Sol:
Miguel Relvas pediu a demissão do cargo de Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. O gabinete do primeiro-ministro já confirmou a notícia em comunicado e Relvas fará uma declaração às 16h30 na Presidência do Conselho de Ministros.
"O Gabinete do Primeiro-Ministro informa que o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, apresentou ao primeiro-ministro o seu pedido de demissão, que foi aceite. Em face desta situação, o primeiro-ministro proporá oportunamente ao Presidente da República a exoneração do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e a nomeação do seu substituto", lê-se numa nota à comunicação social.
Se a demissão se deveu ao caso da licenciatura, vou ali e já venho porque como o Relvas há resmas, a começar pelo retornado de Paris e o seu amigo de aventuras políticas e assalto ao poder ( e suas prebendas anexas) Armando Vara, o fantástico Vara do salto em triplo encarpado de robalos.
Relvas já devia ter saído há muito porque a vergonha não vinha apenas da licenciatura marada. No entretanto teve tempo para nomear a Ponte do rio "voltai!"
É isso que vai fazer: tratar da vidinha, no Brasil e algures.
Em França, pelo menos, há investigações. Aqui, as "razões de Estado" impede-as como impediu a investigação ao retornado de Paris.
Somos uma vergonha para a Europa, a vários títulos e este não é dos menores.
11 comentários:
Já foi tarde.
Mesmo assim, ainda deu para resolver alguns problemas dos amigos, como o espião da ventoinha.
Falta agora saber, a quantidade de fotocópias que vai levar consigo!...
Soneto dedicado ao Relvas
SONETO MAÇÓNICO - Manuel Maria Barbosa du Bocage
Conta-se que Bocage se iniciou numa Loja Maçónica de Lisboa cujo venerável era Bento Pereira do Carmo e orador José Joaquim Ferreira de Moura, deputados às Cortes de 1821 e 1823.
Assistiu durante algum tempo às reuniões da Loja, mas um dia entrou em ruptura com um irmão e em cólera escreveu este soneto que rasgou, mas alguém já tinha copiado, como aconteceu com muitos dos seus escritos.
O Doutor Macaco seria José Joaquim Ferreira de Moura que, na realidade, segundo contemporâneos, "tinha effectivamente uma physiognomia amacacada, e gaguejava algum tanto."
Turba esfaimada, multidão canina,
Corja, que tem por deus ou Momo, ou Baccho,
Reina, e decreta nos covis de Caco
Ignorancia daqui, dalli rapina:
Colhe de alto systema e lei divina
Imaginario jus, com que encha o sacco;
Textos gagueja em vão Doutor macaco
Por ouro, que promette alma sovina:
Circulo umbroso de venaes pedantes,
Com torpe astucia de maligna zorra
Usurpa nome excelso, e graus flammantes:
Ora mijei na sucia, inda que eu morra
Corno, arrocho, bambu nos elephantes,
Cujo vulto é de anões, a tromba é porra!
Interessante vai ser o comentário de Sócrates a esta demissão...
"Em França, pelo menos, há investigações"
AEhh
É tudo feito da mesma massa.
Aqui também andam fingir que investigam o VPN.
Corruptos investigar corruptos??
Podem de vez em quando lixar um da hierarquia mais baixa da máfia só para o povo analfabeto ficar com a sensação que há indícios de justiça.
Não deixa, contudo, de marcar a diferença em relação à outra licenciatura mediática.
Aqui parece-me que não fizeram de nós todos burros e vão-lhe retirar a licenciatura.
No caso de sócrates, os compadres, comadres e irmãos maçónicos trataram da coisa e não houve, portanto, quaisquer irregularidades...
quem vai contratar Relvas para comentador?
quem será o próximo bombo da festa?
Ao que isto chegou!...
Miserável comunicação à imprensa. Como se diz na gíria "futeboleira": "Relvas, igual a si próprio"
Importa também perceber, neste caso, qual o eventual papel de "encobridor" do ministro Crato.
Agora?...vai estudar Relvas!
O Relvas sai, mas o Comunista Vítor Gaspar fica.
« Rei posto, Rei morto... »
:)
Relvas já terá assegurado que casos como o Tecnoforma não cheguem a lado nenhum! Começou com as vigarices das falsas residências em Tomar para receber o subsídio de deslocamento quando era deputado e nunca o responsabilizaram por isso. Nem por nada. Num país civilizado gente como ele, Sócrates, Varas, Isaltinos, etc., já não teriam palco público.
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