sexta-feira, abril 12, 2013

O jornalismo tipo para quem é bacalhau basta, serve para isto...

Expresso online:

A actuação do Governo não parece convencer os portugueses: 60 por cento dos inquiridos na sondagem defendem que o Executivo de Passos Coelho não deve ir até 2015.

Apenas cerca de metade, 32,5 por cento, entendem que o Governo deve cumprir o seu mandato até ao limite estabelecido. 


Estudo de opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso e SIC, de 5 a 10 de Abril de 2013. Entrevistas telefónicas realizadas por entrevistadores seleccionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. 


Este resultado da sondagem é a consequência directa dos telejornais das anas lourenços, dos josés albertos carvalhos e das marias de são josé, na rádio pública.  E de toda uma plétora de comentadores avulsos que aqueles convidam para os seus jornais de notícias. Não há dia algum que os syryzas do BE ou os estalinistas do PCP não tenham antena aberta para dizer o que querem e pretendem. Mas não dizem tudo porque para o jornalismo caseiro tipo para quem é bacalhau basta, isso não interessa nada. Nunca lhes perguntam as alternativas reais que pretendem como medidas e contentam-se com proclamações propagandísticas para "mudar de políticas". É um chavão que serve para tudo e contenta este jornalismo pindérico.
´O PS do Seguro, do Sócrates e do Soares também querem o que a sondagem revela e pelas mesmas razões exclusivas: acesso ao pote de nomeações de apaniguados.Só e apenas.

A democracia em Portugal funciona assim: a oposição tem todo o tempo de antena, sem contraditório equivalente porque a Esquerda é dominante no país, principalmente nas tv´s.

45 comentários:

zazie disse...

Que a escardalhada é dominante e que andam assanhados já dei por isso.

Já dei até por mais- por andarem a provocar e a apontar quem não queira o chinfrim de "derruba".

Acho que nunca tinha recebido mails e provocações tão directas, inclusive de pessoas com quem nem tenho grande confiança, como agora.

Mesmo sabendo que eu nem voto; nem apoio e nem tenho tribo.

zazie disse...

E fazem a cabeça às pessoas, pois.

De modo militante, fingindo que é informação.

E o mais incrível é que isso funciona até em pessoas que nem são burras e que era suposto terem a experiência do que é a dita alternativa.

Não sei. Acho que é o histerismo. Lembro-me do histerismo abrilista e tenho pavor.

Floribundus disse...

tanto quanto sei e me recordo este tipo de sondagens (semper idem) não é fiável por ser 'produzido' no gol e no largo do rato

dizia-se que saia da gaveta sempre que alguém ordenava

o povo é ignorante, mas não tanto

zazie disse...

Não sei, Floribundus.

Não tenho informação de sondagens.

Mas tenho opiniões de quem não é estúpido e que até detestavam o Sócrates, que me surpreenderam.

Floribundus disse...

Cara Zazie
vi como se fabricam estas sondagens.

o zé polvinho é como os cataventos.

no entanto o ps tem sempre 1,5 milhões de votantes
e 2 milhões de esquerdistas vivem à custa da direita

o que me assusta é a dívida que impedirá o desenvolvimento por muitas décadas

pelo facebook do vice do cds-pp percebi o ataque ao tc que ouvi ontem ocasionalmente

estamos num circo onde 'o mais pequeno descuido pode provocar a morte do artista', neste caso do contribuinte

silviasantos2323 disse...

A ser verdade o que se diz neste blog de um conhecido oficial reformado da marinha de guerra, os juizes do TC terão sido "aliciados" com um belo "docinho" dado préviamente à classe dos juizes reformados, para deixarem passar a contribuição extra de solidariedade.
Se isto é verdade

http://nrpcacine.blogspot.pt/2013/04/pois.html

o TC não sai lá muito bem disto tudo...

Manuel disse...

615 em 1234 representam 50%. a vontade em obter números maiores é tão grande que nem contabilizam a "abstenção".

Floribundus disse...

lido num blogue
«Vá lá, Dr. Merdiavélico Soares, vá lá mudar a fralda.»
nem toda a esquerda o leva a sério

Kaiser Soze disse...

