A revista francesa L´Histoire, de Junho de 2009 trazia um artigo em várias páginas sobre o povo judeu. Como os judeus estão sempre na berlinda de há séculos a esta parte, convém conhecer as raízes...que afinal também são as nossas, em parte.
Muito obrigada por mais uns recortes excelentes que contam muita coisa em poucas palavras.
Vou guardar. Ainda não tive tempo de ler tudo.
Aquela sinagoga de Dura Europos é um mundo que vira de pernas para o ar todos os dogmas judaicos. Da figuração helenística à parceria com cristãos e até ao sincretismo pagão, o mais que mostra é que aquele centro religioso era idêntico aos dos cristianismo inicial.
Não só partilharam locais e espaços religiosos, como é verdade que foram os primeiros a converterem-se ao cristianismo. Quanto à Diáspora e à invenção do povo desde Abraão é mesmo uma demasiada invenção mas é assim que é transmitida a História.
Eu até admiro muito esta capacidade de resistência. O que eles têm de identitário, transmitido em excesso e na escola pública, temos nós em falta e com vergonha disso.
Uma visão muito judaica da história judaica. Quando se fala do exílio de Israel não nos estamos a referir ais exílios dos sécs I e II d. C. O exílio obviamente é o de Babilónia, caso contrário a Bíblia ia pelo cano. Teve certamente muito mais consequências do que o cativeiro dos dirigentes do reino de Judá. A diáspora pelo Levante começou então. De outro modo não se compreenderia o enorme relevo que os hebreus passaram a ter em todo o mundo helenístico. A tradução dos Setenta prova que já no séc. III a. C. o melhor da cultura judaica estava fora, em Alexandria sobretudo.O que varreu os judeus do mapa, digamos assim, não foi o domínio romano nem a destruição de Jerusalém por Tito, foi o helenismo. A língua, os costumes, mesmo a religião (apesar da coragem dos Macabeus), foram esmagadas pela koine, pelos selêucidas. A solução não foi a dinastia hasmoneia, mas a fuga para os domínios dos ptolomeus. Peça chave nesta história, nunca referida nesta revista, é Fílon de Alexandria, um autor que decerto não agradará a historiadores judeus. A patrísitica dos Orígenes, Clementes e Atanásios teve aí o seu começo, em judeus profundamente helenizados. A perspectiva dos entrevistados parece de seita. O contributo do judaísmo foi muito mais importante do que esse círculo fechado em que fixam o seu tonto nacionalismo.
No fim do artigo está uma lista de livros para "saber mais". Será que algum deles está isento dessa pecha de ser "Uma visão muito judaica da história judaica"?
É que tal também me interessa saber porque desconfio sempre destes artigos em revistas francesas controladas pelo lobby judaico.
Pois foi. O Hajpachorra diz bem. Helenizados já eles estavam com o Império Selêucida. E colaboraram com as elites. A revolta dos macabeus é revolta dos mais pobres que não partilhavam poder com os selêucidas como as elites.
E são esses que depois expandem território ocupado, que na Torah aparece como sendo deles mas que não era. Era de uma série de povos que por ali viviam e que também nunca tinham ido para cativeiro algum.
Ou seja- o expansionismo judaico assimila outros povos. Depois, na Europa, vão continuar a assimilar não tanto por proselitismo mas por escravatura.
Os judeus negociavam escravos e compravam-nos para os obrigarem a converterem-se ao judaísmo. De outro modo tinham desaparecido e nem se compreendia a dimensão que ocuparam.
No Reino visigótico peninsular isso era engraçado porque os visigodos faziam o mesmo, com a mesma finalidade e proíbem os judeus de competirem em escravatura proselitista.
Sem conseguirem grande coisa porque quem se foi foram os germãnicos; os judeus ficaram por cá.
Outra coisa que até pedia ajuda ao Hajpachorra e que me interessa no momento, é saber se existe arte- seja por gravuras, seja por esboços, da colonização do Brasil. Já agora, até da restante, incluindo na Índia.
Porque é um estranho fenómeno os holandeses terem gravuras e grandes crónicas; os ingleses terem nobres vestidos à oriental ou logo em directo, desenhos dos locais para onde vão- com governadores em toda a parte nesse intercâmbio e por cá eu não encontrar nada.
Não é a minha área e posso estar em falta. Mas já falei com quem também procura o mesmo e é demasiado estranho não termos nada.
Que é feito dos bons dos ricos portugueses que colonizam o Brasil? Não têm cá ninguém a fazer-se retratar e a mostrar-se com todas essas novidades exóticas?
Ou será que eram judeus e se passaram para os holandeses?
Ainda não li o artigo todo mas um judeu militante de esquerda a contar a história judaica de forma crítica é outra coisa acerca da qual se deve ter um bom pé atrás.
O Império Selêucida foi muito importante e a maioria colaborou até nas conquistas dos selêucidas e não se revoltou coisa nenhuma.
No que li do artigo é a tentativa de mostrar como o sionismo inventou como História de um povo o que era história dispersa de tribos, onde se mistura a lenda com a possível realidade.
Não havia qualquer unificação judaica quando os romanos dominam o território. Eram todos rivais e nem nos cultos parece haver unidade.
Por outro lado, aquela sinagoga de Dura Europos deita abaixo todas as mistificações posteriores da tal proibição de representação de imagens e de um Deus imaterial, porque aquilo é tudo helenizado, com figuração de tradição helenística, com tempos romanos a fazerem de templos judaicos, moços gregos a levarem os bezerros para o mercado, e o resto é uma deliciosa história figurativa como as dos cristãos das catacumbas e casas privadas usadas para culto.
Li mais um bocado. Quanto a todos esses judeus khazars e idênticos germânicos que depois vão estar na base do sionismo, e são os primeiros a irem para Israel, a questão de se saber se vinham de judeus ou eram povos distintos é respondida em oficialmente em Israel.
Por teste de ADN porque as maiores clínicas e sistematização de raça são feitas em Israel e aí que se lixe a religião.
Ora eles têm isso tudo até online, com muito orgulho, para se poder confirmar percentagens de sangue judaico nessa malta toda- incluindo ateus e o diabo a sete- porque judaísmo é principalmente coisa de raça a partir do sionismo.
Negar isso por historiografia deve ser complicado.
Pareceu-me bom o artigo. O Shlomo Sand mais político e mais interessado em matéria política israelo-palestiniana mas, de resto, tanto quanto me permite entender, não encontro fabricações históricas.
Quanto muito aquela ideia do Shlomo que um povo só pode ser povo por partilha de língua e tradições laicas não faz sentido. Os ciganos são iguais e os judeus peninsulares são um bom testemunho de como se mantiveram em perfeito "multiculturalismo" por autorização cristã.
