A RTP3 pela voz de Ana Lourenço comemorou a efeméride dos 50 anos do Código Civil, circunscrevendo o tema ao assunto da mulher e a diferença entre o tempo actual e o de então, com ênfase na discriminação das mulheres em relação aos homens.
Para comentar o tema convidou um professor de direito de família e...Cândida de Almeida, agora no STJ e que falou da dificuldade em ser magistrada nesse tempo de discriminação feminina.
Enquanto falava reparei que levantava um pouco o lábio superior do lado direito, ao mesmo tempo que piscava intermitentemente o olho do mesmo lado, fazendo rebrilhar a tonalidade das rosáceas da face, demasiado esticadinhas e polidas para a idade da dita.
Enfim, nada mudou em 50 anos e afinal aparecem a falar em discriminações. A natureza é o que é, sendo que a das mulheres não mudou nada de nada. E a prova vi-a agora mesmo.
A ironia do destino é essa: não há código que altere a essência feminina. Podem exercer as profissões todas, ganhar o mesmo ou mais que o resto continua tudo igual. E ainda bem.