sexta-feira, maio 20, 2016

Alegria no trabalho da Gente

A revista (nova) Gente, do grupo editorial Impala, muito vista em antecâmaras de consultórios e salões de cabeleireiros, já por aqui também citada em algumas ocasiões e a propósito do alto nível jornalísticos dos seus profissionais ( dirigidos por um tal Gamboa), mostra na última edição esta capa apelativa:


Acicatado pela palavra "escândalo" e pela imagem condizente de José Sócrates comprei o pasquim, por um euro e quarenta, para ler de que matéria se compunha o escândalo.

Afinal, trata-se de uma pequena confraternização levada a efeito algures.A revista, exemplo ímpar do jornalismo caseiro,  não diz onde, exactamente, mas afirma que será "no local de trabalho, ou seja, numa das salas da secretaria das instalações do DIAP ( não confundir com DCIAP...) em Lisboa, no Campus da Justiça. Nem diz quando; nem porquê. Só o como e ainda assim do modo apresentado. Jornalismo ímpar, dizia? Mais que isso: revelador de imparidades. Foram contactadas as "partes interessadas" como manda o código deontológico que o tal Gamboa deve conhecer? Não consta nada...mas ainda bem que temos uma ERC que se calhar vai averiguar. Afinal, existe para quê? Para ver o trabalho de Sérgio Figueiredo na TVI no dia 13 de Dezembro do ano passado e encolher os ombros?

Uma das "chefes de secção" desse departamento de investigação penal publicou no "seu" facebook um video em que mostra tais preparos de dança de varão à roda de um cabide...enfim, gostos.

O problema com a notícia prende-se com a oportunidade da divulgação, o objectivo, o rigor informativo e a deontologia jornalística porque com a capa da revista vem associada a imagem destacada de José Sócrates.
E a que propósito surge tal imagem? Ora, porque o mesmo e os seus advogados ficaram aparentemente chocados com a cena macaqueada que lhes terá sido mostrada não se sabe por quem.
E em que circunstâncias é que se liga a cena à indignação dos ditos? Pois, pelo facto de a revista ter contactado o celebrado advogado Pedro Delille a propósito do despautério e que se mostrou então "chocado" com o que lhe contaram, dizendo que nem comentava, mas ainda assim referindo que nem queria acreditar no que lhe contavam...

Pedro Delille, hein? Pedro Delille, exactamente, o chocado.

E então qual a relação com José Sócrates? Mais nenhuma. Só essa. Nem sequer o ouviram...

Quem é que fez esta notícia? Foi esta Gente:


Como já comentei no caso Felgueirinhas, "já vale tudo".

Em tempo: soube por fonte certa que os factos cujas imagens se mostraram na Gente ocorreram em 2013. E que um eventual procedimento disciplinar está prescrito. Esta nova Gente não quis saber de tal coisa. 

5 comentários:

BELIAL disse...

Isto agora é assim: já não se pode estar descansado.

Uma porcaria que não presta para nada - é sacada por fdp e transformada em sodoma e gomorra.

Uma vingancinha soez e pérfida

Patético miserabilismo "justiceiro"...pqp...

BELIAL disse...

Pides, bufos e delatores, continuam por aí abundantemente - e à borla.

Por puro gosto fdp e hipócrita de lixar o próximo.

jkt disse...

Ainda é noticia esse Sócrates?

BELIAL disse...

Agora: que foi uma burrice pespegarem o video - foi.

Burrice leviana e parvinha.

Mesmo que fosse a terem relações sexuais em casa.
Logo se diriam que ao f... estão a f...o povo com os atrasos na justiça.
Em vez de f... deviam estar ao computador a f... processos parados.

Tudo iria melhor se Portugal fosse gerido pelo bes, banif, bpp, bpn - cujos zelosos dirigentes e submissos empregados tão bons resultados deram, sempre atentos, veneradores e obrigados

Ou um Portugal sonae.
Ah, um mundo soanae - "et in arcadia eg"o...

Luis disse...

Claro que aqueles estão chocados: é que eles não brincam em serviço. Quando vigarizam alguém é sempre de modo sério.
Assim, não admitem que alguém no período do carnaval e na hora do almoço possa fazer uma pequena brincadeira.
Fazem o papel de prostitutas a armarem-se em virgens ofendidas ... e chocadas.
Paciência. Eu é que estou deveras chocado com tanta hipocrisia destes advogados e do seu cliente

O Público activista e relapso