E a vida nas judiarias ditava regras de sobra para não ser tudo apenas religião partilhada por convertidos.
Quanto à conversão prodigiosa que os Asmoneus conseguiram, está visto que não foi por pregação. Basta pegar nas terras que eles conquistaram à força e que na Tora é sempre dito como legítimo regresso à terra de onde tinham sido expulsos no Cativeiro da Babilónia.
Foi pela força e já assim tinha sido porque se enquanto povo vieram de África, aquele percurso da Suméria para Jerusalém e Judá já traz consigo até os mitos religiosos dos sumérios- incluindo o Genesis e o Dilúvio e muito mais que é perfeitamente idêntico.
Assim que vi todos estes artigos com imagens expressivas sobre o judaísmo e a descrição dos credos e costumes que lhe estão associados desde o seu início, fiquei maravilhada e pensei que tinha que dar os parabéns ao José pela sua publicação. E dou-lhos na mesma ainda que com algumas reservas neste específico tema:) porque nos muitos outros artigos de absoluta actualidade que vem publicando está mais do que de parabéns. Finalmente ia ler artigos de autores de renome, descomprometidos com o tema em causa, todos credíveis porque certamente objectivos na abordagem do mesmo. Mas qual quê!, comecei a ler alguns dos artigos e passados uns dias fui ler a continuação daqueles e mais uma parte d'alguns outros. E resolvi parar. Infelizmente dei-me conta que todos os autores, tal como frisa e bem hajapachorra, são extremamente parciais na abordagem dos temas, tentando não o parecer ao acrescentar uma ou outra frase menos comprometida para disfarçar a objectividade de que carecem. É uma pena. Mas sendo todos eles judeus outra coisa não seria de esperar.
O Hajapachorra explicou porque é que podem ser parciais e é preciso entender isso.
Ou seja- fala-se dos judeus esquecendo o ponto de vista dos cristãos iniciais que os conheceram a eles e à sua História.
O que o Hajapachorra diz é que judeus, tal como cristãos, expandiram-se por Alexandria e não por terem de fugir aquando da tomada romana.
E isso significa outras coisas acerca dos efeitos da helenização à qual também foram sujeitos. E é por isso que aquela cultura não se pode resumir a nenhuma mera interpretação de teorias de conspiração nem a política.
Não fiquem com ideias porque por aí enganam-se redondamente. A questão é a divisão cultural entre judeus e cristãos; uns culturalmente continuando a cultura greco-latina e os outros ficando fechados num passado meramente religioso e de raça.
Eu disse que é pena ele não fazer mais comentários destes porque ele por norma só vem ranhosar, quando se topa que tem coisas bem mais interessantes para dizer.
De resto, para que fique bem assente - e não é por eu ter medo algum de passar por anti-semita ou qualquer outra imbecil etiqueta dessas - eu não tenho ódio nenhum, nem ão nem inho, aos judeus ou seja a quem for.
Considero os sionistas meus inimigos porque sei o que eles me reservam, a mim a toda a gente, e que aliás vêm dispensando, e porque são inimigos de qualquer religião, povo, nação, ou país independente - a começar pelos judeus.
Considero meus inimigos todos os anti-portugueses assumidos ou de armário, conscientes ou inconscientes, nascidos em território nacional ou estrangeiro, brancos ou pretos, independentemente do cu que lambam, seja sionista, islamista, budista ou ateísta.
A propósito destes assuntos, embora o que vou abordar não esteja directamente com eles relacionado, permito-me deixar uma pergunta ao hajapachorra ou mesmo ao Muja que sabe muito sobre tudo o que se relaciona com estes povos do Próximo, Médio e porventura até do Extremo Oriente, que vejo serem as pessoas indicadas para me esclarecer uma dúvida. Vi há algumas semanas um excelente documentário, creio que na RTP-2 e infelizmente não na totalidade, sobre as tribos que existiam na antiguidade espalhadas pelos territórios do Médio Oriente no tempo de Jesus e por elas se dispersaram durante séculos. Uma revelação que achei extremamente curiosa e não menos importante, tendo em conta que nada se sabe sobre o que fez e por onde andou Jesus Cristo durante os anos que antecederam à sua aparição e de que não há registo bíblico - li algures que parece ter também andado pela Índia e tem-se como certo que esteve no Egipto, percorreu a Fenícia, Síria e Galileia e Cesareia, além de Tiro e Sidom e outras terras próximas durante a adolescência e já em adulto - e sabendo-se que Jesus Cristo se expressava em aramaico, será descabido deduzir-se ter Jesus sido um arameu, ainda que Sua Mãe tenha ido de Nazaré a Belém onde o Seu Filho nasceu numa manjedoura (há um arqueólogo israelita que diz ter a certeza que Jesus não nasceu nessa Belém mas noutra cidade com o mesmo nome muito mais próxima de Nazaré, contudo foi desmentido por uma outra autoridade israelita ligada às antiguidades, não obstante o primeiro diz querer continuar com as escavações para fazer valer a sua tese). Só poderão contrariar esta tese, aliás bastante plausível, se bem que ainda haja muito mais para descobrir sobre o que fez e por onde andou Jesus durante os vários anos em que pouco ou nada se sabe sobre a Sua vida.
Desde o nascimento de Jesus Cristo até hoje, muito tem sido efabulado e/ou inventado, até para tentar desacreditar a Sua Natureza Sagrada e os Seus poderes Divinos (imagina-se por quem e com que intenções) sem que se apresentem dados concretos nem argumentação lógica e absolutamente indesmentível. Normalmente estas teses provêm de historiadores não independentes e/ou intencionalmente deturpadores da verdade. Os próprios arqueólogos israelitas andam todos os dias a fazer escavações em milhares de locais pré-históricos para tentarem descobrir qual a exacta cidade onde de facto Jesus nasceu, qual a casa onde viveu na infância e adolescência com a família, quais as ruas que percorreu enquanto pregou aos pobres e inválidos, quais os locais onde praticou os muitos milagres consabidos, qual a verdadeira tumba onde foi sepultado, etc. Todas as semanas é escavado mais um local em zonas pré-estabelecidas onde aparecem novas peças arqueológicas romanas, pré e pós a Era Cristã, que (aparentemente) revelam dados 'desconhecidos' sobre a Sua vida e outros achados que remontam a século ou século e meio após a Sua morte... que também apresentam dados 'novos' que vêm contradizer certas verdades bíblicas tidas como ponto acente. E cada uma destas 'descobertas' vem acrescentar algo ou anular dados provindos das Escrituras e de outros documentos coevos da autoria de escritores e demais eruditos insuspeitos que já datam de há quase dois mil anos. Enfim.
«Considero os sionistas meus inimigos porque sei o que eles me reservam, a mim a toda a gente, e que aliás vêm dispensando, e porque são inimigos de qualquer religião, povo, nação, ou país independente - a começar pelos judeus.»
