segunda-feira, junho 11, 2018

O Comunismo arruinou o país no PREC

Em 1979 Portugal já tinha entrado numa bancarrota que tinha sido inimaginável nas décadas anteriores, sendo certo que na véspera do 25 de Abril de 1974 o Governo de Marcello Caetano era garantia de um futuro próspero economicamente.

De repente, tudo mudou e foi a balbúrdia comunista que arruinou o país.

Razões foram apresentadas na época, pelo próprio Marcello Caetano, no livro Depoimento. Spínola escreveu depois de sair outro livro- País sem Rumo-  e foi a propósito desse livro que Marcello Caetano se pronunciou, do Brasil onde estava, para explicar alguns factos.


O Diabo de 30.1.1979:


Tal como refere Marcello Caetano havia no seu tempo "integridade territorial, governantes respeitados, administração eficiente e honesta, economia nacional em desenvolvimento, grandes reformas como a da previdência social e da educação, finanças sãs com orçamento equilibrado, contas em dia, tesouraria abastecida, dívida pública mínima, reservas cambiais e de ouro de primeira ordem..."

Nunca mais, nos últimos 44 anos foi possível atingir esse patamar de excelência nacional e o actual regime já leva quase tanto tempo quanto o anterior que passou ainda pela II Guerra Mundial e pelas guerras no Ultramar.

Só isto devia bastar para fazer corar de vergonha o filho de um ministro de Salazar e afilhado moral de Marcello Caetano que até o nome lhe herdou mas não a categoria moral.

Já aqui se explicou como foi afundado o país e qual o papel do comunismo nessa tragédia mas poucos assacam essa responsabilidade a tais criminosos políticos.

Não foi preciso muito e esta notícia de O Diabo de 10.10.1978 mostra bem os métodos para arruinar um país.



Em 13.2.1979 um dos obreiros mais importantes da riqueza nacional a quem os comunistas tiraram as empresas, Champalimaud, deu uma entrevista a esse mesmo jornal em que explicava claramente o que ainda hoje é válido como teoria política e económica.

Se tivéssemos seguido estes conselhos desprezado as ideias de um PCP e de um PS como aqui são classificados, Portugal seria um país mais próspero em que os mais pobres viveriam muito melhor do que vivem e em que a classe média seria a espinha dorsal do progresso económico, à semelhança dos países mais desenvolvidos.


Em finais de 1974 a CEAD, uma empresa do grupo CUF realizou a primeira sondagem política em Portugal. Os resultados são impressionantes a vários títulos.
Para mim são um dos motivos porque oriento este blog: saber porque mudaram os portugueses em tão pouco tempo, depois do 25 de Abril de 1974. Evidentemente que isto dava um ensaio desenvolvido em livro que não tenho capacidade para escrever, como acho que deveria ser escrito. Mas tento perceber tal fenómeno com estas leituras de que vou dando conta aqui, num esforço individual que me disciplina também o pensamento.

A história desta sondagem que julgo ser pouco conhecida vem contada na biografia recente de outro gigante do nosso Portugal de então, José Manuel de Mello, da família com o mesmo nome, neto de Alfredo da Silva, o fundador do nosso maior grupo económico que o comunismo arrasou com a participação de um grupo de idiotas do MFA, Otelo, Rosa Coutinho, Vasco Gonçalves, Melo Antunes, etc.

O livro é recente e vale o dinheiro que custa porque demonstra em várias passagens como o Comunismo em Portugal só destruiu valor, só provocou pobreza, principalmente entre aqueles que diz defender. O paradoxo é comum, mas poucos entendem porque se deixam enlear na conversa fiada dos exploradores e explorados que parece científica  e é apenas a maior borrada  embuste do século XX: Outros povos descobriram à sua custa e por isso o comunismo já não os engana. Por cá têm todas as honras e até um museu, em Peniche. Porca miseria:


Questuber! Mais um escândalo!