Achar que o resultado das sondagens se limita e ter como progenitores jornalistas e comentadores/políticos de esquerda é...vamos chamar-lhe "visão limitada".

Unknown disse...

Na verdade, José, assiste-se ao adernamento politicamente correcto dos media no desprezo a alguns valores fundamentais da democracia, em favor da agenda de esquerda e do seu branqueamento que passa a ideia que existem uns homens maus que nos castigam sem motivo e que merecem ser linchados. Na verdade o jornalismo português avança por caminhos ignotos e isso é bem visível. Quem não pensa segundo os cânones de certa militância política é proscrito ao arrepio de qualquer fundamento que orienta a boa prática jornalística.

josé disse...

Kaiser:

O sentido comum de uma maioria, numa sociedade mediática em que as notícias aparecem sempre condicionadas do modo exposto, que outra explicação pode ter?

O pensamento e reflexão individuais dos entrevistados da sondagem?
Acha mesmo?

josé disse...

É o mito de Panurgo no seu melhor exemplo.

Kaiser Soze disse...

José:

Acredito que uma multidão é ou pode ser estúpida mas que os indivíduos que a compõe, na sua maioria, não o são.

O que me faz discordar daquilo que escreveu não é que tal esteja errado, é apenas limitado.
Não é possível desligar esta opinião pública de fracassos como a TSU e do falhanço (quase semanal) do OE, não apenas no que concerna ao Constitucional mas às próprias previsões...e aos Relvas desta vida, por exemplo.

Mas este não é um problema seu, hoje em dia, nas televisões como nos comentários como nos blogs tudo é polarizado e monocromático.
Não é defeito, é feitio...

josé disse...

"fracassos como a TSU "

Por sinal este é um bom exemplo para o que pretendia dizer.

O tal fracasso da TSU ocorreu porquê, exactamente?

Resumindo: por causa da campanha mediática só e apenas. A tal campanha dos do costume que pegaram nesse acrónimo e lograram transformá-lo num conceito diabólico.

A maior parte das pessoas que responderam na sondagem, aposto que nem sabem o que é ou significa a TSU mas acreditaram piamente naquilo que lhes foi veiculado pelos media que apontei.

E nem é preciso dizer que não houve qualquer contraditório nessa altura que permitisse ao governo que explicasse devidamente o que significava tal coisa ou que alternativas se colocavam.

É costume dizer que foi esse o ponto de viragem da opinião pública contra o governo e foi.

E porquê? Por causa dessa manipulação que veio dar alguma consistência concreta para que as pessoas se manifestassem sem razão senão a genérica contra a crise etc.

Essa manipulação que a partir daí se intensificou não dá qualquer crédito a medidas do governo partindo logo para a audição dos comunistas e do BE.

Os socialistas, se fossem poder, fariam isso ou muito pior porque não têm alternativa. Em França, a ilusão socialista já lá vai. E por cá o PS atrelou-se ao protesto porque tal lhe rende votos.

O PS no governo, em seis meses, levava-nos à bancarrota certa se fizesse o que promete.

Portanto, a conclusão é esta: as pessoas gostam de ser enganadas porque têm pânico do futuro que a Esquerda lhe preparou. Só a Esquerda.

josé disse...

Os media são assim porque os que os dirigem são um grupo de pindéricos intelectuais e pessoais. Lamento mas é mesmo isto que penso.

josé disse...

Não têm classe nenhuma. Comprei hoje o Le Nouvel Observateur que tem como tema A Esquerda armadilhada pelo dinheiro.

COnto ler e comentar.

josé disse...

Os media em França não são como aqui. Isto aqui é horrível.

zazie disse...

Mas eles não têm aquela sentido de força da palavra que a escardalhada tem.

Não se ouve uma boa explicação pública.

E, na altura da TSU, tiveram medo.

Voltaram atrás porque os capitalistas mandaram voltar atrás.

Não foi o povão que veio para a rua.

O povão leu os jornais, fabricou-se um papão sem se explicar e depois veio o outro que já estava condenado à partida por ser da Goldman Sachs.

Por ser onzeneiro- ainda que os pascácios escardalhos nem consigam assumir que é isso mesmo que pensam.