O Muja já pensou em procurar tratamento psiquiátrico?
É que essa sua paranóia com os sionistas, para além de ser sintomática de algum síndrome obsessivo, ultrapassa a lógica factual mais básica:
Ultrapassa a lógica factual tanto ou tão pouco que V. escreve coisas como esta:
É óbvio que eu não consigo compreender esta dualidade de critérios e a considero extremamente injusta. Porque é que há certos Judeus que defendem o direito de Israel a proteger as suas fronteiras, enquanto simultâneamente atacam as Nações Europeias quando estas fazem o mesmo?
Israel julga-se no direito de ser um "Estado Judaico", no sentido étnico-religioso, mas as Nações Europeias já não têm o direito de serem igualmente "Estados Europeus" no sentido étnico-religioso. A duplicidade de critérios é tão gritante que só não a vê, quem não quer ver...
Ninguém no seu perfeito juízo pode considerar que isto faça sentido...
V. não percebe, mas eu explico o sentido que é, na realidade, simples de entender desde que visto da perspectiva certa, que é a deles:
A dominação dos judeus por outros judeus assenta em dois pilares: a segregação e a profecia messiânica.
Se não existir entre os judeus a noção de que estes são fundamentalmente diferentes das outras pessoas - ideia cuja expressão radical consiste em considerá-los apenas a eles como pessoas - o povo eleito - e aos outros como sub-pessoas; se não existir esta ideia, os judeus vão naturalmente ser assimilados pelas culturas que os rodeiam como acontece com quaisquer outras pessoas.
Durante muito tempo, a segregação foi mantida e ferozmente imposta através da cooperação da classe dominante dos judeus com as autoridades dos sítios onde se encontravam.
Na Europa Ocidental, por vários motivos, isto foi mudando e no fim do séc. XIX os judeus estavam praticamente assimilados. A grande parte eram burgueses que apreciavam a vida burguesa.
Na Europa Oriental, nomeadamente na Rússia, as coisas eram diferentes. A segregação manteve-se e os judeus eram pela maior parte miseráveis, incultos, ignorantes e inúteis. Era-lhes imposta, pelos seus chefes, a mais completa alienação. Imagino que não fossem muito diferentes dos ciganos de hoje e, como estes, dedicavam-se ao fura-vidismo e à intrujice porque não sabiam nem podiam fazer mais nada.
Temos portanto dois judaísmos na Europa: o ocidental, moderno, aburguesado e em vias de assimilação; e o oriental, antigo, brutal, totalitário, obscurantista e alienador.
Ora foi deste último que surgiram, em tandem, as duas ideologias que puseram o mundo a ferro e fogo no século seguinte: o sionismo e o comunismo.
Os chefes judeus do oriente viam com muito maus olhos o caminho que as coisas levavam no ocidente porque isso era o óbvio fim dos seus privilégios e do domínio sobre os judeus. Sem judeus não há chefes de judeus. Havia que fazer algo. Havia que consolidar a segregação. Como? Criando um gigantesco gueto disfarçado de país. Aos grunhos oprimidos sob o seu domínio venderam a ideia como uma libertação dos maus dos goyim e um cumprir da profecia; aos sofisticados do ocidente como uma empresa cultural, uma espécie de centro espiritual do judaísmo, como Meca para os muçulmanos, que não feria a susceptibilidade burguesa.
Faltava somente uma coisa: para criar o gueto era preciso poder político. Havia que obter a colaboração das potências sem as quais tudo o mais era impossível. E aí entra o comunismo. Foi através da chantagem com o comunismo que os sionistas ascenderam fulgurantemente aos píncaros do poder ocidental sem representarem rigorosamente ninguém. Eles tinham a cooperação efectiva dos comunistas que não passavam na prática de correligionários seus. Ignorar os sionistas era sinónimo de agitação revolucionária, de terrorismo, de subversão.
Assim, na confusão do final da primeira grande guerra, arrancaram o reconhecimento político ao governo britânico, que era a super-potência mundial: os sionistas falavam agora em nome de todos os judeus sem representarem verdadeiramente nenhum. Esta foi a grande conquista. Também conseguiram um primeiro passo no sentido de assegurar o território através da criação dos mandatos. Na conferência de Versalhes, aliás, o único programa cumprido integralmente foi o dos judeus - na realidade, sionistas.
Faltava porém convencer os judeus ocidentais, sem o capital e considerável influência dos quais não seria possível a empreitada. E para isso aproveitaram as perseguições nazis e a confusão da fase final da 2ª GG. Criaram o mito do Holocausto e da exterminação sistemática, para convencer os burgueses do ocidente a pagar e apoiar a criação de um gueto gigante para o qual enviaram à força os judeus orientais, sob pretexto de que era a única forma de os salvar. Para esses judeus ocidentais, como para todos os burgueses, nada melhor que uma bela filantropia telescópica para perfumar a consciência. E assim milhões de judeus da Europa oriental foram recambiados para o gueto da Palestina, à força ou ao engano, e este foi rapidamente reconhecido como "país independente".
Do uma forma geral, a existência do gueto gigante disfarçado de país é conformada à doutrina religiosa dizendo que o messias, na realidade, é todo o povo judeu e que, portanto, a existência de Israel como país criado pelo povo judeu equivale à existência de Israel criado pelo messias, porque o messias e o povo são uma única e mesma coisa.
Porém, subsistem vários problemas. Os burgueses da Europa ocidental continuam a não querer ir para Israel, por razões óbvias. Quem é que quer deixar Paris, Londres, Bruxelas ou Frankfurt para ir colonizar "o deserto" ainda para mais com foguetes a zumbir por cima das cabeças - daí a estratégia do terrorismo islâmico: - Ai não querem ir para a Palestina? Então a gente traz-vos a Palestina cá. Outro problema é que a profecia também diz que todos os outros povos se submeterão aos judeus e que estes lhes ficarão com tudo. Daí que eles sejam inimigos de todos, porque a intrujice que montaram perante os judeus assim o exige.
O outro problema, derivado dos dois últimos, é que se Israel fracassar, se acabar enquanto país e enquanto promessa messiânica cumprida, mas afinal revelada intrujice, é o descrédito total das elites judaicas perante os judeus. É, provavelmente, o fim dos judeus enquanto entidade separada do resto da humanidade.
Por isso é que os sionistas estão dispostos a tudo e tudo farão.
O mais engraçado e irónico é isto: os goyim são meros figurantes. O objectivo de toda esta grande macacada de judeus é somente dominar os outros judeus. Mas a teia de intrujices que teceram obriga-os, para não perderem a face, perante esses judeus, a tentar conquistar o mundo. Ou, pelo menos, a fingir o melhor possível que o conquistaram...
