CM de hoje:
A história das golas deste PS é assunto nado-morto em termos criminais. Repare-se: houve um concurso público para adjudicação de 15 mil kits de protecção para incêndios. Uma empresa de Fafe, Foxtrote Aventure ganhou o concurso.
Quem é a Foxtrote Aventure? Diz aqui: pertence a Ricardo Nuno Peixoto Fernandes, residente em Longos, Guimarães e casado “em comunhão de adquiridos” com a presidente da junta de freguesia de Longos, Isilda Silva, eleita com o apoio do PS.
Logo que apareceram as notícias rasgaram-se vestes no lado do PS, como habitualmente:
Em declarações à rádio Observador, Ricardo Fernandes defendeu-se e afirmou: “Quem conhece a minha esposa e a minha empresa sabe que isso é impensável. Se soubesse que isto ia ter implicações para ela jamais ia concorrer a este concurso”. Relativamente ao material inflamável, o empresário diz que apenas seguiu o caderno de encargos. “Foi nos pedido um tipo de material e a gente tratou de o vender”, dizendo que não se pronunciou quanto à eficácia para um fim de proteção para incêndios.
Portanto, houve um concurso público e uma adjudicação a uma empresa de alguém ligado intimamente ao PS, a um certo PS que afinal é o PS todo.
Senão, repare-se nisto:
A autarca recandidatou-se em 2017 à presidência da junta de freguesia vimaranense “pelo Partido Socialista”, como referia o site Mais Guimarães a 17 de março desse ano. Cerca de nove meses depois do seu anúncio de recandidatura — e, segundo a TVI24, dois meses depois da criação do programa da Proteção Civil “Aldeia Segura” (criado pelo Governo em Conselho de Ministros) — era constituída a empresa do marido, que operaria no setor de “turismo de natureza”, como relata a Sábado, citando informação oficial. A empresa teria como áreas de negócio “exploração de parque de campismo e caravanismo, exploração de estabelecimentos de restauração e de bebidas, nomeadamente bares e restaurantes, exploração de mini mercado, comércio, importação e exportação de produtos alimentares, bebidas e tabaco”.
Meio ano depois de ser constituída, já em junho de 2018, a Foxtrot — Aventura, Unipessoal, Lda celebrou dois contratos com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), vendendo as golas (que caso sejam utilizadas durante um incêndio representam risco acrescido para os cidadãos) e outro material de “auto-proteção” por um valor total de 328.356 euros.
"Turismo de Natureza" diz tudo sobre este esquema de corrupção perfeitamente legal.
Em termos criminais tudo está em saber como é que esta empresa ganhou o concurso. Seria preciso ter escutado o telefone do empresário, vigiar os seus encontros e conhecer a realidade desse concurso público. Nada disto se fez nem agora se poderá fazer. O inquérito criminal será para arquivar, naturalmente e por natureza.
No entanto há outros aspectos a considerar e provavelmente haverá milhentos casos como este das golas, por esse país fora e abrangendo esquemas idênticos, de cumplicidades partidárias, de compadrios notórios, de concursos falsificados e de corrupção perfeita e impune.
O "adjunto" do Secretário de Estado é um apaniguado do PS de um tal Pedro Nuno Santos, o futuro líder prognosticado deste PS. Tem 30 anos, foi padeiro de profissão e "líder do PS" local de Arouca. Em função dessa liderança "saltou" para adjunto do Secretário de Estado. Foi o primeiro sacrificado neste escândalo, claro. E um dos dispensáveis porque não deixa de ser outro pindérico, com vocação para "recomendar" empresas como a Foxtrote, para compras com dinheiros públicos. Sempre dinheiros públicos nestas moscambilhices partidárias.
O Secretário de Estado de que era adjunto e que agora está na berlinda pelos vistos nem se apercebeu da gravidade da situação, porque é esta normalidade a corrente, esta banalidade do mal que está já entranhada no PS, até à medula do directório partidário de topo.
Para percebermos melhor este PS talvez valha a pena lembrar quem é Pedro Nuno Santos e de onde vem, já que se desconfia para onde quer ir.
Para percebermos melhor este PS talvez valha a pena lembrar quem é Pedro Nuno Santos e de onde vem, já que se desconfia para onde quer ir.
O socialista Pedro Nuno Santos é um enigma democrático. É da região de Aveiro e enquanto político do PS é considerado um dos braços direitos do Costa que aliás tem vários, numa espécie de deusa vishnu da terra de onde a ascendência é natural.
Este Nuno Santos aqui há uns meses e o ano passado pela mesma ocasião, foi à Festa do Avante ( imagem acima, junto com o comunista Tiago que não é o Oliveira e que não sendo da Figueira também vende a ideologia a pataco) e declarou urbi et orbi que "o PCP é um grande partido da democracia portuguesa, esta é uma grande festa e é com um prazer muito grande que posso vir aqui, a título pessoal, não em representação de ninguém, nem do Governo" .
É considerado um dos mentores da Geringonça e agora saiu esta notícia curiosa, no mínimo. É do Correio da Manhã de hoje e aposto que vai ficar por aqui e ninguém vai querer saber como é que este figurão que elogia tanto o "partido dos trabalhadores portugueses" e se comporta como um burguês de alto coturno sendo filho de outro ainda maior, tem tanto dinheiro num partido de pindéricos que para justificar pertences e rendimentos se vêem sempre à rasca e só arranjam explicações patéticas.
O perfil biográfico deste Nuno Santos é muito parco em elementos sobre quem é e de onde veio...o que aguça a curiosidade.
Foi este finório formado em Economia (?) que um dia disse que tínhamos uma bomba atómica que era do tempo do "não pagamos, não pagamos" e que se a usássemos como tal, os banqueiros alemães até ficariam com as pernas a tremer. Esta qualidade intelectual do indivíduo qualificou-o para o governo que está...o que diz quase tudo do que é.
