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Á esquerda o artigo de Loff é um pequeno compêndio do esquerdismo militante. Cita Fátima Bonifácio para provar que é fascista, nazi e racista. E tudo em nome da primeira frase: "Igualdade. Se a luta pelo reconhecimento de iguais direitos, igual dignidade, plena cidadania para todos...", bla bla bla como de costume.
Esta é a esquerda de todos os quadrantes, desde a ortodoxia estalinista até ao trotskismo modernizado em bloco de Gramsci.
Naturalmente define, circunscreve, delimita, acantona e anatematiza. Diaboliza para justificar os gulags, o holodomor e todos os horrores em nome daquelas santas ideias laicas.
Este Loff não traz novidade a este discurso totalitário e comunista com semelhanças óbvias ao fascismo. Loff é um estalinista que compreende tudo isso, incluindo o terror dos anos trinta na União Soviética, antes do aparecimento do nazismo que lhes copiou ideias e métodos, como ontem mostrei no artigo da L´Histoire.
Loff é um sujeito que não se tolelaria a ele próprio se vivesse em tal regime. Seria morto com um tirito na nuca, num instante de lubianka. Ou deportado para a Sibéria do gelo permanente. Se estivesse no mando, aplicaria a receita aos outros tal como foi seguida durante décadas pelo regime que afeiçoa e queria para cá, para Portugal, berço de cristandade antiga e terra de várias culturas tolerantes, incluindo a dos mouros que nunca foi a originária. D. Afonso Henriques prestou vassalagem ao Papa de Roma. Portugal foi consagrado religiosamente a Deus e Nossa Senhora.
Quem melhor compreendeu tal realidade e lhe deu um significado coerente foi Salazar. E por isso o detestam, acima de tudo. Mas não publicam as suas ideias e discursos que lhes estragavam a lenda que vão contando há mais de 40 anos, sem alternativa.
Tudo isso é estranho a este ateu que não entende o significado de "cristandade" e renega tal herança civilizacional em nome de...nenhuma outra a não ser o conceito laico de igualdade abstracta. O qual apenas lhe serve de muleta para alcançar um poder de exercício totalitário.
Todos os marxistas-leninistas são assim. Todos. E por isso merecem os epítetos de Fátima Bonifácio, sem mais explicações.
Repare-se nas ideias de Fátima Bonifácio compiladas pela Sábado de hoje:
Há alguma "radicalidade" nisto? Alguma disfunção cognitiva da realidade que todos sentem e pressentem? Não. Não há uma única ideia errada.
O que não há é o "progressismo" que as renega, evitando a realidade vivida e sentida, substituída por um desejo: precisamente o de dominar os que entendem como dominadores, ficando a ser califas no lugar dos califas.
O discurso e prática da esquerda comunista resume-se a isso: um discurso de verdadeiro ódio contra o poder que lhes escapa ao controlo totalitário. Sempre foi assim e tal teve o efeito que os países de Leste percebem bem porque o sentiram na pele dos seus antepassados. Por isso os rejeitam democraticamente. Por cá ainda enganam meio mundo, por causa destes Loffs de pacotilha e do que verdadeiramente representam: o discurso do ódio e da inveja.
Agora quanto ao discurso da direita da página. É um statement difool, personagem de banda desenhada que o autor Vasco Barreto conhece bem porque usava tal pseudómino no sítio do Pastilhas de MEC, no longínquo ano de 2002.
A palavra anagramatiza a ideia de loucura mansa e sadia de quem carece de fantasias para compreender o mundo e as pessoas.
Difool é o desorientado no meio hostil que procura salvação em ideias naufragadas e se torna o náufrago de ideias feitas.
Para este refugiado de ideias em colapso as marcas de referência são essenciais para a manutenção à tona.
A brand deste Difool é a esquerda geral, a que se reporta à fantasia da igualdade social porque "foi bonita a festa, pá!" e "a paz, o pão, habitação, saúde e educação" será sempre obra da esquerda geral que proclama sempre que a direita quer o contrário disso.
Que se há-de fazer a crenças Difool? Tentar mostrar-lhe o default para ver se acordam do sonho em que mergulharam. Chega de pathos porque o logos está gasto.
Que saudades já tinha disto!
Um dos melhores exemplos desta mentalidade pathológica é esta imagem acompanhada de artigo no CM de hoje, sobre um património da família de um destes difools, retratado na página.
A moradia no Algarve ( na Meia-Praia que já foi quase desabitada e agora se tornou insuportável para tal difool, por causa da democratização do acesso às praias) é da família daquela poetisa que cantou loas a uma certa madrugada de Abril de 1974. Escreveu então uns versículos a propósito do acontecimento do dia e que poderiam ter sido escritos na mezzanine que vira para o mar, ao longe.
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.
Enquanto pensava nisso, o marido empoleirava-se numa guarita de guarda para proclamar aos circunstantes o seu amor assolapado à Revolução.
E foi também essa madrugada que possibilitou este happening, dias depois de toda a esquerda unida contra o fassismo e que se apoderou do regime:
Foi esse regime que depois permitiu a estes revolucionários figuras como esta, de trambiqueiros de corrupção .
De tudo isto me lembrei ao ver a reportagem do CM de hoje a propósito da modesta moradia de férias dessas pessoas que celebraram "aquele dia inicial inteiro e limpo".
A sujidade foram eles que a trouxeram, até hoje.
A sujidade foram eles que a trouxeram, até hoje.
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