Claro que tudo isto tem nuances que nunca mais acabam... Isto dava um livro de vários tomos e nem dava para aprofundar muito o detalhe e as ramificações.
Muja, o lobby sionista obviamente que tem muito poder e está plenamente empenhado nos projectos da Nova Ordem Mundial. Mas não são só os sionistas. Há mais forças por detrás disto tudo.
A Superclasse Mundialista é constituída por uma ultra-elite onde coabitam judeus e não-judeus, unidos numa aliança de poder megalómano, que tem como objectivo final construir um governo mundial totalitário.
Se o é por convicção ou conveniência, pois há-de ser por uma, outra, ou pelas duas. Tanto faz.
À superclasse tanto lhe faz que o governo seja mundial como outra coisa qualquer, desde que se preste ao que eles querem. E normalmente isso resume-se a dinheiro. Mas dinheiro não é necessariamente política.
Se a tal superclasse estivesse no topo da cadeia alimentar, por assim dizer, dizia e fazia o que lhe apetecesse. Porém, não é bem assim. Até os membros da superclasse nómada mundialista têm de ter tento na língua se não quiserem despenhar-se.
Um exemplo básico é o Henry Ford. Outro pode ser o Trump. Decerto, são goyim. Mas e os banqueiros? Os temíveis Rothschilds, Schiffs, etc. O sionismo não veio deles nem surgiu nos seus castelos, mansões e propriedades. Veio dos guetos russos, onde vigorava a lei antiga, implacável e impiedosa. Porém, esses homens poderosos, que comandavam impérios por detrás (mas nem tanto) das cortinas, também não souberam ou não quiseram opor-se, antes pelo contrário... Porquê? O que ganhavam com isso que não possuíssem já?
A resposta não lha sei dar. Mas talvez a pergunta não seja tanto o que ganhavam, mas antes o que não perdiam. Eu não subestimo superstições velhas de milénios... A perseguição dos judeus que cometiam apostasia na Rússia era real e muitas vezes mortífera. E era para sempre...
Dr. Weizmann then had called "the terror in Palestine" the "old evil in a new and horrible guise". April 9, 1948 showed what he meant, and in particular why he called it the old evil. On that day the "activists", the terror-and-assassination group of Zionism, "utterly destroyed" an Arab village in exact and literal fulfilment of "the Law" laid down in Deuteronomy (which, the reader will recall, is the basic Judaic law but was itself an amendment of the original Mosaic law of the Israelites).
devia ter esclarecido essa frase mas já estava farto de escrever...
Queria eu dizer que, do ponto de vista deles - dos sionistas - e do mito que fabricaram a partir dos detalhes da História cosidos uns aos outros, os goyim são meros figurantes.
Repare, não quer dizer que sejam vazios de acção ou intenção, mas simplesmente que esta não conta para nada. A profecia estabelece o destino dos goyim: castigar os judeus até estes entrarem na graça de Deus, e depois disso servirem o povo eleito.
E como cumprir a profecia (que é diferente de esperar que ela se cumpra) é condição sine qua non do projecto político, ainda que na realidade os goyim sejam determinantes, obviamente, não o são na realidade pós-fabricada sionista.
E aqui entronca aquilo que no outro postal a zazie e o hajapachorra estavam a discutir: a perspectiva judaica. A história politicamente correcta do séc. XX é, simplesmente, a história do ponto de vista dito judaico, na realidade sionista. Tudo quanto acontece, acontece em função dos judeus e o evento central é, naturalmente, o Holocausto.
Na realidade, porém, os acontecimentos importantes são, naturalmente, as duas guerras mundiais com os seus milhões de mortos de todas as origens, a devastação nunca antes vista e as profundas convulsões na sociedade que as precederam e seguiram, das quais os judeus enquanto tais são um mero detalhe.
"Um exemplo básico é o Henry Ford. Outro pode ser o Trump. Decerto, são goyim. Mas e os banqueiros? Os temíveis Rothschilds, Schiffs, etc. O sionismo não veio deles nem surgiu nos seus castelos, mansões e propriedades. Veio dos guetos russos, onde vigorava a lei antiga, implacável e impiedosa. Porém, esses homens poderosos, que comandavam impérios por detrás (mas nem tanto) das cortinas, também não souberam ou não quiseram opor-se, antes pelo contrário... Porquê? O que ganhavam com isso que não possuíssem já?
A resposta não lha sei dar. Mas talvez a pergunta não seja tanto o que ganhavam, mas antes o que não perdiam."(Muja)
É exactamente como escreveu nestes dois parágrafos. Os grandes banqueiros e os magnatas da indústria e do comércio, normalmente todos judeus, com uma ou outra excepção, se não concordaram com o movimento sionista quando este começou a formar-se, também não se lhe opuseram. Quanto mais não fosse, até pela afinidade da raça que os une acima de tudo. Como é sabido e é lendário, todos eles se entre-ajudam. E a colaboração prestada (a todos os níveis) ao movimento sionista pelos muito ricos e na maioria dos casos com poder e influência a nível dos Estados, foi e é mais um favor que prestam a eles próprios, já que, jugando por dois carrinhos, colaboram com os próprios Estados dos quais também são beneficiários. Mas o que pesou/pesa sobretudo na adesão dos banqueiros e outros muito ricos ao sionismo - e ela já vem desde o seu início - é, como diz, não se preocuparem em demasia com o que vão ganhar (ainda que haja sempre contrapartidas de ambos os lados, esta gente não dá ponto sem nó) mas muito principalmente com o que não iriam/irão perder.
Esqueci-me d'acrescentar algo no comentário acima, que reputo d'importante. O Muja disse que estava cansado de escrever, foi por isso que nada mais acrescentou. Compreende-se perfeitamente e nem necessitava justificar-se. O que deixou em letra de forma foi já de si bastante significativo. Tenha em mente que toda a sua argumentação política, além de inteligentemente exposta, vai d'encontro à verdade dos factos, tendo não só valor informativo mas também valor histórico. E justamente porque os tem não é para ser esquecida.
30 comentários:
Parece que andamos em sintonia, estranho...
Digo isto porque ainda hoje escrevi mais umas coisinhas sobre judiarias e paganismos:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/05/o-cristianismo-tem-futuro-na-europa.html
o que mais nos separa são os porcos
animal de referência em toda a Europa do paganismo greco-romano
ao Cristianismo
da judiaria que conheci melhor em região descristianizada
'à cães de Nisa, que mataram Nosso Senhor!'
'à seu judeu!'
'só fazem judiarias'
Muito obrigada por mais uns recortes excelentes que contam muita coisa em poucas palavras.
Vou guardar. Ainda não tive tempo de ler tudo.
