segunda-feira, maio 02, 2016

Por falar em bárbaros...

A revista francesa Les Cahiers de Science &Vie-Histoire et civilisations, última edição tem um estudo interessante sobre os povos bárbaros que invadiram a Europa do III ao Vº séculos da nossa era.

Um dos principais artigos da revista pergunta: o que é um povo bárbaro? E responde assim, em francês que nós, por cá, disto não temos. Somos bárbaros no estudo da História e por isso o comunismo ainda dá cartas, por aqui, com estes Rosas baloffos e um inteligentsia convertida ao colaboracionismo marxista.

Estas coisas, há uns 45 anos ensinavam-se na escola primária. E sem bonecos ilustrados.







50 comentários:

zazie disse...

Excelente artigo e excelente resumo.
Pena que agora a geração melhor preparada de sempre, nem francês consiga entender.

Mas é isto. Roma criou e alimentou os bárbaros que a deitaram abaixo e a identidade deles foi forjada por assimilação da civilização superior.
Isto é tão simples que basta olhar para a arquitectura que deixaram.

É bom acentuar que este famoso legado nacionalista anti-cristã é o legado de uma suposta "civilização" que desconhecia a escrita.
Até o imbecil do Hitler embarcou na palhaçada.

zazie disse...

E estes imbecis fracturantes, com mentalidade escardalha de escola pública, que depois se dizem de Direita Nacionalista, apenas copiam o folclore mais besta nazi. Daí também terem de se dizer pagãos.

Floribundus disse...


há 2 dias repetiram
a película 'o gladiador'

mencionam Vindobona (Viena)
mas a acção inicial passasse no campo militar de Carnuntum na margem direita do Danúbio

do lado esquerdo, onde morei, estavam os Bárbaros
e no séc xix ocorreram as batalhas de Wagram e Esseling

os Bárbaros estiveram no rectângulo e deixaram descêndencia

João Nobre disse...

«É bom acentuar que este famoso legado nacionalista anti-cristã é o legado de uma suposta "civilização" que desconhecia a escrita.»

Mas a Zazie pode-me elucidar sobre que Civilização é essa de que fala tanto e que afirma ter desconhecido a escrita?

zazie disse...

V. é que podia elucidar, uma vez que afirmou que a identidade civilizacional europeia não é cristã.

zazie disse...

Os povos bárbaros e até os celtas passaram a ter escrita depois de integrados pela romanização e pelo cristianismo.

Não se conhecem textos anteriores.
Nem deles nem dos celtas, já agora porque o folclore neo-pagão só se lembra de regressar ao mais atrasado e querer fazer desse atraso a boa da base civilizacional do presente.

zazie disse...

Este texto da revista é simples, curto e claro como por cá não se sabe fazer.
Em poucas palavras até conseguiram explicar que a treta do paganismo foi reabilitada no séc. XIX por causa dos nacionalismos.
E foi. Em particular dos germânicos. E é o que resta disso, em formato liofilizado para mongo que agora vendem como ideologia identitária dessa palhaçada farrusca a que chamam "Extrema-Direita-Nacionalista"

Foram todos colegas de escola pública. Por isso, venha o diabo e escolha. Entre escardalhada jacobina e nacionalismos mongos analfabrutos, a trampa é a mesma.

João Nobre disse...

«Até o imbecil do Hitler embarcou na palhaçada.»

O Neopagão mais proeminente do regime nazi era o Heinrich Himmler. Quanto ao Hitler, nunca se percebeu muito bem o que é que ele era. Cristão é que ele não era de certeza.

Livro para a Zazie ler:

http://www.amazon.com/Occult-Roots-Nazism-Influence-Ideology/dp/0814730604/ref=pd_sim_14_4?ie=UTF8&dpID=51NEQIi-ceL&dpSrc=sims&preST=_AC_UL160_SR107%2C160_&refRID=12647KZR8ZYWW8N4DN0V

zazie disse...

Obrigada pelo link. Não vou ter tempo para ler mas é verdade que o maluco do Hitler nem sabia bem o que era.
Mandou o Emil Nolde numa estranha missão ao Pacífico para recolher tradições pagãs...

