quinta-feira, maio 12, 2016

Uma pequena história para totós

Em Portugal há uma senhora que é jornalista e trabalhava num jornal de "referência" quando namorava com um indivíduo que era primeiro-ministro.

Nessa qualidade  e durante vários anos, ambos  passavam férias em locais exóticos e "de luxo", frequentavam restaurantes  caríssimos, fazendo vida a preço pouco consentâneo para alguém que teria dito à namorada que "vivia com dificuldades". A namorada, porém, estava convencida do contrário pelo que se dizia nos jornais e que afinal se tratava de um primeiro ministro com mãe rica, com avô rico e fortuna de família.

Este suave engano ledo e cego não terá durado muito, depois de se descobrir que afinal esse primeiro ministro tão desafogado era mesmo pindérico, com família pindérica para os padrões de riqueza esperada pela namorada que o descobriu da pior maneira: após a prisão do mesmo por suspeitas de corrupção que afinal justificaria em modo lógico a aparência de riqueza dissimulada.

Quanto a essas suspeitas, a namorada nunca viu nada e quando lhe dizem que afinal o primeiro ministro com massa era um pendura crónico dos favores de um amigo rico, que lhe emprestava dinheiro como se este fosse o verdadeiro dono, a mesma apenas ressente a pena de não ter descoberto tal circunstância para lhe poder dizer que tal não era ético...

É isto que a tal jornalista Fernanda Câncio escreveu para uma revista portuguesa tida como de referência, a Visão, de um grupo editorial que ganhou muito dinheiro no tempo desse primeiro-ministro e que nunca o contestou por aí além.






Nesta história da carochinha para totós é difícil perceber quem é mais totó: se a jornalista que assim faz figura triste; se os jornalistas da tal revista ou se os leitores e compradores da revista  que são tomados como tal...



Questuber! Mais um escândalo!