Era crime de ódio a minoria, se o dissessem com todas as letras.

zazie disse...

Mas o José tem razão.

No outro dia foi literalmente este o exemplo que me deu uma pessoa conhecida.

Uma pessoa com quem nunca na vida falara de política.

E ele é qeu tomou a iniciativa dos desabafos anti-capitalistas.

E o discruso foi este.

Fiquei parva. E fiquei porque ele é erudito. Não estou a brincar- sempre o tive por pessoa com grande intelecto.

Mas a ideologia é tramada.

zazie disse...

Portanto, se uma pessoa que nada tem de burro, tem informação pelos jornais e acaba a dizer isto- com os mesmíssimos exemplos daquilo que nem compreendeu- por fantasmas; imagine-se como não será na média- na maioria.

zazie disse...

E sim, têm pânico do futuro e o pânico tem uma longa história por cá.

Eu acho que está no inconsciente.

Os únicos momentos de lucidez contrária, onde o temor foi inverso, vão longe e já foram camuflados pelo discurso oficial.

Já ninguém se lembra do temor do que poderia ser o tal "modelo alternativo" o socialista que ainda está na Constituição.

E agora dizem que nem era bem assim; que foi efeito da festa, foram apenas excessos naturais. E nunca seria como nos outros lugares.

Porque nunca foi. Porque nunca viveram os seus sonhos. Mas deviam ser obrigados a vê-los ao espelho- a contarem o que querem. A explicarem onde leva o tal modelo alternativo e anti-capitalista.

Kaiser Soze disse...

A TSU falhou porquê? Porque era uma medida parva e desconexa, um pouco à imagem da ideia de resgatar o Chipre com base nos depósitos bancários.

O Mundo não se passa numa folha de Excell porque, se se passasse, tudo estaria já resolvido.

No Goldman Sachs, já que de tal se falou (e seria útil saber-se alguma coisa sobre esse banco. Há razões factuais para que, hoje em dia, pertencer ou ter pertencido a esse banco seja cadastro) é indiferente quanto se paga de IVA na restauração.

zazie disse...

Eu falei do António Borges.

Tudo o que ele diz nem é sequer ouvido porque o fantasma já foi construído- é o onzeneiro da Goldman Sachs.

Há-de ter sido ele que andou a jogar a grécia na roleta.

É literalmente isto que se diz.

zazie disse...

Portanto, como o simples facto de se associar ao um banco, dá cadastro, os motivos e razões apresentadas nem são para ouvir-

E não foram. E algo me diz que ele tinha razão.

Não por ter sido da Goldamn ou por nada. Pela questão em si mesma.

E só compreendi isso mais tarde. Porque foi o pânico primeiro. Foi o histerismo mediático que abafou tudo.

Kaiser Soze disse...

A Goldman Sachs jogou a Grécia no roleta, se foi o Borges ou não, desconheço.

O Borges é um iluminado incompreendido pela turba, coitado, por isso lhe tem tanto ódio...

zazie disse...

As pessoas passaram de uma ignorãncia colectiva acerca dos simulacros financeiros para a ideia que sabem tudo e que basta decalcar essa suposta sabedoria internacional para qualquer coisa caseira.

zazie disse...

É o homem de palha para o fantasma que agora vendem como explicação para tudo- a crise internacional por causa da finança- da banca.

É esta a única explicação que conseguem alinhavar.

zazie disse...

O perigo vem de lá de fora- é internacional- é da banca; quem for contra a banca e a finança tem a chama da esperança.

É os panurgos bem que a erguem, como disse o José.

A fuga é de lemming.

josé disse...

O Borges tem uma ideia e não foi ainda demonstrado que está errada. Pode estar, mas não se sabe.

A ideia de esquerda, essa está experimentadíssima: dá sempre buraco grande.

Isto será difícil de entender porque se criaram mitos em que as pessoas preferem acreditar.

O Goldman Sachs é um instrumento de rapina, mas é foi o sistema capitalista que o engendrou, particularmente os judeus do FED e antes dele, o onzeneiro-mor, que desregulou o sistema, o Greenspan.

isto é o que se pode saber pelos filmes sobre a crise e como começou.