Os protestantes lá perceberam ao que ele vinha e receberam-no como um "novo Lutero".

Sempre achei um exotismo estranho mas não era só ele. A Alemanha conseguiu unificação graças a algumas coisas bem pertinentes identitárias como a recolha dos contros tradicionais feita pelo filólogo Grimm.
O Wagner fez o mesmo e a coisa pegou e passou para a ideologia identitária.

Isso ainda era cultura. Agora é palhaçada por cá pelos pretos analfas da Linha que também se dizem da Direita Nacionalista

zazie disse...

Para o caso, o que importa é acentuar que o raio do Húngaro pode ser chamado de fascista e andar para aí meio mundo a diabolizá-lo mas tem mais olhinhos que o resto dos ditos líderes da geringonça europeia.

muja disse...

Quisque est barbarus alio (ou alii) já diziam os romanos...

A Alemanha nazi fez uma concordata com a Igreja Católica. O resto é, pela maior parte. conversa.

Ver aqui, para um apanhado da coisa:

http://www.inconvenienthistory.com/archive/2015/volume_7/number_4/the_myth_of_the_occult_reich.php

Hitler ridiculed “superstition” but recognized the role it played on the psyche, and rejected the efficacy of prophecies and of astrology.75 The National Socialist party, so far from being neo-heathen, as is often contended, while reviving many old Germanic customs and festivals, from the start had a wide Christian base, particularly of Lutherans, and many Lutheran pastors were officers of the SA. They held early party meetings in their parsonages. Hitler became disillusioned with the failure of the Christian denominations to unite as a German national church, however he also remained dismissive of attempts at reviving paganism.76 The latter remained a peripheral influence within an inner core of the SS.




zazie disse...

E quero deixar uma nota.

A tradição dos outros povos, incluindo dos mouros não é coisa para se deitar fora. De modo nenhum.
Aliás, aquelas fíbulas germânicas e o modo como sabiam esmaltar e fazer cloisonée, só pode atestar um grau muito mais evoluído do que meros guerreiros bons a disparar com o arco.

Simplesmente não é de nenhuma tradição religiosa pagã (ponde de parte o legado cultural mediterrânico- o greco-latino e até o bizantino) que se aglutinou a Europa.

E nenhuma civilização, tal como nenhuma sociedade pode deitar fora esse conjunto de crenças de legado histórico, que permitem com que as pessoas partilhem um espaço e uma cultura comum.

De outro modo andava tudo à porrada e ninguém se entendia. Essa treta de crença e religião por umbigo é a maior imbecilidade vendida pelos neotontos.

Só pode interessar a quem quer destruir nacionalidades. A mais ninguém. Não é com cada euzinho a fazer regras e leis que há colectivo.

zazie disse...

De Alemanha nazi sabe v. mais do que eu e estou sem tempo para aprender agora o que raio de genial que chega à estratosfera foi essa coisa do nazismo e mais do tipo do bigodinho.

zazie disse...

Católicos o tanas. Os prot bem que perceberam que o aliado luterano estava ali e chegaram a engalanar igrejas a chamarem-lhe literalmente isso- o bom do Novo Lutero

O Pio XII é que teve de contemporizar para salvar vidas.

muja disse...

Havia católicos e havia tudo o mais nas respectivas proporções em que existiam no reich. Mas isto é evidente.

O que aglutinou a Europa foi o império romano e depois a cristianização desse mesmo império. Também é evidente. Sem a tecnologia e a administração romanas, a cultura greco-latina não se tinha espalhado e instalado tão profundamente em todo o lado, particularmente no interior, nem teria tido força para assimilar depois os invasores.

Basta ver, como diz o Bic Laranja, que quase desapareceram os topónimos pré-romanos em Portugal.

http://biclaranja.blogs.sapo.pt/o-carnaval-emamaricanoem-como-novo-1004953

zazie disse...

A cultura erudita greco-latina foi disseminada pelo cristianismo . Santo Agostinho e S. Tomás de Aquino não construíram estradas nem pontes mas são responsáveis por muito mais e que é base civilizacional.

O legado romano está nas leis. Por exemplo. Mas quando se fala numa base cultural de onde tudo se originou essa é helénica, mais do que estritamente de militares romanos e é cristã.