Aquela sinagoga de Dura Europos é um mundo que vira de pernas para o ar todos os dogmas judaicos. Da figuração helenística à parceria com cristãos e até ao sincretismo pagão, o mais que mostra é que aquele centro religioso era idêntico aos dos cristianismo inicial.
Não só partilharam locais e espaços religiosos, como é verdade que foram os primeiros a converterem-se ao cristianismo. Quanto à Diáspora e à invenção do povo desde Abraão é mesmo uma demasiada invenção mas é assim que é transmitida a História.
Eu até admiro muito esta capacidade de resistência. O que eles têm de identitário, transmitido em excesso e na escola pública, temos nós em falta e com vergonha disso.
Uma visão muito judaica da história judaica. Quando se fala do exílio de Israel não nos estamos a referir ais exílios dos sécs I e II d. C. O exílio obviamente é o de Babilónia, caso contrário a Bíblia ia pelo cano. Teve certamente muito mais consequências do que o cativeiro dos dirigentes do reino de Judá. A diáspora pelo Levante começou então. De outro modo não se compreenderia o enorme relevo que os hebreus passaram a ter em todo o mundo helenístico. A tradução dos Setenta prova que já no séc. III a. C. o melhor da cultura judaica estava fora, em Alexandria sobretudo.O que varreu os judeus do mapa, digamos assim, não foi o domínio romano nem a destruição de Jerusalém por Tito, foi o helenismo. A língua, os costumes, mesmo a religião (apesar da coragem dos Macabeus), foram esmagadas pela koine, pelos selêucidas. A solução não foi a dinastia hasmoneia, mas a fuga para os domínios dos ptolomeus. Peça chave nesta história, nunca referida nesta revista, é Fílon de Alexandria, um autor que decerto não agradará a historiadores judeus. A patrísitica dos Orígenes, Clementes e Atanásios teve aí o seu começo, em judeus profundamente helenizados. A perspectiva dos entrevistados parece de seita. O contributo do judaísmo foi muito mais importante do que esse círculo fechado em que fixam o seu tonto nacionalismo.
No fim do artigo está uma lista de livros para "saber mais". Será que algum deles está isento dessa pecha de ser "Uma visão muito judaica da história judaica"?
É que tal também me interessa saber porque desconfio sempre destes artigos em revistas francesas controladas pelo lobby judaico.
Pois foi. O Hajpachorra diz bem. Helenizados já eles estavam com o Império Selêucida. E colaboraram com as elites.
A revolta dos macabeus é revolta dos mais pobres que não partilhavam poder com os selêucidas como as elites.
E são esses que depois expandem território ocupado, que na Torah aparece como sendo deles mas que não era. Era de uma série de povos que por ali viviam e que também nunca tinham ido para cativeiro algum.
Ou seja- o expansionismo judaico assimila outros povos.
Depois, na Europa, vão continuar a assimilar não tanto por proselitismo mas por escravatura.
Os judeus negociavam escravos e compravam-nos para os obrigarem a converterem-se ao judaísmo. De outro modo tinham desaparecido e nem se compreendia a dimensão que ocuparam.
No Reino visigótico peninsular isso era engraçado porque os visigodos faziam o mesmo, com a mesma finalidade e proíbem os judeus de competirem em escravatura proselitista.
Sem conseguirem grande coisa porque quem se foi foram os germãnicos; os judeus ficaram por cá.
Outra coisa que até pedia ajuda ao Hajpachorra e que me interessa no momento, é saber se existe arte- seja por gravuras, seja por esboços, da colonização do Brasil. Já agora, até da restante, incluindo na Índia.
Porque é um estranho fenómeno os holandeses terem gravuras e grandes crónicas; os ingleses terem nobres vestidos à oriental ou logo em directo, desenhos dos locais para onde vão- com governadores em toda a parte nesse intercâmbio e por cá eu não encontrar nada.
Não é a minha área e posso estar em falta. Mas já falei com quem também procura o mesmo e é demasiado estranho não termos nada.
Que é feito dos bons dos ricos portugueses que colonizam o Brasil? Não têm cá ninguém a fazer-se retratar e a mostrar-se com todas essas novidades exóticas?
Ou será que eram judeus e se passaram para os holandeses?
Ainda não li o artigo todo mas um judeu militante de esquerda a contar a história judaica de forma crítica é outra coisa acerca da qual se deve ter um bom pé atrás.
O Império Selêucida foi muito importante e a maioria colaborou até nas conquistas dos selêucidas e não se revoltou coisa nenhuma.
No que li do artigo é a tentativa de mostrar como o sionismo inventou como História de um povo o que era história dispersa de tribos, onde se mistura a lenda com a possível realidade.
Não havia qualquer unificação judaica quando os romanos dominam o território. Eram todos rivais e nem nos cultos parece haver unidade.
Por outro lado, aquela sinagoga de Dura Europos deita abaixo todas as mistificações posteriores da tal proibição de representação de imagens e de um Deus imaterial, porque aquilo é tudo helenizado, com figuração de tradição helenística, com tempos romanos a fazerem de templos judaicos, moços gregos a levarem os bezerros para o mercado, e o resto é uma deliciosa história figurativa como as dos cristãos das catacumbas e casas privadas usadas para culto.
Li mais um bocado. Quanto a todos esses judeus khazars e idênticos germânicos que depois vão estar na base do sionismo, e são os primeiros a irem para Israel, a questão de se saber se vinham de judeus ou eram povos distintos é respondida em oficialmente em Israel.
Por teste de ADN porque as maiores clínicas e sistematização de raça são feitas em Israel e aí que se lixe a religião.
Ora eles têm isso tudo até online, com muito orgulho, para se poder confirmar percentagens de sangue judaico nessa malta toda- incluindo ateus e o diabo a sete- porque judaísmo é principalmente coisa de raça a partir do sionismo.
Negar isso por historiografia deve ser complicado.
Pareceu-me bom o artigo. O Shlomo Sand mais político e mais interessado em matéria política israelo-palestiniana mas, de resto, tanto quanto me permite entender, não encontro fabricações históricas.
Quanto muito aquela ideia do Shlomo que um povo só pode ser povo por partilha de língua e tradições laicas não faz sentido. Os ciganos são iguais e os judeus peninsulares são um bom testemunho de como se mantiveram em perfeito "multiculturalismo" por autorização cristã.
E a vida nas judiarias ditava regras de sobra para não ser tudo apenas religião partilhada por convertidos.
Quanto à conversão prodigiosa que os Asmoneus conseguiram, está visto que não foi por pregação. Basta pegar nas terras que eles conquistaram à força e que na Tora é sempre dito como legítimo regresso à terra de onde tinham sido expulsos no Cativeiro da Babilónia.
Foi pela força e já assim tinha sido porque se enquanto povo vieram de África, aquele percurso da Suméria para Jerusalém e Judá já traz consigo até os mitos religiosos dos sumérios- incluindo o Genesis e o Dilúvio e muito mais que é perfeitamente idêntico.
