Numa época em que não havia tv a cores, em vários canais a toda a hora, mesmo de manhã, havia um entretimento básico para suprir fantasias. Este:
Esta revista a preto e branco era brasileira e este número é de Junho de 1968.
O prato forte era este: uma fotonovela com um final feliz.
Em Abril de 1967 a Agência Portuguesa de Revistas também tinha a sua quota, neste mercado, ao lançar esta revista, também a preto e branco:
A fotonovela tinha enredo singular e consoante os costumes da época. Isabel Moreira ou as Mortágua, filhas do pirata, deveriam ter visto isto lá por casa, nos pertences maternos...
11 comentários:
actualmente há telenovelas
elas e os papás podiam candidatar-se a actores
porque representam de acordo com o texto
havia o 'Modas e bordados' onde escreviam várias jornalistas, entre elas uma que a rapaziada chamava 'ali sugando'
nos dias que correm há 600 variedades de sanguessugas da subclasse Hirudinea
Corin Tellado
Uma castelhana que deu fortuna a quem a produzida e vendia.
São memórias, mas um pouco a puxar para a imbecilidade.
Hoje os meios de alienação são mais e mais sub-reptícios.
Corin Tellado
Uma "castelhanada" que deu fortuna a quem a produzida e vendia.
São memórias, mas um pouco a puxar para a imbecilidade.
Hoje os meios de alienação são mais e mais sub-reptícios.
Há gostos para tudo nesta vida.
O entretenimento fotonoveleiro do mulherio ha 50 anos não difere muito do entretenimento com banda desenhada.
Eu ate imagino um casal passadista na cama. A mulher a ler fotonovelas de há 50 anos e o homem a ler banda desenhada. Desligam a luz e fazem amor sempre da mesma forma. Ela a pensar nos artistas da fotonovela e ele a pensar na namorada do pato Donald.
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Rb
É melhor fazer novo post para que o "intretimento" seja menos divertido...2x!
Entretimento é mesmo como é. Sempre disse como tal e está bem. Alguém diz diferente?
Está perfeitamente bem.
Entretimento e entretenimento são sinónimos. Portanto, cada um usa o que quiser.
Entretener...alguém diz? Talvez nuestros hermanos.
Entretenimento vem, de facto, do espanhol.
Mas já está registado há muito por bons lexicógrafos. Há uma série de espanholismos de que poucos se apercebem, porque entraram na nossa língua pela mão do Camilo, do Aquilino Ribeiro, etc. Temo-los por prata da casa, mas não são (olvidar e tantos outros).
O que podemos fazer é dar a primazia às formas portuguesas, conscientes da origem das outras. Apontar como incorrectas já não é possível, tal o enraizamento. Mas basta, efectivamente, fazer o exercício de procurar o verbo correspondente - como o José fez - para nos apercebermos da forma forasteira.
corin tellado o idolo minha mãe avó. penwi ser ums mulhrfeiace velha.
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