Os topónimos são muito mais que romanos. Se for por aí então é que a coisa se baralha muito mais porque aqui na Península esteve tudo.
Mas não foi à conta desse tudo indiferenciado que se formaram países e se levou fez uma globalização.

E a globalização teve um caminho; não teve outro, porque conjuntamente se resistiu à de sentido oposto- à ameaça islâmica.

Ora o que o Húngaro vê é que estes imbecis de políticos da UE não querem resistir- querem dar de bandeja e ainda querem proibir os que resistem.

muja disse...

Não está só nas leis... A tecnologia, a administração, a língua e as leis criaram uma ordem e uma centralização sem a qual dificilmente depois o cristianismo seria mais que uma miríade de seitas, parece-me.

Escusa de vir com coisas porque eu não tenciono apoucar o cristianismo ou coisa parecida. Mas parece-me evidente que sem o que romanos fizeram antes não tinha dado em nada. Aliás, basta ver o que deu até na origem, lá no Médio Oriente...

Fora do Império, quer a Ocidente quer a Oriente, foi sempre fraco.

Foram as duas coisas que originaram a nossa civilização, não vejo como poderá ter sido de outra forma.

zazie disse...

Para o caso, o malandro do Viktor Orbán é um perigoso fascista por dizer que a Hungria tem identidade cristã.

A Hungria foi fundada como? tornou-se país de algum outro modo que não tenha sido por chefe cristão? E mais tarde foi incorporada no Império Austro-Húngaro que era o quê? era um Império descendente de quem que aglutinou a Europa numa identidade comum- o Carlos Magno do Sacro Império Romano-Germânico.

Depois disto foram anexados pelos comunistas da URSS.

Este sujeito tem mais que mil razões para não querer nem comunistas nem abrir mão do cristianismo para poder ter um povo numa união que há-de ser bem difícil de aguentar.

muja disse...

Quanto aos topónimos, leia o postal. A questão é que a romanização foi de tal forma fulminante e definitiva que praticamente desapareceram os nomes de sítios pré-romanos.

zazie disse...

Parece-lhe mal. V.s papagueiam a treta que foi o Constantino que transformou o Cristianismo em religião de Estado e que sem isso não havia nada.

Contra ignorância não há debate.
Estude e depois conversamos

zazie disse...

Mas v. acha que eu nunca estudei topónimos quando peninsulares e que era v. agora que me vinha ensinar o que o Justino Maciel ou o Nobre de Gusmão tinham de ter aprendido no blogue do Bic Laranja?

Tenham juízo.

zazie disse...

Vou indo que perco a paciência com o atrevimento dos ignorantes.

zazie disse...

O v. problema é tão básico e tão liceal que se resume ao mero facto de nem saberem em que consiste uma Civilização.

Nem isso aprenderam. Depois pegam em detalhes técnicos e cenas particulares para inventarem aquilo que desconhecem.

muja disse...

E foi o cristianismo que disseminou a cultura erudita greco-latina tanto quanto foi a cultura greco-latina que difundiu o cristianismo. Ou os doutores da Igreja escreviam em que línguas? Aramaico, não?...

A dado ponto as duas coisas fundem-se e deixam de se distinguir. É nesse ponto, parece-me, que pode estar a origem da nossa civilização moderna. Que, em parte apreciável, já nem é a civilização hodierna.

zazie disse...

A cultura não anda sozinha. Não é bicho nem é gente.

São as pessoas que a usam, acrescentam, transmitem e enformam um colectivo com ela.

Essas pessoas tinham uma bandeira comum- a cristã.

muja disse...

Mas alguém diz menos disso?

Eu o que digo é que sem a ordem previamente trazida e deixada pela romanização, o cristianismo não teria sido implantado da mesma maneira.

muja disse...

V. é que depois chama detalhes técnicos a coisas que não são detalhes nenhuns. A língua em que escreviam o S. Tomás e os outros doutos todos não era o latim e grego? Escreviam em celta ou vasco ou em aramaico?

É um detalhe técnico que por todo o império se falassem essas duas línguas?

muja disse...