Alexandria grande centro judaico
forneceu Moustaki
e diz-se que Rudolf Hess
os marranos sairam do rectângulo para a Holanda e Turquia,
alguns para a Itália, nomeadamente Roma e Veneza
sempre negociatas
lembrem-se que sempre fomos e seremos, como diz Jorge de Sena
'TORPE DEJECTO'
sempre se fugiu do rectângulo, na expansão pelas offshores desapareceu metade dos nativos
Eu só tenho pena de que o hajapachorra não haja de ter mais pachorra para fazer mais comentários como este...
Assim que vi todos estes artigos com imagens expressivas sobre o judaísmo e a descrição dos credos e costumes que lhe estão associados desde o seu início, fiquei maravilhada e pensei que tinha que dar os parabéns ao José pela sua publicação. E dou-lhos na mesma ainda que com algumas reservas neste específico tema:) porque nos muitos outros artigos de absoluta actualidade que vem publicando está mais do que de parabéns. Finalmente ia ler artigos de autores de renome, descomprometidos com o tema em causa, todos credíveis porque certamente objectivos na abordagem do mesmo. Mas qual quê!, comecei a ler alguns dos artigos e passados uns dias fui ler a continuação daqueles e mais uma parte d'alguns outros. E resolvi parar. Infelizmente dei-me conta que todos os autores, tal como frisa e bem hajapachorra, são extremamente parciais na abordagem dos temas, tentando não o parecer ao acrescentar uma ou outra frase menos comprometida para disfarçar a objectividade de que carecem. É uma pena. Mas sendo todos eles judeus outra coisa não seria de esperar.
O Hajapachorra explicou porque é que podem ser parciais e é preciso entender isso.
Ou seja- fala-se dos judeus esquecendo o ponto de vista dos cristãos iniciais que os conheceram a eles e à sua História.
O que o Hajapachorra diz é que judeus, tal como cristãos, expandiram-se por Alexandria e não por terem de fugir aquando da tomada romana.
E isso significa outras coisas acerca dos efeitos da helenização à qual também foram sujeitos.
E é por isso que aquela cultura não se pode resumir a nenhuma mera interpretação de teorias de conspiração nem a política.
Não fiquem com ideias porque por aí enganam-se redondamente. A questão é a divisão cultural entre judeus e cristãos; uns culturalmente continuando a cultura greco-latina e os outros ficando fechados num passado meramente religioso e de raça.
E isso não é verdade.
Que ideias, mulher?
Eu disse que é pena ele não fazer mais comentários destes porque ele por norma só vem ranhosar, quando se topa que tem coisas bem mais interessantes para dizer.
De resto, para que fique bem assente - e não é por eu ter medo algum de passar por anti-semita ou qualquer outra imbecil etiqueta dessas - eu não tenho ódio nenhum, nem ão nem inho, aos judeus ou seja a quem for.
Considero os sionistas meus inimigos porque sei o que eles me reservam, a mim a toda a gente, e que aliás vêm dispensando, e porque são inimigos de qualquer religião, povo, nação, ou país independente - a começar pelos judeus.
Considero meus inimigos todos os anti-portugueses assumidos ou de armário, conscientes ou inconscientes, nascidos em território nacional ou estrangeiro, brancos ou pretos, independentemente do cu que lambam, seja sionista, islamista, budista ou ateísta.
Não estava a falar consigo, homem!
A propósito destes assuntos, embora o que vou abordar não esteja directamente com eles relacionado, permito-me deixar uma pergunta ao hajapachorra ou mesmo ao Muja que sabe muito sobre tudo o que se relaciona com estes povos do Próximo, Médio e porventura até do Extremo Oriente, que vejo serem as pessoas indicadas para me esclarecer uma dúvida. Vi há algumas semanas um excelente documentário, creio que na RTP-2 e infelizmente não na totalidade, sobre as tribos que existiam na antiguidade espalhadas pelos territórios do Médio Oriente no tempo de Jesus e por elas se dispersaram durante séculos. Uma revelação que achei extremamente curiosa e não menos importante, tendo em conta que nada se sabe sobre o que fez e por onde andou Jesus Cristo durante os anos que antecederam à sua aparição e de que não há registo bíblico - li algures que parece ter também andado pela Índia e tem-se como certo que esteve no Egipto, percorreu a Fenícia, Síria e Galileia e Cesareia, além de Tiro e Sidom e outras terras próximas durante a adolescência e já em adulto - e sabendo-se que Jesus Cristo se expressava em aramaico, será descabido deduzir-se ter Jesus sido um arameu, ainda que Sua Mãe tenha ido de Nazaré a Belém onde o Seu Filho nasceu numa manjedoura (há um arqueólogo israelita que diz ter a certeza que Jesus não nasceu nessa Belém mas noutra cidade com o mesmo nome muito mais próxima de Nazaré, contudo foi desmentido por uma outra autoridade israelita ligada às antiguidades, não obstante o primeiro diz querer continuar com as escavações para fazer valer a sua tese). Só poderão contrariar esta tese, aliás bastante plausível, se bem que ainda haja muito mais para descobrir sobre o que fez e por onde andou Jesus durante os vários anos em que pouco ou nada se sabe sobre a Sua vida.
Desde o nascimento de Jesus Cristo até hoje, muito tem sido efabulado e/ou inventado, até para tentar desacreditar a Sua Natureza Sagrada e os Seus poderes Divinos (imagina-se por quem e com que intenções) sem que se apresentem dados concretos nem argumentação lógica e absolutamente indesmentível. Normalmente estas teses provêm de historiadores não independentes e/ou intencionalmente deturpadores da verdade. Os próprios arqueólogos israelitas andam todos os dias a fazer escavações em milhares de locais pré-históricos para tentarem descobrir qual a exacta cidade onde de facto Jesus nasceu, qual a casa onde viveu na infância e adolescência com a família, quais as ruas que percorreu enquanto pregou aos pobres e inválidos, quais os locais onde praticou os muitos milagres consabidos, qual a verdadeira tumba onde foi sepultado, etc. Todas as semanas é escavado mais um local em zonas pré-estabelecidas onde aparecem novas peças arqueológicas romanas, pré e pós a Era Cristã, que (aparentemente) revelam dados 'desconhecidos' sobre a Sua vida e outros achados que remontam a século ou século e meio após a Sua morte... que também apresentam dados 'novos' que vêm contradizer certas verdades bíblicas tidas como ponto acente. E cada uma destas 'descobertas' vem acrescentar algo ou anular dados provindos das Escrituras e de outros documentos coevos da autoria de escritores e demais eruditos insuspeitos que já datam de há quase dois mil anos. Enfim.
