desvios reduzidos em
termos de temperaturas máxima e mínima, humidade relativa e velocidade
média do vento”.
Portanto, tudo ficou "dentro da margem de erro" e por isso ninguém tem que se demitir. Já se demitiram antes...das responsabilidades e competências.
Quanto aos mortos: culpa deles. Que não fossem por aquela estrada, porque ninguém os mandou para lá. Mandou? Ora, isso é que ainda se está para ver, porque a Guarda da BT já disse que não mandou.
Querem saber mais? Perguntem a um tal Marta Soares. Há anos que anda nisto...é um dos profissionais dos bombeiros voluntários.
Portugal, 2017.