domingo, maio 11, 2014

A liberdade fictícia de uma servidão

 Citação tirada daqui:

Em declarações aos jornalistas depois de proferir a conferência inaugural do oitavo festival Literatura em Viagem, em Matosinhos, na qual abordou "três tipos de viagens e três tipos de liberdades" que as acompanham, José Sócrates disse que a libertação que hoje sente "é a de quem teve responsabilidades e agora não tem".
"E é uma liberdade muito especial essa, que é a liberdade de apenas respondermos perante nós próprios. Durante 30 anos estive muito condicionado pelas responsabilidades que tinha. Agora não. Tenho essa estranha e doce liberdade de responder apenas perante mim próprio e não tenciono desfazer-me dela tão cedo. (...) Sinto-me muito feliz assim", disse o antigo primeiro-ministro.
Durante a sua intervenção ao lado do presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, e perante uma sala quase cheia que incluía o atual vereador da Câmara do Porto Manuel Pizarro, Sócrates estabeleceu o paralelo entre o ato da viagem e a política, sublinhando que "ação política é lidar com o desconhecido" antes de explicar três perspetivas de liberdade: a suspensiva, a de rutura e a de renúncia.
"A política serviu sempre para ambicionar ir mais além, ambicionar transpor aquilo que conhecemos. Pobre do político que não tem imaginação", afirmou o antigo governante, que lançou, no ano passado, "A Confiança no Mundo -- Sobre a Tortura em Democracia".
Na sequência da abordagem sobre os três tipos de liberdade, José Sócrates relatou a história de como "descobriu" a obra do poeta Arthur Rimbaud, quando numa viagem num fim de ano ao deserto argelino.

Repare-se: este indivíduo que continua inenarrável, agora - "há pouco tempo"-  descobriu a poesia de Rimbaud como uma revelação e usou-a para emoldurar a participação no aludido festival.
Este homosexual preterido pela mãe,  foi agora descoberto por este, aqui citado,  inenarrável que um dia destes descobre Verlaine ou Apollinaire e a Pont Mirabeau por onde coule la Seine.
É um mundo de poesia onde não cabem perguntas simples e directas como esta: onde é que este inenarrável vai buscar rendimentos para auferir daquela "liberdade"? Por conta da Octopharma? Se for, como anunciaram os antigos apaniguados, é pouco e mais uma vez uma tremenda mentira: ninguém é livre, trabalhando por conta de uma multinaciuonal do sangue que lhe paga em função de cargos políticos anteriormente exercidos. A não ser que mesmo isto seja uma aldrabice e afinal a liberdade é doutro género que não sabemos.
É tão simples quanto isso.

9 comentários:

muja disse...

Realmente, imaginação não falta a esse biltre.

E eles lá vão, lamber-lhe as botas...

E tudo descrito em abortês porque é, de facto, a única linguagem adequada aquela gente....

muja disse...

*àquela

JC disse...

Como é que um indivíduo tão mal-formado, tão aldrabão, tão incompetente, como este inenarrável conseguiu conseguiu subir tão alto na vida politica?
Os militantes do PS, que devem ser os que o conhecem melhor, como é que o elegeram secretário geral do partido, sabendo o traste que ele é?
E como é que depois do que fez ao País, continua na crista da onda, a dizer as maiores barbaridades sem que ninguém o encoste à parede?
O único que o fez, o Rodrigues dos Santos, pelos vistos foi afastado, pois que deixou de o entrevistar... E ainda não ouvi nenhum comentário sobre esse afastamento...

Unknown disse...

Constituímos, enquanto povo, o caldo de cultura ideal para a promoção de todo e quaquer vigaristazeco de feira
Este reles bicharel é um dos exemplos que por aí abundam.

Floribundus disse...

'não estou aqui para enganar ninguém !
não custa 10, não custa 5
.... blá blá'

muja disse...

Não mais que os outros...

A nossa lobotomia é que foi pior.

Mas isto há-de mudar. Tem de mudar.

Não bem que sempre dure nem mal que se não acabe.

Zephyrus disse...

Há uns anos foi fotografado a ler Gore Vidal. Agora descobre Rimbaud. Para o ano estará a ler Genet...

Mas saiba que quem nos Governa também tem «passados»...

lusitânea disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lusitânea disse...

nosso grande africanizador está em toda a parte como o Jeová...até na destruição da PT!

O Público activista e relapso