A partir do momento em que estamos nela temos que sair contando com isso, não é fustigando sempre os tais onzeneiros. Temos que os parar mas não é por milagre ou mézinha esquerdista porque tal só vai provocar o caos.

zazie disse...

Mas reconheço que ninguém consegue explicar nada como deve ser.

Não sabem.

Como a natureza tem horror ao vácuo, aquilo que não é explicado por um lado, é ocupado em duplicado pela propaganda que tem sempre explicações e batuques galvanizadores de encomenda.

zazie disse...

Não fle nos judeus.

Eu, quando so quero provocar, também digo isso- foi coisa de onzeneiro, está na massa do sangue dos pencudos do FED.

Ficam atrapalhados. Nem sabem se me hão-de atacar por crime de ódio e preconceito anti-semita, se dar uma palmada nas costas, sem ninguém ver

":O)))))

josé disse...

Os Goldman Sachs apostaram na crise grega depois de lhes emprestarem dinheiro por força de um mecanismo que não era segredo: os cds. Os instrumentos de garantia contra a própria crise.

É idêntico ao que os bancos fazem quando emprestam dinheiro e fazem um seguro para se algo correr mal não perderem com isso. Depois inventaram um sistema em que pelo jogo dos resseguros passaram a ganhar a dois carrinhos. Tipicamente onzeneiro e judeu. Ganhar com o empréstimo e ainda com a perda.

Mas foi um risco que assumiram porque poderiam ter azar como teve o Lehman.

josé disse...

O sistema é isto. Quem não gosta do sistema que o mude ou revolucione.

Haverá quem? Talvez só com uma guerra.

josé disse...

O sitema colectivista que agora voltam a defender, esse, é o marasmo e o horror do gulag. Tal como o nazismo.

Kaiser Soze disse...

O azar do Lehman foi outro.
Por algum motivo teve um destino tão diferente da AIG.

Mais uma vez, outra história...

josé disse...

"Ninguém sabe nada". Claro que é isto e que o rei vai nu.

COmo não sabem mas têm medo de assumir essa ignorância porque perderiam o sentido de ser, inventam.
E é dessas invenções que vamos vivendo. A do Gaspar é uma delas, mas até agora tem alguma lógica.

Haverá outras mas nunca no sentido de se evitar de pagar o que se deve porque tal, com este sistema, gera caos.

O sistema capitalista, com estes financeiros a mandar e a estabelecer ratings tramou-nos.
Não temos alternativa, a meu ver e o Gaspar sabe que a solução dele pode resultar. Mas pode também não resultar e o tipo não sabe.

josé disse...

Sobre o Lehman li o Too big to fail e a ideia com que fiquei foi a exposta: correu mal porque apostaram mal.

josé disse...

E apostaram mal nos derivados.

Kaiser Soze disse...

Uma coisa que tenho vindo a pensar é que a ideia iluminista de gente culta se foi perdendo em benefício da especialização específica (é um pleunasmo consciente).

A incapacidade de um pensamento multidisciplinar, conscientemente promovido, impede, por exemplo, o Gaspar de entender questões sociológicas que afectam, directamente a economia, e tipos de Esquerda de entender que a economia afecta directamente a sociedade.

Como cada um apenas vê o seu quintal, estamos todos lixados com F.

Kaiser Soze disse...

A ideia com que fiquei do que tenho visto e lido em relação ao Lehman é que, por um lado, era o banco que mais sombra fazia ao Sachs e que, por outro, que a queda da AIG era uma machadada talvez demasiado forte para o Sachs aguentar.

...e quem decidiu o resgate foram, tadam!!!, executivos do Sachs.

josé disse...

E porquê? Porque o Goldman perderia muito com a falência, por causa do tal jogo de apostas.
O casino estava instalado e eram todos jogadores.

Kaiser Soze disse...

Exactamente.
As apostas erradas não foram um exclusivo Lehman.
Uns foram filhos da mãe e os outros...

josé disse...

os outros foram mais espertos. Eram da mesma tribo mas tinham mais pedalada.

josé disse...

Judeus, todos.

josé disse...

Nada tenho contra os judeus. Isto é apenas um facto.

A minha cultura é judaico-cristã e não a renego.

O Público activista e relapso