«Considero os sionistas meus inimigos porque sei o que eles me reservam, a mim a toda a gente, e que aliás vêm dispensando, e porque são inimigos de qualquer religião, povo, nação, ou país independente - a começar pelos judeus.»
O Muja já pensou em procurar tratamento psiquiátrico?
É que essa sua paranóia com os sionistas, para além de ser sintomática de algum síndrome obsessivo, ultrapassa a lógica factual mais básica:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2015/09/os-sionistas-precisam-de-nos-ou-porque.html
http://historiamaximus.blogspot.pt/2015/12/querem-os-sionistas-dar-um-tiro-nos.html
http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/04/para-quem-julga-que-sao-apenas-os.html
Ultrapassa a lógica factual tanto ou tão pouco que V. escreve coisas como esta:
É óbvio que eu não consigo compreender esta dualidade de critérios e a considero extremamente injusta. Porque é que há certos Judeus que defendem o direito de Israel a proteger as suas fronteiras, enquanto simultâneamente atacam as Nações Europeias quando estas fazem o mesmo?
Israel julga-se no direito de ser um "Estado Judaico", no sentido étnico-religioso, mas as Nações Europeias já não têm o direito de serem igualmente "Estados Europeus" no sentido étnico-religioso. A duplicidade de critérios é tão gritante que só não a vê, quem não quer ver...
Ninguém no seu perfeito juízo pode considerar que isto faça sentido...
E eu é que preciso de tratamento psiquiátrico?
V. não percebe, mas eu explico o sentido que é, na realidade, simples de entender desde que visto da perspectiva certa, que é a deles:
A dominação dos judeus por outros judeus assenta em dois pilares: a segregação e a profecia messiânica.
Se não existir entre os judeus a noção de que estes são fundamentalmente diferentes das outras pessoas - ideia cuja expressão radical consiste em considerá-los apenas a eles como pessoas - o povo eleito - e aos outros como sub-pessoas; se não existir esta ideia, os judeus vão naturalmente ser assimilados pelas culturas que os rodeiam como acontece com quaisquer outras pessoas.
Durante muito tempo, a segregação foi mantida e ferozmente imposta através da cooperação da classe dominante dos judeus com as autoridades dos sítios onde se encontravam.
Na Europa Ocidental, por vários motivos, isto foi mudando e no fim do séc. XIX os judeus estavam praticamente assimilados. A grande parte eram burgueses que apreciavam a vida burguesa.
Na Europa Oriental, nomeadamente na Rússia, as coisas eram diferentes. A segregação manteve-se e os judeus eram pela maior parte miseráveis, incultos, ignorantes e inúteis. Era-lhes imposta, pelos seus chefes, a mais completa alienação. Imagino que não fossem muito diferentes dos ciganos de hoje e, como estes, dedicavam-se ao fura-vidismo e à intrujice porque não sabiam nem podiam fazer mais nada.
Temos portanto dois judaísmos na Europa: o ocidental, moderno, aburguesado e em vias de assimilação; e o oriental, antigo, brutal, totalitário, obscurantista e alienador.
Ora foi deste último que surgiram, em tandem, as duas ideologias que puseram o mundo a ferro e fogo no século seguinte: o sionismo e o comunismo.
Os chefes judeus do oriente viam com muito maus olhos o caminho que as coisas levavam no ocidente porque isso era o óbvio fim dos seus privilégios e do domínio sobre os judeus. Sem judeus não há chefes de judeus. Havia que fazer algo. Havia que consolidar a segregação. Como? Criando um gigantesco gueto disfarçado de país. Aos grunhos oprimidos sob o seu domínio venderam a ideia como uma libertação dos maus dos goyim e um cumprir da profecia; aos sofisticados do ocidente como uma empresa cultural, uma espécie de centro espiritual do judaísmo, como Meca para os muçulmanos, que não feria a susceptibilidade burguesa.
Faltava somente uma coisa: para criar o gueto era preciso poder político. Havia que obter a colaboração das potências sem as quais tudo o mais era impossível. E aí entra o comunismo. Foi através da chantagem com o comunismo que os sionistas ascenderam fulgurantemente aos píncaros do poder ocidental sem representarem rigorosamente ninguém. Eles tinham a cooperação efectiva dos comunistas que não passavam na prática de correligionários seus. Ignorar os sionistas era sinónimo de agitação revolucionária, de terrorismo, de subversão.
Assim, na confusão do final da primeira grande guerra, arrancaram o reconhecimento político ao governo britânico, que era a super-potência mundial: os sionistas falavam agora em nome de todos os judeus sem representarem verdadeiramente nenhum. Esta foi a grande conquista. Também conseguiram um primeiro passo no sentido de assegurar o território através da criação dos mandatos. Na conferência de Versalhes, aliás, o único programa cumprido integralmente foi o dos judeus - na realidade, sionistas.
Faltava porém convencer os judeus ocidentais, sem o capital e considerável influência dos quais não seria possível a empreitada. E para isso aproveitaram as perseguições nazis e a confusão da fase final da 2ª GG. Criaram o mito do Holocausto e da exterminação sistemática, para convencer os burgueses do ocidente a pagar e apoiar a criação de um gueto gigante para o qual enviaram à força os judeus orientais, sob pretexto de que era a única forma de os salvar. Para esses judeus ocidentais, como para todos os burgueses, nada melhor que uma bela filantropia telescópica para perfumar a consciência. E assim milhões de judeus da Europa oriental foram recambiados para o gueto da Palestina, à força ou ao engano, e este foi rapidamente reconhecido como "país independente".
Do uma forma geral, a existência do gueto gigante disfarçado de país é conformada à doutrina religiosa dizendo que o messias, na realidade, é todo o povo judeu e que, portanto, a existência de Israel como país criado pelo povo judeu equivale à existência de Israel criado pelo messias, porque o messias e o povo são uma única e mesma coisa.
Porém, subsistem vários problemas. Os burgueses da Europa ocidental continuam a não querer ir para Israel, por razões óbvias. Quem é que quer deixar Paris, Londres, Bruxelas ou Frankfurt para ir colonizar "o deserto" ainda para mais com foguetes a zumbir por cima das cabeças - daí a estratégia do terrorismo islâmico: - Ai não querem ir para a Palestina? Então a gente traz-vos a Palestina cá.
Outro problema é que a profecia também diz que todos os outros povos se submeterão aos judeus e que estes lhes ficarão com tudo. Daí que eles sejam inimigos de todos, porque a intrujice que montaram perante os judeus assim o exige.
O outro problema, derivado dos dois últimos, é que se Israel fracassar, se acabar enquanto país e enquanto promessa messiânica cumprida, mas afinal revelada intrujice, é o descrédito total das elites judaicas perante os judeus. É, provavelmente, o fim dos judeus enquanto entidade separada do resto da humanidade.
