domingo, julho 14, 2019

O fardo da esquerda branca

Ontem nos jornais habituais -Público, CM e Sol, porque deixei de consultar o Expresso que está mais cabotino que nunca, na mediocridade- escreveu-se sobre o racismo do artigo de Fátima Bonifácio.

O tom do Público oscilou entre as considerações esparsas de Vasco Pulido Valente, a tolerância tipicamente estalinista  de Pacheco Pereira  e um artigo politicamente correcto de Poiares Maduro.


Relativamente a Pacheco Pereira, o articulista João Miguel Tavares definiu a peça:




Num artigo particularmente nocivo para a tolerância, os novos inquisidores, no fundo a equipa ideológica do Público- Álvaro Vasconcelos, Ana Benavente, Ana Drago, Irene Pimentel, João Teixeira Lopes, João Sebastião e Pedro Bacelar de Vasconcelos- subscrevem a intolerância para o escrito daquela Fátima Bonifácio, ao mesmo tempo que o assimilam ao fascismo de sempre e à supremacia branca do costume.


É a esquerda no seu elemento que Vasco Pulido Valente definiu assim: o antifascismo típico do estalinismo, sempre pronto a entrar de rompante na cabeça desses totalitários.





No CM, só João Pereira Coutinho apresenta argumento, quase politicamente correcto, também:


E no Sol, uma tentativa de suportar o fardo do homem branco que a esquerda agora tomou a seu cargo:



Hoje, no Público, o artiguelho habitual de MEC é racista do mesmo modo que o da Fátima Bonifácio. Mas ninguém lhe vai pegar porque MEC pertence à brigada "brand" do momento, a do fardo da esquerda branca.


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O Público activista e relapso