TSF:
O líder social-democrata afirmou ontem, sábado na Festa do Pontal, que nunca como hoje houve «tanta interferência política na justiça portuguesa».
Pedro Passos Coelho acusou também o Governo de ser responsável pelo maior «caos da justiça» de que há memória.
Uma acusação rejeitada pelo ministro da tutela, Alberto Martins que, em declarações à TSF, lamentou o que qualifica como uma «declaração gratuita» acrescentando, por isso, que Passos Coelho vai ter de provar o que disse.
«Não se podem fazer afirmações desta gravidade com um carácter gratuito e sem provas. Portanto é exigivel em nome da verdade democrática e do rigor que uma acusação deste tipo seja provada», declarou.
«O Governo respeita a separação de poderes que é um valor essencial do estado de direito e da democracia. A democracia não pode viver com acusações deste tipo», acrescentou o ministro da Justiça.
É muito simples e fácil até. Basta a Passos Coelho remeter Alberto Martins para as conclusões do processo disciplinar a Lopes da Mota. E se entender por bem, indicar-lhe as conclusões do despacho de arquivamento do Freeport.Talvez Alberto Martins em honra do pingo de vergonha que lhe resta, peça desculpa aos portugueses pelo anterior ministro da Justiça que tiveram e pelo primeiro-ministro que têm. É a única forma de se colocar à margem da cumplicidade objectiva.
Ainda pode fazer outra coisa: tentar compreender e explicar aos portugueses o significado daquele encontro, retratado na imagem acima, sobre uma pretensa cimeira para resolver problemas da justiça que deu em nada de nada que se visse. Foi em Setembro do ano passado, quando ainda não se sabia publicamente o que tinha acontecido no caso Face Oculta, mas os suspeitos já tudo sabiam acerca da vigilância de que tinham sido alvo.
Provavelmente, o episódio mais negro da Justiça portuguesa dos últimos anos, com o PS imiscuído até ao tutano. Afirmação gratuita? Então, Alberto Martins que ouça o teor das escutas telefónicas. Basta o que já foi publicado.
4 comentários:
... ou então, fazer uma viagem até Macau, à procura dum tal... FAX!!!
(eheheheh!)
Que instrumentos tem um grupo de cidadãos para meter estes tipos no banco dos réus?
José, acho que tem toda a razão, apenas com uma reserva: devemos deixá-los falar à vontade, pois a "lata" é tanta e as mentirolas são tão frequentes a propósito de tudo e de nada, que essa gente se "descai" frequentemente, deixando entrever verdades no meio das suas trapalhadas.
QUEM SÃO ESTES 4 FIGURÕES?AS FACES ESTÃO TÃO OCULTAS QUE NÃO CONSIGO FAZER A IDENTIFICAÇÃO.ORA COMO SABEMOS DEPOIS DO CASO PAULO P. AS FOTOS DEVEM SER DE MUITO BOA QUALIDADE SENÃO VAI TUDO PARA O ARQUIVO MORTO.
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