Por isso é que os sionistas estão dispostos a tudo e tudo farão.
O mais engraçado e irónico é isto: os goyim são meros figurantes. O objectivo de toda esta grande macacada de judeus é somente dominar os outros judeus. Mas a teia de intrujices que teceram obriga-os, para não perderem a face, perante esses judeus, a tentar conquistar o mundo. Ou, pelo menos, a fingir o melhor possível que o conquistaram...
Claro que tudo isto tem nuances que nunca mais acabam... Isto dava um livro de vários tomos e nem dava para aprofundar muito o detalhe e as ramificações.
Mas, de forma muito resumida, é isso.
"O mais engraçado e irónico é isto: os goyim são meros figurantes." Muja
Muja, não sei se será exactamente assim... Pense bem.
Quanto ao resto, não posso estar mais d'acordo.
Muja, o lobby sionista obviamente que tem muito poder e está plenamente empenhado nos projectos da Nova Ordem Mundial. Mas não são só os sionistas. Há mais forças por detrás disto tudo.
A Superclasse Mundialista é constituída por uma ultra-elite onde coabitam judeus e não-judeus, unidos numa aliança de poder megalómano, que tem como objectivo final construir um governo mundial totalitário.
É tão simples quanto isto.
A superclasse como V. lhe chama é toda sionista.
Se o é por convicção ou conveniência, pois há-de ser por uma, outra, ou pelas duas. Tanto faz.
À superclasse tanto lhe faz que o governo seja mundial como outra coisa qualquer, desde que se preste ao que eles querem. E normalmente isso resume-se a dinheiro. Mas dinheiro não é necessariamente política.
Se a tal superclasse estivesse no topo da cadeia alimentar, por assim dizer, dizia e fazia o que lhe apetecesse. Porém, não é bem assim. Até os membros da superclasse nómada mundialista têm de ter tento na língua se não quiserem despenhar-se.
Um exemplo básico é o Henry Ford. Outro pode ser o Trump. Decerto, são goyim. Mas e os banqueiros? Os temíveis Rothschilds, Schiffs, etc. O sionismo não veio deles nem surgiu nos seus castelos, mansões e propriedades. Veio dos guetos russos, onde vigorava a lei antiga, implacável e impiedosa. Porém, esses homens poderosos, que comandavam impérios por detrás (mas nem tanto) das cortinas, também não souberam ou não quiseram opor-se, antes pelo contrário... Porquê? O que ganhavam com isso que não possuíssem já?
A resposta não lha sei dar. Mas talvez a pergunta não seja tanto o que ganhavam, mas antes o que não perdiam. Eu não subestimo superstições velhas de milénios... A perseguição dos judeus que cometiam apostasia na Rússia era real e muitas vezes mortífera. E era para sempre...
Dr. Weizmann then had called "the terror in Palestine" the "old evil in a new and horrible guise". April 9, 1948 showed what he meant, and in particular why he called it the old evil. On that day the "activists", the terror-and-assassination group of Zionism, "utterly destroyed" an Arab village in exact and literal fulfilment
of "the Law" laid down in Deuteronomy (which, the reader will recall, is the basic Judaic law but was itself an amendment of the original Mosaic law of the Israelites).
Maria,
devia ter esclarecido essa frase mas já estava farto de escrever...
Queria eu dizer que, do ponto de vista deles - dos sionistas - e do mito que fabricaram a partir dos detalhes da História cosidos uns aos outros, os goyim são meros figurantes.
Repare, não quer dizer que sejam vazios de acção ou intenção, mas simplesmente que esta não conta para nada. A profecia estabelece o destino dos goyim: castigar os judeus até estes entrarem na graça de Deus, e depois disso servirem o povo eleito.
E como cumprir a profecia (que é diferente de esperar que ela se cumpra) é condição sine qua non do projecto político, ainda que na realidade os goyim sejam determinantes, obviamente, não o são na realidade pós-fabricada sionista.
E aqui entronca aquilo que no outro postal a zazie e o hajapachorra estavam a discutir: a perspectiva judaica. A história politicamente correcta do séc. XX é, simplesmente, a história do ponto de vista dito judaico, na realidade sionista. Tudo quanto acontece, acontece em função dos judeus e o evento central é, naturalmente, o Holocausto.
Na realidade, porém, os acontecimentos importantes são, naturalmente, as duas guerras mundiais com os seus milhões de mortos de todas as origens, a devastação nunca antes vista e as profundas convulsões na sociedade que as precederam e seguiram, das quais os judeus enquanto tais são um mero detalhe.
"Um exemplo básico é o Henry Ford. Outro pode ser o Trump. Decerto, são goyim. Mas e os banqueiros? Os temíveis Rothschilds, Schiffs, etc. O sionismo não veio deles nem surgiu nos seus castelos, mansões e propriedades. Veio dos guetos russos, onde vigorava a lei antiga, implacável e impiedosa. Porém, esses homens poderosos, que comandavam impérios por detrás (mas nem tanto) das cortinas, também não souberam ou não quiseram opor-se, antes pelo contrário... Porquê? O que ganhavam com isso que não possuíssem já?
A resposta não lha sei dar. Mas talvez a pergunta não seja tanto o que ganhavam, mas antes o que não perdiam."(Muja)
É exactamente como escreveu nestes dois parágrafos. Os grandes banqueiros e os magnatas da indústria e do comércio, normalmente todos judeus, com uma ou outra excepção, se não concordaram com o movimento sionista quando este começou a formar-se, também não se lhe opuseram. Quanto mais não fosse, até pela afinidade da raça que os une acima de tudo. Como é sabido e é lendário, todos eles se entre-ajudam. E a colaboração prestada (a todos os níveis) ao movimento sionista pelos muito ricos e na maioria dos casos com poder e influência a nível dos Estados, foi e é mais um favor que prestam a eles próprios, já que, jugando por dois carrinhos, colaboram com os próprios Estados dos quais também são beneficiários. Mas o que pesou/pesa sobretudo na adesão dos banqueiros e outros muito ricos ao sionismo - e ela já vem desde o seu início - é, como diz, não se preocuparem em demasia com o que vão ganhar (ainda que haja sempre contrapartidas de ambos os lados, esta gente não dá ponto sem nó) mas muito principalmente com o que não iriam/irão perder.
Esqueci-me d'acrescentar algo no comentário acima, que reputo d'importante. O Muja disse que estava cansado de escrever, foi por isso que nada mais acrescentou. Compreende-se perfeitamente e nem necessitava justificar-se. O que deixou em letra de forma foi já de si bastante significativo. Tenha em mente que toda a sua argumentação política, além de inteligentemente exposta, vai d'encontro à verdade dos factos, tendo não só valor informativo mas também valor histórico. E justamente porque os tem não é para ser esquecida.
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