O pai tem um Maseratti? E que faz na vida um pai assim rico que tem um filho tão prendado? "Sinais errados"?
Nada como uma pequena averiguação do Correio da Manhã para descobrir a careca a estes hipócritas.
ADITAMENTO:
Este socialista que convive com comunistas e esquerdistas inimigos da iniciativa privada, é filho do administrador da Tecmacal, de S. João da Madeira, Américo Santos, por sua vez também muito PS e que vive muito de "contratos públicos", como este.
Mas há mais e muito e muito mais. Centenas e centenas de milhar de euros de adjudicações a instituições públicas, como Institutos Politécnicos por todo o país e a GNR, curiosamente, ou não. Uma vergonha e assim se percebem os Porsches e os Maserattis...
Para além dos seus armazéns de venda directos (em S. João da Madeira, Felgueiras e Benedita), o mercado conta ainda com uma rede alargada de revendedores da Tecmacal e ainda com várias empresas, onde directa e/ou indirectamente, participa no respectivo capital social, que complementam a oferta de produtos de que os seus sectores de actividade necessitam.
A Tecmacal conta com mais de 35 anos de existência e nasceu fundamentalmente orientada para o sector do calçado. Sendo também por esta razão que optou por se localizar em São João da Madeira, área reconhecida no país e no estrangeiro pela tradição laboral no sector do calçado. Centrando as suas competências na oferta de um leque alargado de maquinaria, aliada a uma assistência pós venda qualificada, com o objectivo de abranger todo o mercado nacional, a organização da Tecmacal, rapidamente constitui filiais nas cidades de Benedita (Sul) e em Felgueiras (Norte), regiões também fortemente associadas ao sector do calçado.
O crescimento de competências da Tecmacal permitiu que esta se afirmasse no mercado como uma organização especializada na montagem de unidades de fabrico completas, oferecendo uma vasta gama de maquinaria, que abrangem operações de pré-produção, produção, acabamento, ar comprimido, design e modelação do produto.
O decrescimento do sector e a respectiva realidade inegável da futura continuada diminuição, levaram a que a Tecmacal reorientasse a sua actividade produtiva e comercial. Neste sentido apetrechou-se de meios técnicos e humanos para produzir e vender bens de equipamento para a indústria em geral.
Actualmente a Tecmacal conta já com um vasto número de máquinas instaladas em múltiplos sectores de actividade para além do sector do calçado. Conseguiu-se assim alcançar o objectivo de permanecer no sector do calçado como empresa líder e ao mesmo tempo entrar e conquistar quota de mercado noutros sectores de actividade industrial.
A Tecmacal oferece uma carteira de produtos que lhe permite manter a liderança no sector do calçado, satisfazer necessidades industriais de qualquer sector de actividade, designadamente através da linha de compressores e sistemas de aspiração que fornece e ainda assumir uma posição destacada na oferta de bens de equipamento para a execução de operações de corte, fresagem e gravação (equipamentos CNC) em sectores de actividade como mobiliário, metalomecânica, publicidade, moldes, sinalética, serralharia e automóvel.
A Tecmacal nasceu em 1975. Seria interessante saber como começou. Muito interessante e como é que o seu administrador é socialista com um filho amigo de comunistas que são inimigos de classe, segundo a sua própria ideologia.
É fácil de entender: tudo indica que este Pedro Nuno Santos será um farsante. Mais um.
Como aqui se escreve é um parasita, segundo a terminologia daqueles a quem deu guarida no governo e na Geringonça. Mais um:
Diz a sabedoria popular que ‘Pelo andar da carruagem se vê quem vai dentro dela’. Analisemos, portanto, a biografia do senhor deputado Pedro Nuno Santos, vice-presidente do grupo parlamentar do PS, escrita pelo próprio.
Pela mão amiga de José Sócrates, entrou para a Assembleia da República aos 27 anos.
Listou entre os cargos até aí exercidos o ter sido presidente da assembleia de freguesia de S. João da Madeira e presidente da mesa da reunião geral de alunos de um instituto de ensino superior.
Lista como cargo que desempenha vereador da Câmara Municipal de S. João da Madeira. Esqueceu-se de acrescentar ‘sem pelouro’ e substituído quando veio para o parlamento. Ajuda a engrossar o currículo.
Pelos vistos, o senhor deputado é mais um mau produto da escola pública das últimas três décadas. Não lhe ensinaram a trabalhar, o emprego na Tecmacal foi-lhe concedido pelo seu pai, o empresário Américo Augusto dos Santos. Agora procura subir na política pela vereda fácil da demagogia.
Como parasita, segundo a terminologia dos partidos a que deu guarida, pode andar de Maseratti do papá e ter um Porsche com o dinheiro do papá. Em Setembro do ano que vem pode voltar à festa do Avante e repetir que o partido que lhe nacionalizaria a empresa se fosse poder, é um partido essencial à democracia que ninguém lhe pergunta o sentido da contradição.
Mas respeito político, por si e pelo que representa não merece nenhum.Lembra-me demasiado o rapaz Penedos que também andava de Lamborghini ou coisa que o valha porque o pai assim permitia e depois lhe chamou nome feio...
O PS é isto, agora. E depois da maioria absoluta será ainda pior. O PSD já foi assim e aliás nunca deixou de ser, só que agora tem menos oportunidades...
E outra coisa que me parece: nenhum caso destes retira 500 votos ao PS. Talvez nem cem...embora o bruá à volta do assunto e o escândalo de demissões e outro folclore possa tirar alguns. Poucos. O que importa, neste caso é a imagem mediática e o PS digere casos destes ao pequeno almoço, como se viu no caso de Tancos ou do Marquês.
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