Ninguém falou em Constantino. O que eu disse é que a cristianização se fez sobre a ordem que o império criou. E não estou a ver como possa ter sido de outra maneira já que o império precede os cristãos e não havia parte do império em que essa ordem não existisse de uma maneira ou outra.

zazie disse...

Agostinho de Hipona era argelino. Para desenvolver os textos sagrados teve de os ler em aramaico e hebraico.

zazie disse...

No séc. V Platão não estava traduzido em latim. Agostinho de Hipona não sabia grego, logo só pode ter chegado a Platão em segunda mão e essa era cristã- da escola neo-platónica.

muja disse...

Está bem, mas escreveram em que línguas e porquê?

V. diz que o cristianismo difundiu a erudição greco-latina. Eu não digo, nem sei para dizer, menos disso.

Mas a erudição greco-latina não era o império romano nem o seu quotidiano. Mas o quotidiano de cada lugar, a vida das pessoas que usam, modificam e acrescem a cultura foi ou não profundamente influenciado e definido pela ordem romana? Foi ou não sobre esse quotidiano e essa cultura popular que actuaram os evangelizadores?

Tanto assim foi que depois foram eles que preservaram todos aqueles aspectos que ainda chegam aos nossos dias. Não vejo que se possa separar uma coisa da outra.

João Nobre disse...

«Para o caso, o malandro do Viktor Orbán é um perigoso fascista por dizer que a Hungria tem identidade cristã.»

Eu pelo menos, nunca disse, nem pensei tal coisa, aliás, tenho sido sempre um apoiante do Viktor Orbán.

João Nobre disse...

«V. é que podia elucidar, uma vez que afirmou que a identidade civilizacional europeia não é cristã.»

Não Zazie, o que eu disse é que a sua base não é cristã. O Cristianismo obviamente que faz parte da identidade europeia, pois é impossível apagar 2000 anos de Cristianismo na Europa. Mas a base identitária da Europa é pagã e não cristã.

Olhe, veja apenas como a própria Igreja Católica absorveu muitas tradições pagãs e por aí constata logo como o próprio Paganismo ainda vive entre nós, mas "disfarçado" pela tradição católica.

zazie disse...

Que raio é uma base identitária?
Uma cena de tatuagens, é isso?

muja disse...

Oh, os únicos que dizem isso são os internacionalistas das causas fracturantes a soldo internacional (capitalista ahaha). Nem os comunas podem dizer muito alto porque a política pró-imigração não é conciliável com nenhuma política concebível de protecção dos trabalhadores.

Por exemplo:
https://youtu.be/LG2BA9SxClM



zazie disse...

Só se considera História a partir da existência de escrita. Chamar civilização a algo que a não conhece é tão válido quanto regredir milhões de anos e ir pela evolução das espécies para dizer que a base é biológica ou outra cena aparvalhada.

Quem precisa dessas macacadas étnicas são os pencudos. Daí estar a curtir a cena, em particular na busca identitária do Mujah.

Ele que recue mais, já que nem se entende porque se para nos romanos e não se vai para os lusitanos e assim por diante, em toda a parte, em busca da tal cena identitária primordial.

muja disse...

Aliás, é bastante provável que o comunismo tenha cedido terreno aos doentes infantis por se obstinar em, mal ou bem, manter uma certa coerência com essa linha de protecção das "classes trabalhadoras". Até o feminismo nunca lhes caiu muito bem.

João Nobre disse...

«Os povos bárbaros e até os celtas passaram a ter escrita depois de integrados pela romanização e pelo cristianismo.»

E depois? Só porque não desenvolveram literatura própria, isso significa que não fazem parte da nossa identidade?

A Zazie vai renegar os seus antepassados analfabetos, só porque eram analfabetos?

zazie disse...

O paganismo erudito é tradição greco-latina e essa é extremamente importante.
O outro é folclore.

Todos fazem parte de uma civilização mas não são o principal húmus aglutinador que se expandiu a uma escala planetária.

Não houve colonização à conta de divindades romanas ou celtas que se tenham levado mas sim do monoteísmo cristão. Foi assim que o mundo foi descoberto.

zazie disse...

V. é parvo e eu não vou perder mais tempo com desconversas.

Escrevi aí em cima «E quero deixar uma nota.

