Atente-se nesta imagem da revista francesa Marianne, saída no último Sábado. "O crápula da República", poderia ser a tradução de acordo com o Larousse de Poche de 1971.
Poderia perguntar-se se alguma vez em Portugal algum jornal ou revista poderiam fazer um título de capa deste teor, com este primeiro-ministro que temos. A resposta é rotundamente negativa porque a densidade elevada de auto-censura o impediria. Resta saber porquê.
No interior o artigo de Jean-François Khan ainda é mais demolidor e numa entrevista de Guy Sitbon a Michel Rocard, o socialista de oposição, este diz que a revista se comporta como um actor político. Lembra alguém? Claro. Lembra os mesmos reflexos antigos e condicionados pelo respeitinho para com os políticos.
5 comentários:
Hmmm... independência económica, gera maior possibilidade de independência jornalística. Mas como já não me acredito na independência de nada, quem financia a Marianne? Só os leitores? Seria bom de mais.
Entretanto, o futuro dos jornais continua a desdobrar-se. Veja isto (é um leitor RSS de múltiplas fontes, mas com grande nível e cuidado colocado no design e usabilidade). De alguma forma acho que as publicações electrónicas podem atingir a independência que o papel já não consegue. Mas quem quer notícias descontaminadas tem de estar disposto a pagá-las. -- JRF
E EM PORTUGAL QUEM É O VOLEUR DE LA RÉPUBLIQUE?ALLONS ENFANTS DE LA PATRIE...
O José precisa destas etiquetas e o Mundo também: http://www.tomscott.com/warnings/. -- JRF
Viva, José!
Mas nada de exageros!
O senhor de lá poderá sê-lo... ou não; o senhor de cá nem sequer parecê-lo... ou sim.
Cumprimentos
Ruben Valle Santos
Já estava a revista fechada José!
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