A tradição dos outros povos, incluindo dos mouros não é coisa para se deitar fora. De modo nenhum.
Aliás, aquelas fíbulas germânicas e o modo como sabiam esmaltar e fazer cloisonée, só pode atestar um grau muito mais evoluído do que meros guerreiros bons a disparar com o arco
.

Simplesmente não é de nenhuma tradição religiosa pagã (ponde de parte o legado cultural mediterrânico- o greco-latino e até o bizantino) que se aglutinou a Europa.
»

Vir agora com merdas imbecis a dizer que eu disse que tudo o que não é cristianismo é para deitar fora é coisa demasiado estúpida e eu com estúpidos não aguento.

zazie disse...

Eu renego é o seu analfabetismo de curso superior em História.

Isso é que renego. Phónix, abrenuncio que é uma gigantesca vergonha para a Universidade de Coimbra.

muja disse...

Mas eu não ando em busca de identidade nenhuma!

Isso é V. a fazer psicanálises de tasca.

Eu acho é que há uma linha histórica portuguesa bem definida e que o nosso interesse só é adequadamente defendido quando e enquanto nos mantemos dentro dentro dela. E ela passa forçosamente pelo que está além do mar porque isso nos é imposto pela geografia.

Tudo o que é anterior à formação de Portugal é mera curiosidade. Não vem para o caso quando se trata do interesse português. E acho muito bem que cada país defenda o seu interesse. Mas também acho que a defesa do nosso nos obriga a confrontar os outros.

muja disse...

Não confundamos curiosidades e erudições com coisas sérias.

A guerra do Ultramar foi uma coisa séria que nos afectou profundamente embora toda a gente faça de conta que não.

Perdeu-se muito que dificilmente se vai voltar a recuperar. E enquanto não se reconhecer o erro vai continuar a perder-se.

O curioso é que V. com a sua defesa da permanência na "Europa" é que está mais perto dessa cena identitária do que eu, que acho que a única união que nos pode servir é que for feita e dominada por nós. Porque não temos força para impôr o nosso interesse em qualquer outra.

zazie disse...

E a Hungria, que é o tema do post- também tem de ir além-mar?

Toda a Europa tem de ir de novo mar fora para se defender dos que vêm de mar dentro?

muja disse...

Como já disse, temos sempre dois caminhos pela frente e resumem-se assim: o ultramarino e o iberista.

Neste momento estamos numa deriva iberista que é catastrófica como todas o foram, e não se discerne em que poderá consistir o caminho ultramarino.

É esse o nosso problema "identitário". Mas não nos iludamos: o iberismo conduz fatalmente ao fim de Portugal.

zazie disse...

Onde é que eu falei em permanência política do c***** do que quer que seja?

zazie disse...

E a Hungria? e os restantes? se não são iberistas capitulam e nós fugimos para África, é isso?

Eu vou parar de responder a gente marada dos cornos.

Que apareça alguém com os 5 alqueires bem medidos e depois conversa-se.
Agora para malucos já não aguento.

Ide lá para o da triste figura e desamparai a beira que já não há pachorra para tanta loucura.

Quando não é a escardalhada com a utopia comunista, é esta uber-direita com a utopia Imperial das novas descobertas...

Na lua, que é onde v.s vivem.

João Nobre disse...

Mas o que seria feito deste blog sem a Zazie?

Esta mulher de armas, cristã virtuosa e inteligência superior, é a melhor animadora que anda aqui por este blog. O José devia de lhe oferecer um prémio por tanta dinamização cultural que a Zazie traz a este espaço.

Eu voto na Zazie. Não porque sou sadomasoquista, mas porque ninguém por aqui me faz rir tanto com ela.

muja disse...

Eu sei lá! A Hungria que faça o que entender. Eu não sou húngaro... nem a Hungria é Portugal.



josé disse...

Isso da identidade de Portugal não sei bem o que seja, mas gosto de pensar que Salazar é um bom símbolo dessa identidade porque a entendo muito bem.

Mas na mesma altura havia o António Sérgio. E será que esse não era também um português identitário?

Ou um Jaime Cortesão. Ou outros. Aquilino, o cripto-comunista.

Isto é um problema.

A obscenidade do jornalismo televisivo